sinais depressão

Estômago vs cerébro: como a alimentação influencia na depressão?

As pessoas enxergam facilmente a relação entre deficiências nutricionais e doenças que atingem o corpo. Mas poucas enxergam a conexão entre a forma como comemos e os sinais da depressão. A doença é imediatamente associada a emoções e a processos químicos. Mas a verdade é que a barreira entre o físico e o mental não existe. A relação entre o que comemos e sentimos é bem mais direta do que poderíamos imaginar.

 

Sabia, por exemplo, que o intestino comporta 90% dos receptores de serotonina do corpo? Uma pesquisa, realizada pela psiquiatra nutricional formada em Harvard, Dra. Uma Naidoo, comprovou isso.

 

A serotonina é um neurotransmissor responsável por estabilizar o humor, tendo relação direta com sentimentos de bem-estar. Não é à toa que muitos a conhecem como sendo o hormônio da felicidade. Então, já que o intestino conta com 90% dos receptores de serotonina do corpo, fica bem mais fácil ver como tudo o que a gente come afeta a maneira como pensamos e nos sentimos.

 

Percebemos então que devemos cuidar bem da nossa alimentação para cuidar também da nossa mente. Mas quais alimentos são benéficos e quais precisam ser evitados? Vejamos a seguir.

Quais alimentos fazem bem para o nosso cérebro?

Outra pesquisa, publicado em 2017 na revista BMC Medicine, nos ajuda a ter uma ideia. Nessa pesquisa, 166 indivíduos com depressão receberam aconselhamento nutricional para que tivessem uma dieta mais saudável. Eles foram acompanhados durante 12 semanas, com uma dieta focada em alimentos frescos e integrais, ricos em nutrientes. Alimentos processados, doces e frituras, por outro lado, foram limitados.

 

Durante esse período de tempo, os pesquisadores comprovaram que os sinais de depressão dos participantes, incluindo humor e ansiedade, melhoraram consideravelmente. Provando, mais uma vez, que a alimentação pode ser uma estratégia eficiente para o tratamento da doença.

 

A Dra. Naidoo também nos explica um pouco mais por que certos alimentos são bons e outros não. Nosso intestino, junto com a serotonina, possui bactérias “boas” e “ruins”. As bactérias boas diminuem a inflamação no corpo e protegem o cérebro da depressão, ansiedade e outras doenças.

 

Ela esclarece que essas bactérias não podem viver sem fibras. Por isso, é indispensável a ingestão de vegetais, frutas, legumes, sementes ou grãos integrais.

 

Mas também há a opção de alimentar as bactérias ruins. E o que elas mais gostam, claro, é o açúcar, farinha branca, carne processada, adoçantes artificiais, estabilizantes e espessantes. Alimentar demais as bactérias ruins, com uma dieta rica em gordura e açúcar, causa inflamação. A inflamação, por sua vez, aumenta os sinais de depressão e muitas outras doenças, como intestino permeável, ataque de pânico e erupções cutâneas.

 

A boa notícia que todas essas pesquisas nos dão é que podemos controlar o que comemos. Isso significa que somos mais do que capazes de influenciar a maneira como nosso estômago/intestino e cérebro se relacionam.

 

Por isso, nós reunimos 5 receitas para te ajudar a alimentar o tipo certo de bactérias do seu intestino. E consequentemente te ajudar a melhor lidar com os sinais da depressão. Confira abaixo.

5 receitas saudáveis para diminuir os sinais da depressão

Antes de mais nada, gostaríamos de fazer uma sugestão para você. Tente trocar uma refeição por dia com alto teor de açúcar por receitas como as indicadas abaixo. Na próxima semana, você troca duas refeições. Assim vai se acostumando aos poucos a ter hábitos mais saudáveis que ajudam a diminuir os sinais da depressão.

 

Hora de começar!

Café da manhã: Sanduíche de abacate

Como já dissemos, a farinha branca não é boa para o cérebro. Então nada de pão branco. Nossa receita usa pão de fermento porque o processo de fermentação é perfeito para as boas bactérias intestinais. Além disso, o abacate é uma ótima fonte de magnésio.

 

Ingredientes:

  • 2 fatias de pão de fermento (ou pão de centeio)
  • 1 abacate
  • 1 colher de sopa de suco de limão natural
  • sal
  • 1 colher de chá de azeite extra virgem prensado a frio
  • pimenta em flocos (opcional)

 

Modo de preparo:
Corte o abacate e o coloque em uma tigela. Acrescente o suco de limão e o sal. Amasse tudo com um garfo. Espalhe o purê de abacate no pão. Decore com flocos de pimenta e azeite.

Café da manhã: Granola

Uma maneira perfeita de garantir a ingestão diária de nozes e sementes é comer granola feita por você mesmo no café da manhã. Ótimo para lidar com sinais de depressão.

 

Ingredientes para 4 porções:

  • 3 colheres de linhaça
  • 3 colheres de sopa de sementes de girassol
  • 3 colheres de sementes de abóbora
  • 1 colher de sopa de psyllium (uma semente rica em fibras)
  • 3 colheres de sopa de frutos oleaginosos variados (por exemplo, amêndoas, avelã ou nozes)
  • 3 colheres de sopa de frutos secos (como mirtilo, framboesa e airela)
  • 2 colheres de chá de canela em pó
  • 3 colheres de sopa de coco ralado SEM AÇÚCAR (opcional)

 

Modo de preparo:
Ligue o forno a 180 °C. Pique os frutos oleaginosos, misture com as sementes e distribua sobre uma assadeira. Asse por 8-10 minutos. Mexa a cada minuto. Por fim, deixe a granola esfriar e sirva com kefir (uma bebida fermentada) ou iogurte sem açúcar.

Almoço/jantar: Omelete

 

Ingredientes para 4 porções:

  • 1 colher de sopa de azeite extra virgem
  • 2 dentes de alho
  • 4 mãos-cheias de espinafre
  • folhas de manjericão
  • 6 ovos orgânicos
  • 50 ml de azeitonas picadas
  • 100 gramas de queijo feta em cubos
  • 2 tomates picados
  • sal marinho
  • pimenta preta

 

Modo de preparo:
Aqueça o azeite em uma panela e adicione o alho. Quando o alho estiver levemente corado, coloque o espinafre e as folhas de manjericão. Cozinhe por um minuto. Bata os ovos, as azeitonas, o queijo feta e os tomates. Adicione a mistura à panela e cozinhe até que os ovos tenham uma textura firme. Acrescente sal e pimenta.

Almoço/jantar: Batata doce com acelga

 

Ingredientes para 4 porções:

  • 4 colheres de sopa de azeite extra virgem
  • 4 batatas doces descascadas
  • um pé de acelga
  • sal
  • 2 dentes de alho
  • 100 gramas de nozes
  • sementes favoritas à gosto (opcional)

 

Modo de preparo:
Aqueça o forno a 175°C. Corte as batatas-doces ao meio e coloque-as em um recipiente untado com azeite. Asse as batatas-doces por cerca de 45 minutos. Ferva a acelga com sal por cerca de 20 segundos. Pique o alho e refogue em uma panela com azeite. Adicione a acelga à mistura de alho. Toste as nozes em uma frigideira. Retire a assadeira do forno. Coloque a mistura sobre as batatas-doces grelhadas. Se quiser, coloque as sementes sobre o prato finalizado.

Biscoitos de chocolate

Por último, não poderia faltar a sobremesa. Você sabia que os flavonoides (compostos antioxidantes, antivirais, antibacterianos e anti-inflamatórios) do cacau são muito bons para o cérebro? Então fique de olho para comer chocolate com mais de 70% de cacau para ajudar a tratar os sinais de depressão! Vamos à nossa receita.

 

Ingredientes para 6 biscoitos:

  • 20 gramas de chocolate amargo (mais de 70% de cacau)
  • 50 ml de manteiga de amêndoa
  • 50 ml de manteiga de amendoim
  • 2 colheres de cacau
  • 1-2 colheres de sopa de mel orgânico
  • meia colher de sopa de água
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • uma pitada de baunilha em pó

 

Modo de preparo:
Aqueça o forno a 175°C. Misture todos os ingredientes, exceto o chocolate amargo. Pique o chocolate em pedaços grandes e acrescente à massa. Molde a massa em biscoitos, com 1 cm de espessura. Coloque os biscoitos em uma assadeira e leve ao forno por cerca de 10 minutos.

O que achou das receitas? Parecem super gostosas, não acha? Assim você pode tratar melhor os sinais da depressão e ainda comer bem e de um jeito saudável! Confira nosso blog Um Guia Facilmente Digerido Para Dieta E Depressão para mais sugestões.

Mas não faça mudanças radicais. Comece aos poucos. Isso é muito importante para se manter firme!

depressão homens

Como a depressão age nos homens?

Os sinais da depressão em homens podem ser diferentes daqueles mostrados pelas mulheres. A tristeza é o principal sintoma para os dois lados. Mas o que poucos sabem é que a depressão nos homens também pode induzir à raiva, comportamentos agressivos e consumo de álcool em excesso. Em outras palavras, ela muitas vezes é confundida com outro tipo de problema.

 

Não é à toa que muitos homens podem ter depressão não diagnosticada. Apesar de estudos demonstrarem que a doença é mais comum em mulheres, a quantidade de homens que comentem suicídio é maior. Afinal, além da diferença de sintomas, eles são menos propensos a falar sobre o assunto. Consequentemente, são menos propensos a procurar tratamento.

 

Por isso é tão importante entender que os sintomas da depressão nem sempre são os mesmos em homens e mulheres. A mente é moldada de diferentes formas em diferentes realidades, o que faz com que raramente tenhamos uma resposta parecida diante de mudanças, sejam elas internas ou externas.

 

Diante disso, a conscientização acaba sendo o primeiro passo para a recuperação.

Sintomas de depressão comuns em homens e mulheres

Antes de mais nada, precisamos ter em mente alguns dos principais sintomas de depressão que são compartilhados entre homens e mulheres. Eles incluem:

 

  • sentir-se triste, com vontade de chorar, para baixo, culpado ou vazio;
  • deixar de sentir prazer em atividades que antes eram prazerosas;
  • mudanças de apetite ou peso;
  • falta ou excesso de sono;
  • ficar agitado ou cansado;
  • ter problemas para manter a concentração.

 

Mas as pessoas não necessariamente sentem todos os sintomas citados. Além disso, como já sabemos, alguns deles afetam mais os homens do que as mulheres. As razões para isso podem ser diversas: genéticas, hormonais, bioquímicas ou sociais.

 

Dito isso, vejamos como a depressão age nos homens com mais detalhes abaixo.

Sinais comportamentais de depressão em homens

O comportamento de homens e mulheres com depressão podem ser diferentes. Vimos brevemente que o excesso de álcool e a agressividade são uma tendência.

 

Existe a teoria de que essas mudanças comportamentais ocorrem como resultado de homens tentarem mascarar a depressão. Essa tentativa, por sua vez, pode fazer com que os homens apresentem comportamento agressivo ou autodestrutivo. Algo plausível se levarmos em consideração as expectativas que normalmente existem sobre eles, especialmente no que se refere à “masculinidade”.

 

Listamos as mudanças comportamentais possíveis a seguir:

  • consumo maior de bebidas alcoólicas;
  • consumo de drogas;
  • fuga de momentos com a família e de sociabilidade em geral;
  • obsessão com o trabalho, a ponto de não fazer pausas adequadas;
  • dificuldade em acompanhar o trabalho ou responsabilidades familiares;
  • atitude mais controladora ou abusiva nos relacionamentos;
  • envolvimento em comportamentos de risco, como jogos de azar ou sexo inseguro;
  • interesse menor em fazer sexo e problemas com o desempenho sexual;
  • tentativa de suicídio (em razão da pouca procura por tratamento).

Sinais emocionais de depressão em homens

A tristeza é um sintoma comum em mulheres com depressão. Mas é ainda mais comum que homens não se sintam à vontade para expressar claramente essa emoção. Afinal, existem expectativas sociais diferentes sobre como os dois se expressam. Sendo assim, alterações no estado emocional podem acontecer de outras maneiras, já que muitos homens temem ser julgados ou criticados.

 

Os primeiros sinais de depressão em homens pode incluir:

 

  • raiva;
  • frustração;
  • agressividade;
  • irritabilidade.

 

Vale dizer, ainda, que para o homem falar sobre mudanças de humor é mais difícil do que se essas mudanças forem físicas. E já que a doença para eles pode apresentar sintomas emocionais fora do comum, muitas dessas emoções parecem irrelevantes. Mas agora sabemos que todas elas são importantes e devem ser consideradas. Raiva, frustração, agressividade e irritabilidade também são sinais de depressão.

Sinais físicos de depressão em homens

A relação entre mente e corpo é íntima. Por isso, ainda que a depressão seja uma condição que afete a saúde mental, ela também afeta o físico. Homens com depressão podem experimentar:

 

  • dores de cabeça;
  • aperto no peito;
  • dor nas articulações, membros ou costas;
  • problemas digestivos;
  • cansaço;
  • dormir pouco ou em excesso;
  • sentindo-se inquieto ou agitado;
  • comer pouco ou em excesso;
  • perda de peso não intencional.

 

Como a depressão afeta as substâncias químicas do cérebro, sintomas como esses são possíveis. A doença altera os níveis de serotonina e norepinefrina, que são mensageiros cerebrais que controlam a dor e o humor. Como resultado, caminhos de células cerebrais compartilhados podem ligar depressão e dor.

Quando consultar um médico

Identificar os sintomas discutidos neste blog, seja em você mesmo ou em outra pessoa, pode indicar que você ou ela está com depressão. Mas é essencial consultar um médico. Somente o diagnóstico e tratamento adequados podem auxiliar alguém, homem ou mulher, a superar a doença. Então não hesite, procure ajuda.

mindfulness

Mindfulness: como a meditação ajuda na depressão

 

Mindfulness: como a meditação ajuda na depressão 

 

A meditação mindfulness é uma prática que tem ganhado cada vez mais atenção nos últimos anos como uma ferramenta eficaz no tratamento da depressão. A depressão é uma doença mental que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e pode ter um impacto significativo na qualidade de vida. 

 

Embora existam várias formas de tratamento, muitas pessoas buscam opções naturais e não-invasivas para aliviar os sintomas desse transtorno, e a meditação mindfulness é uma das opções mais promissoras.

 

O que é mindfulness?

 

Mindfulness, que poderia ser traduzido como “atenção plena”, é a prática de meditação que consiste em se concentrar no momento presente. Dessa forma, é uma das principais técnicas utilizadas para reduzir o estresse, melhorar o sono, aumentar a concentração e diminuir a ansiedade. Todos esses benefícios são muito importantes no tratamento do transtorno.

 

A ideia da meditação Mindfulness é treinar a mente para se concentrar no aqui e agora, sem se preocupar com o passado ou o futuro. Essa prática auxilia na redução de ansiedade e estresse, além de aumentar a sensação de calma e equilíbrio, já que essa meditação envolve a realização de exercícios de respiração e de visualização, bem como a focalização da atenção na experiência sensorial presente.

 

Como a meditação mindfulness pode ajudar na depressão?

 

Essa prática de meditação oferece diversos benefícios, e realizá-la durante 10 minutos por dia pode auxiliar na prevenção de recaídas na depressão após um período de estabilidade. 

 

Em 2016, um estudo da Jama Psychiatry mostrou que pacientes que praticam a meditação mindfulness possuem um risco significativamente menor de voltarem a estados depressivos. Portanto, esse exercício é essencial para quem busca tratar a saúde mental de forma segura e eficiente. 

 

Existem vários mecanismos pelos quais a meditação mindfulness pode ajudar a aliviar os sintomas da depressão: a prática regular de meditação ajuda a melhorar a autoestima, reduzir o estresse, aumentar a resiliência, melhorar a qualidade do sono e diminuir a ansiedade. Isso pode ter um efeito positivo no humor e na capacidade de lidar com os desafios do dia a dia. 


Além disso, a meditação mindfulness pode ajudar a melhorar a regulação emocional. Muitas pessoas com depressão lutam para lidar com emoções negativas, o que pode levar a um ciclo vicioso de pensamentos negativos e emoções. Nesse sentido, esse exercício auxilia o paciente a construir a consciência do momento presente e manter longe os pensamentos destrutivos.

 

 Quando estamos deprimidos, muitas vezes estamos presos em pensamentos sobre o passado ou o futuro, e nos sentimos impotentes para mudar nossa situação atual. O mindfulness nos ensina a prestar atenção ao que está acontecendo atualmente, sem julgamento ou crítica. Isso pode ajudar a interromper o ciclo de pensamentos negativos que podem estar contribuindo para a depressão.

 

O mindfulness também pode nos ensinar a desenvolver uma maior compaixão por nós mesmos e pelos outros. Quando estamos deprimidos, muitas vezes somos muito críticos de nós mesmos, levando a sentimentos de vergonha e culpa. Essa prática ajuda se tornar mais consciente desses pensamentos críticos e a desenvolver uma abordagem mais gentil e compassiva para nós mesmos através do autoconhecimento.

 

Confira mais benefícios da meditação mindfulness aqui!

 

Como praticar a meditação mindfulness?

A meditação da atenção plena envolve sentar-se em silêncio e concentrar-se na respiração ou em outras sensações físicas no corpo. Quando a mente começa a vagar, o praticante nota os pensamentos e gentilmente os traz de volta ao foco da meditação.

 

Faça os seguintes exercícios antes de explicarmos melhor os passos para a meditação mindfulness:

  • Foque na sua respiração por 10 segundos;
  • Preste atenção nas sensações no seu corpo quando você respira e inspira;
  • Sem julgar se são boas ou ruins, tente descrever as sensações para você mesmo (por exemplo, a sensação de contração do seu corpo, as batidas do coração, sentimento de relaxamento, etc.). 

Se você conseguiu realizar esses passos, parabéns! Você completou uma prática de meditação mindfulness de 10 segundos. Essa técnica pode ser praticada durante o seu dia a dia, como, por exemplo, durante uma caminhada ou durante o banho. 

Mindfulness é prestar atenção ao presente momento, sem julgar o que você irá encontrar.  Esse resultado pode ser atingido ao simplesmente fechar os seus olhos e perceber o que está acontecendo dentro de você. Alguns praticantes também preferem utilizar essa técnica de olhos abertos: seja olhando para a parede, admirando as cores do céu ou a sensação do vento no rosto. Isso significa que a meditação mindfulness é, basicamente, prestar atenção àquilo que acontece e manter seus pensamentos no presente. É possível realizar esse exercício em 5 passos simples:

 

5 passos para praticar a meditação mindfulness durante quadros depressivos:

  1. Direcione o seu foco para o momento presente, por exemplo, preste atenção nos sons e cheiros ao seu redor, na sua respiração ou nas sensações do seu corpo;
  2. Tente não julgar aquilo que você encontrar;
  3. Se distraia com seus pensamentos (essa parte é natural, e é como a mente humana funciona);
  4. Quando você se distrair, gentilmente se torne de volta ao momento presente;
  5. Repita os passos 1 a 4 novamente, até que você se sinta mais relaxado.

 

Embora não seja uma cura instantânea, a prática regular do mindfulness pode ajudar o paciente a desenvolver uma abordagem mais compassiva para si mesmo e para os outros, bem como a encontrar uma sensação de calma e paz interior que pode ser difícil de encontrar quando estamos deprimidos.

 

Como inserir a prática da meditação na rotina?

Conheça o nosso aplicativo Flow! Baseado em ciência e desenvolvido por psicólogos, ele mostra como tornar a meditação regular uma parte de seu tratamento sem medicamentos. Você pode fazer o download quando estiver pronto (é 100% gratuito) e iniciar sua caminhada no sentido do bem-estar e da saúde mental.

o papel da escola na manutenção da saúde mental entre jovens e adolescentes

O papel da escola na promoção de saúde mental entre crianças e adolescentes

Saúde mental entre crianças e adolescentes

Nos últimos tempos, os debates e a atenção direcionada à saúde mental de crianças e adolescentes vêm ganhando espaços consideráveis. Seja em razão da maior abertura por parte das instituições responsáveis por esse grupo, como o ambiente escolar e familiar. Ou, ainda, influenciada pelos impactos resultantes do isolamento social, que também comprometeu a rotina e vida social dos envolvidos.

Por um lado, é natural que crianças e adolescentes sejam acometidos por oscilações emocionais ou questões delicadas da vida pessoal. Afinal, é nessa fase que eles serão moldados para a vida adulta, passando pelos mais diferentes processos e autodescobertas.

Porém, por estarem em fase de transição e mudanças profundas, ainda não são capazes de controlar alguns desejos e entender medos, traumas e possíveis travas sentimentais que podem impedir o desenvolvimento de um bem-estar individual.

Por essa razão, é tão importante falar sobre saúde mental nessa faixa etária, entendendo as principais causas de possíveis transtornos, como prevenir sentimentos autodestrutivos e, acima de tudo, oferecer suporte, em todas as instâncias, para a manutenção e promoção da saúde mental nessa fase.

Entendendo questões complexas

Além de questões cotidianas delicadas, outros aspectos como a violência doméstica, a falta de cuidado, suporte familiar e diálogo podem contribuir para um quadro mais grave.

Famílias com histórico de transtornos, como a depressão e ansiedade, além de outras condições semelhantes, também representam um agravante àqueles que carregam traços de uma instabilidade emocional bastante clara.

Em meio a esse cenário, é evidente que a pandemia também foi responsável por influenciar quadros que já se manifestavam de forma crítica. Como é o caso de crianças e adolescentes que, antes do isolamento social, já lidavam com dificuldades para se relacionar. Além disso, a pandemia também desencadeou gatilhos poderosos, sobretudo em razão da ausência das redes de apoio e da perda de pessoas queridas.

Outro fator que também influencia nos quadros recentes é a questão geracional. A chamada “geração z”, de nascidos após o ano de 1995, estão mais suscetíveis a sofrerem com os impactos do estresse, resultando em taxas elevadas de ansiedade, depressão e automutilação. Isso ocorre porque, além de muitos fatores, também faltam mecanismos para lidar com a frustração e adversidades da vida, desencadeando, assim, transtornos mais graves.

Ainda assim, apesar das particularidades de cada caso, é possível entender algumas das principais causas que levam crianças e adolescentes a lidarem com oscilações no que diz respeito à saúde mental e emocional. Questões multifatoriais estão envolvidas, como as citadas acima, além de dificuldades quanto à socialização e exposição nas redes, que também contribuem rumo à construção de uma personalidade, hábitos e impressões individuais.

Como a escola pode ajudar na promoção da saúde mental entre crianças e adolescentes?

Uma aposta interessante levantada é a retomada do ambiente escolar como apoio de questões voltadas a essa faixa etária. É evidente que, com a pandemia, as aulas on-line prejudicaram a troca interpessoal e, consequentemente, o aprendizado entre crianças e adolescentes, justamente pelo desgaste e pouca receptividade por parte dos alunos ao longo do processo.

E, apesar de hoje existir um enorme avanço sobre o tema nos espaços escolares, ainda não há estrutura suficiente para lidar com a saúde mental entre crianças e adolescentes, ainda mais quando a escola é encarada enquanto um dos principais espaços de desenvolvimento e manutenção do tema.

A implementação de programas voltados aos jovens matriculados e familiares é uma alternativa cabível e de bastante impacto, sobretudo no que diz respeito às relações sociais estabelecidas no espaço escolar e ao processo de ensino-aprendizagem, suas dificuldades e possíveis entraves. Nessa última etapa, é ideal a participação conjunta de professores e funcionários da instituição, a fim de lidar da melhor forma com as questões de cada aluno.

Além disso, a escola também é um espaço de privilégio para a observação e acompanhamento do aluno. Afinal, é o ambiente direcionado para o desenvolvimento da criança, aprendizados, autodescobertas e, sobretudo, para o reconhecimento de suas futuras relações.

É essencial, também, que os professores sejam capazes de levar, para dentro da sala de aula, o tema da saúde mental. Unindo, acima de tudo, a teoria à prática a partir da criação de um espaço de escuta e rodas de conversa.

Dessa forma, é imprescindível a atuação direta do espaço escolar para a criança e o adolescente. Pois é a partir dele que a construção de outras formas de sociabilização, além do reconhecimento e formação de características da personalidade são desenvolvidas, essenciais para a manutenção da saúde mental entre esse grupo.

Como manter a saúde mental em dia

Saúde mental: entenda como manter o equilíbrio emocional no dia a dia 

O tema da saúde mental nunca foi tão discutido. Por um lado, porque o mundo está aprendendo a importância de falar sobre os sentimentos e, por outro, porque acontecimentos como a pandemia e o contexto político-social afetam a qualidade de vida de todos.

Prova disso é que, segundo o Instituto Ipsos, 53% dos brasileiros notaram que houve um agravamento de sua saúde mental entre abril de 2020 e abril de 2021.

O buzz sobre o assunto é tanto que fica difícil entender tudo o que “saúde mental” engloba. Mas a equipe Flow está aqui para explicar como cuidar do seu bem-estar no dia-a-dia, adotando alguns novos hábitos e deixando de lado outros. Vamos lá?

O QUE REALMENTE É SAÚDE MENTAL?

Saúde mental vai muito além dos casos clínicos de depressão – ela descreve nosso bem-estar, nosso estado psicológico, nossa disposição para viver a vida. Apesar de tão importante, normalmente só começamos a pensar sobre saúde mental quando sentimos falta dela.

Sabe aquele estresse persistente que começa a atrapalhar o dia-a-dia? Aquela sensação de desânimo que te impede de fazer exercícios ou passar mais tempo com quem você gosta? Ou quando a ansiedade te desestabiliza? Esses são indícios de que sua saúde mental está precisando de atenção.

A boa notícia é que conquistar e manter seu bem-estar envolve cultivar momentos e hábitos gostosos e estar em lugares e com pessoas que fazem bem!

DICAS E HÁBITOS PARA MANTER A MENTE SÃ NO DIA A DIA

  1. Reserve um tempo para fazer o que gosta
    É muito comum que coloquemos nossas obrigações como prioridade e deixemos as coisas que nos dão prazer e recarregam nossa energia em segundo plano. Mas já parou para pensar que se sua saúde mental não estiver em dia, sua entrega em todas as áreas da vida acabará prejudicada? 

Então, comece a reservar um tempo para as atividades que te fazem bem: seja jogar videogame, fazer yoga, ir ao cinema ou passar mais tempo com sua família e amigos.

  1. Entre em contato com suas emoções

Quando uma sensação estranha ou um sentimento negativo chegar, evite jogá-lo para debaixo do tapete. Essa pode parecer a solução mais simples, mas ignorar as emoções só as torna maiores. 

Quando algo negativo surgir em sua mente, busque identificar de onde ele veio, pelo que foi causado e o que ele pode te ensinar. É importante também não se apegar a essas emoções, mas senti-las, entendê-las e deixá-las passar. 

  1. Alimentação e saúde mental

Seus hábitos alimentares podem afetar sua mente no dia-a-dia. Mas cultivar uma alimentação que contribui para o equilíbrio emocional não tem nada a ver com contar calorias, tá? 

O ideal é ter refeições balanceadas no decorrer do dia e escolher preparos que ajudem a recarregar as energias sem prejudicar sua disposição. 

  1. Encontre a atividade física que combina com você
    Quando o assunto é saúde mental e equilíbrio no dia-a-dia, não dá para fugir dos exercícios. Mas exercício não é sinônimo de academia e musculação. Encontre atividades que te deem prazer durante a prática: pode ser caminhar num parque, dançar, praticar um esporte coletivo ou fazer Yoga na sala de casa. O importante é ser gostoso e combinar com a sua rotina.
  2. Higiene do sono e saúde mental

Dormir bem é indispensável para o bom funcionamento de tudo em nosso corpo, tanto no aspecto físico quanto mental. E quando o assunto é sono, qualidade é mais importante que quantidade. 

A higiene do sono é sua aliada para noites mais revitalizantes. Então, algumas horas antes de ir para a cama, evite luzes azuis como a das telas, não faça refeições pesadas e evite atividades estimulantes. Utilizar apps de meditação guiada também ajudam a relaxar corpo e mente e pegar no sono com mais facilidade. O Flow Depression Treatment é o aplicativo da Flow, em que há muitas opções para você começar sua terapia com nosso assistente virtual. E o melhor de tudo é que pode baixá-lo gratuitamente agora e começar a utilizá-lo sem necessariamente ter o Headset Flow. 

SAÚDE MENTAL NO TRABALHO

Passamos boa parte de nossos dias no trabalho. Por isso, criar uma relação saudável com a profissão é essencial para manter o equilíbrio emocional. Apesar de nem todos terem muito controle sobre o ambiente em que trabalham, todos podemos definir como lidamos com ele. 

A dica é lembrar que você não é o seu crachá e que as dificuldades profissionais não diminuem seu valor nem sua capacidade de evoluir.

SAÚDE MENTAL: PREVENÇÃO vs. TRATAMENTO

Como vimos até aqui, saúde mental não é sinônimo de depressão. Mas vale lembrar que descuidar da mente pode resultar em quadros depressivos.

Todas as dicas deste conteúdo são muito importantes para cultivar uma vida mais equilibrada, com bem-estar e saúde para lidar com os desafios pessoais e profissionais. Ou seja, são dicas que previnem quadros depressivos e de ansiedade. 

Se você sente que está difícil demais colocar essas dicas em prática, procure um profissional, como psicólogos e psiquiatras, para recuperar a saúde mental e o equilíbrio dos seus dias.

depressão na adolescência

14 sinais de depressão na adolescência

Depressão adolescente

A depressão (independentemente da idade) traz uma atmosfera de desesperança que às vezes é contagiosa. Por essa razão, eu gostaria de começar apontando duas coisas:

A depressão é uma condição desagradável, mas tratável. Se você está preocupado com seu filho ou alguém que você ama, saiba que há muitos caminhos que levarão um adolescente para cura da depressão.

Desesperança não é um espelho da realidade. É a depressão falando.

Múltiplos fatores desempenham um papel na depressão. E a depressão pode acontecer com qualquer adolescente, mesmo aqueles com condições familiares “perfeitas”.

É fácil se culpar pela depressão de outra pessoa, especialmente se você é um pai. Tente não fazer isso. Não jogue o jogo da culpa. É improvável que uma pessoa (exceto no caso de negligência ou abuso) seja responsável por causar a depressão.

Então, como saber com o que está lidando? Como você separa o comportamento adolescente da depressão?

Hormônios adolescentes e pressão social podem desencadear ataques ocasionais de ansiedade ou raiva, mas não infelicidade persistente, irritabilidade constante ou falta de interesse em quase todas as atividades agradáveis.

Se você está preocupado que seu adolescente possa estar passando por uma depressão, faça-se estas perguntas:

Por quanto tempo seu adolescente parecia deprimido ou deprimida?
A depressão dura pelo menos duas semanas (mas geralmente muito mais tempo). Uma pessoa deprimida se sente mal a maior parte do dia quase todos os dias e perde interesse ou prazer em todas (ou quase todas) as  atividades na maior parte do dia; 

Quão graves são os sintomas?
Talvez seu filho seja mais mal-humorado do que o normal, mas eles ainda podem gerenciar a escola, amigos e tarefas diárias? A depressão traz consigo problemas significativos com atribuições escolares, relacionamentos ou rotinas diárias;

Notou alguma mudança drástica no comportamento do seu filho? Quão diferente ele é do seu eu habitual?
A depressão pode ser experimentada como tristeza ou desespero avassalador, causando mudanças drásticas na personalidade do seu adolescente (Nota: essas mudanças não são permanentes. A depressão é uma condição tratável);
Dor emocional implacável pode levar um adolescente a “agir” de maneiras insalubres, por exemplo, bebendo, fugindo, brigando ou faltando à escola. Ou pode fazer com que um adolescente caia em desesperança e frequentemente estoure chorando por nenhuma razão óbvia; 

Então, para separar o mau humor adolescente ‘normal’ da depressão, considere:

  1. Duração: A depressão vem com sentimentos negativos que não parecem desaparecer mesmo quando as circunstâncias mudam.
  2. Severidade: A depressão pode fazer parecer quase como se uma pessoa tivesse trocado de personalidade.
  3. Deficiência: A depressão causa problemas na manutenção de relacionamentos, trabalho e gestão de tarefas diárias.

Agora, vamos dar uma olhada mais de perto nos sinais específicos de depressão na adolescência. 

Os sinais de depressão em adolescentes

Depressão na adolescência pode ser difícil de detectar. Os sinais de depressão não são expressos da mesma forma em adolescentes como em adultos. Quando você pensa em uma pessoa deprimida, talvez você imagine alguém cronicamente triste, o que é típico da depressão adulta. Mas um adolescente deprimido é mais propenso a ser agressivo, hostil ou constantemente irritado. Talvez eles discutam com a família e amigos sobre trivialidades, têm problemas para completar as tarefas escolares ou parecem ter perdido o interesse em atividades que costumavam desfrutar? Todos esses sinais podem ser facilmente interpretados como comportamentos adolescentes “normais”.

Então, como você sabe quando se preocupar?

Há sinais de alerta para olhar. Mas lembre-se, se seu filho está mostrando alguns desses sinais, isso não significa necessariamente que ele está deprimido. Isso significa que você deve tentar receber mais informações sobre o que ele está fazendo e considerar entrar em contato com um profissional da saúde.

14 sinais de depressão na adolescência

1. Seu adolescente tem uma autoimagem negativa? Ou são extremamente sensíveis às críticas?

A depressão pode fazer com que pessoas jovens (e idosos) se sintam indesejadas ou que sejam um fardo para suas famílias. Um adolescente deprimido pode:

  • colocar-se para baixo;
  • sentir-se inútil ou não amado por todos;
  • ser muito autocrítico;
  • agir como se eles pensassem que tudo o que eles fazem é errado.

É por isso que eles podem ser extremamente sensíveis a rejeições ou fracassos. 

2. Seu adolescente não está interessado em coisas que antes pareciam importantes?

Um adolescente deprimido pode de repente decidir parar de fazer as coisas que ama, como jogar futebol, cantar ou tocar seu instrumento musical favorito. É comum adolescentes deprimidos perderem o interesse em tarefas escolares (mesmo em suas matérias favoritas).

3. Seu adolescente é agressivo ou constantemente irritado?

Adolescentes deprimidos podem ser muito mais irritáveis e hostis do que o normal. Eles podem ser excessivamente mal-humorados, frustrados ou propensos a explosões de raiva. Alguns adolescentes deprimidos estão “procurando problemas” e frequentemente começam conflitos com outras pessoas. Eles se colocam em situações desconfortáveis sem levar em conta as consequências de seus atos.

4. Seu adolescente é extraordinariamente triste, choroso ou está frequentemente chorando?

Sentimentos de tristeza ou desesperança são sinais comuns de depressão em adolescentes, especialmente quando as lágrimas não parecem ligadas a um evento específico ou qualquer coisa que aconteceu em suas vidas.

5. Seu adolescente está evitando amigos, família ou entes queridos?

Adolescentes deprimidos raramente são isolados (o que é mais comum entre adultos deprimidos), mas tendem a se retirar de conexões importantes. Eles podem socializar menos ou começar a sair com uma multidão diferente do que antes.

6. Seu adolescente tem dificuldades de concentração ou tem problemas repentinos com tarefas escolares?

Um sinal comum de depressão em adolescentes é ter uma diminuição do tempo de atenção. Adolescentes deprimidos podem ser muito mais esquecidos do que o normal. Eles podem achar difícil lembrar instruções ou instruções e completar o trabalho escolar. Esses problemas podem levar à falta de frequência e à queda nas notas.

7. Seu adolescente está dormindo muito mais ou muito menos do que o normal?

A depressão afeta os hábitos de sono em 90% das pessoas. Então, é provável que um adolescente deprimido durma demais ou muito pouco. Lembre-se:  os adolescentes precisam de mais sono do que os adultos (em torno de 9-10 horas) e eles tendem a dormir até tarde nos finais de semana. Isso não é motivo de preocupação. Mas se um adolescente dorme sempre que possível e ainda parece cansado quando acorda, a depressão pode ser a causa. Da mesma forma, quando um adolescente acha muito difícil dormir à noite, dorme inquieto, ou acorda nas primeiras horas da manhã incapaz de dormir novamente, pode ser um sinal de depressão.

8. Você notou alguma mudança no apetite do seu adolescente?

Mudanças extremas nos hábitos alimentares, seja comendo mais ou menos do que o normal, é um sinal de depressão. Alguns adolescentes comem menos quando deprimidos. Seu apetite muda, eles não ganham peso e crescem mais lentamente do que o normal. Outros usam a comida como forma de automedicação. Quando se sentem tristes ou zangados, eles comem demais. O mesmo vale para adultos deprimidos.

9. E o nível de energia do seu adolescente?

A falta de energia é outro sinal de depressão na adolescência. Nenhum adolescente que conheci expressou qualquer tipo de entusiasmo por tarefas domésticas, mas quando um adolescente está sentado em casa o dia todo, incapaz de realizar até mesmo as tarefas mais básicas, há motivo para preocupação. Se você notar uma redução extrema no nível de energia do seu filho – que eles se recusam a ajudar e adiar todas as tarefas até mais tarde – a depressão pode ser a razão.

10. Seu adolescente está mais assustado do que o normal?

O medo extremo é outro sinal de depressão na adolescência. Eles podem estar evitando atividades que costumavam desfrutar por causa do medo, ou podem estar muito mais hesitantes e ansiosos do que antes.

11. Seu adolescente está reclamando de dores?

A depressão às vezes se mascara em desconforto físico. Seu adolescente pode reclamar de dores de estômago ou dores de cabeça que não parecem ter uma causa física. Alguns adolescentes buscam conforto e atenção por causa desse desconforto.

12. Seu adolescente tentou fugir de casa? Ou falou em fazer isso?

Se assim for, pode ser um sinal de depressão. Seu adolescente precisa de mais ajuda e atenção.

13. Seu adolescente de repente parece hiperativo?

Sim, a maioria dos adolescentes deprimidos não tem energia e evita tarefas, mas alguns mascaram sua depressão em um fluxo interminável de atividades. Eles nunca parecem descansar ou relaxar. Eles estão tentando evitar sua depressão preenchendo seu cronograma ao máximo. Para alguns adolescentes, esse estado hiperativo é expresso através de absenteísmo, tomada de risco, direção imprudente, sexo inseguro ou bebedeira.

Todos os adolescentes podem exibir esses sinais de tempos em tempos, independentemente de estarem deprimidos. Mas se vários desses sinais estiverem presentes ao mesmo tempo, por pelo menos duas semanas, certifique-se de procurar ajuda profissional.

14. Seu adolescente tem pensamentos frequentes sobre a morte? Ou pensamentos sobre suicídio?

Se você notar que seu filho está preocupado com a morte ou suicídio, procure ajuda profissional imediatamente. Quanto mais cedo melhor. Adolescentes deprimidos podem falar ou fazer piadas sobre a morte ou sobre morrer. Eles podem escrever sobre temas mórbidos ou estar preocupados com assassinatos ou terrorismo. Outro pensamento comum dentro do cérebro de um adolescente deprimido é o equívoco de que “todos estariam melhor sem mim”. Se você notar essas tendências, certifique-se de não descartá-las. Entre em contato com um profissional da saúde sem hesitar. (Leia mais sobre o suicídio adolescente na próxima seção.)

Sinais de suicídio em adolescentes

Nunca ignore comentários, pensamentos ou preocupações sobre suicídio. São sinais claros de alerta dizendo que seu adolescente precisa de ajuda imediata do mundo adulto.

O que fazer quando um adolescente está deprimido

A coisa mais importante a se lembrar quando se trata de tratar os sinais de depressão na adolescência é:

Não espere para procurar ajuda.

A depressão é tratada mais facilmente em um estágio inicial. Então, quanto mais cedo você fizer essa chamada importante, melhor. Mas, primeiro, peça a opinião do seu adolescente. Não entre em contato com um profissional da saúde antes de se comunicar com seu adolescente.

Fale com seu adolescente sobre o que te preocupa. Conte-lhes sobre os sintomas específicos que você notou e que você acha que eles podem estar passando por depressão. Peça ao seu adolescente para compartilhar o que eles estão passando, mas não os pressione com um monte de perguntas. Em vez disso, certifique-se de dizer-lhes que você está disposto a ouvir quando eles estiverem prontos para falar. A maioria das pessoas com depressão luta para se expressar e aprecia ter tempo extra para explicar. Então, não tenha medo de oferecer silêncios extra longos.

Adolescentes têm uma tendência maior do que os adultos de ler expressões faciais como críticas ou raivosas. Então, certifique-se de que o que você está dizendo não é percebido como crítica ou apontando falhas. Use um tom amoroso e sem julgamentos.

Se seu adolescente se recusa a falar com você, encoraje-o a falar com alguém da escola, como um professor favorito ou uma colaboradora da escola. Ou, sugiro que se abram com um professor espiritual ou um parente. O importante é fazê-los falar com alguém.

Um lembrete: não jogue o jogo da culpa! É difícil falar com adolescentes. E é ainda mais difícil falar com adolescentes deprimidos. A conversa pode não ser do jeito que você esperava. A culpa não é sua. Não é culpa de ninguém. É depressão.

Tratamento de depressão para adolescentes

Mudanças no estilo de vida antidepressivo.

Adolescentes são famosos por seus hábitos insalubres (ficar acordado até tarde, comer junk food, etc).. Mas algumas mudanças no estilo de vida podem ter um impacto significativo nos sintomas depressivos.

O exercício físico regular é tão eficaz quanto a medicação antidepressiva para o tratamento da depressão. Mas não precisa ser tedioso. Descubra em que tipo de atividade física seu adolescente pode estar interessado (ou estava interessado antes de ficar deprimido) e sugira isso. Pode ser dançar, andar de skate, andar, brincar com um cachorro… 

Há pesquisas que sugerem que passar tempo com cavalos e outros animais é particularmente benéfico para adolescentes deprimidos.

Outras rotinas antidepressivas incluem:

  • Meditação regular
  • Sono de alta qualidade
  • Hábitos alimentares saudáveis

O Aplicativo de Depressão do Flow  inclui mais de 50 sessões de terapia com foco em como comer, se mover, dormir e meditar para reduzir sintomas depressivos. A terapeuta de chatbot, Flow, orienta as pessoas deprimidas através do programa de tratamento em um tom leve e sem julgamento. O aplicativo é completamente gratuito, então você pode baixá-lo você mesmo para ver se o conteúdo pode beneficiar seu adolescente.

Psicoterapia (terapia de fala). 

A terapia de conversa com um psicólogo geralmente é uma boa opção de tratamento para adolescentes levemente a moderadamente deprimidos. Encontre um profissional de saúde mental disposto a ter uma discussão aberta com você e seu adolescente sobre diferentes opções de tratamento. E certifique-se que eles tenham um forte histórico tratando adolescentes.

A psicoterapia vem de muitas formas. Os seguintes métodos são tão eficazes quanto medicamentos antidepressivos:

  • Terapia Cognitiva Comportamental (TCC)
  • Psicoterapia Psicodinâmica de Curto Prazo (STPP)
  • Psicoterapia Interpessoal (IPT)

Medicação antidepressiva. 

Antidepressivos podem ser úteis, especialmente em casos graves de depressão ou no caso de seu adolescente estar agindo de forma perigosa. No entanto, os antidepressivos são projetados e testados em adultos. Os pesquisadores ainda não sabem exatamente como esses medicamentos afetam o desenvolvimento cerebral. Por isso, não deixe de discutir cuidadosamente os riscos e benefícios da medicação antidepressivo com o seu médico.

Os antidepressivos são seguros para adolescentes?

Um médico deve considerar cuidadosamente a gravidade dos sintomas depressivos, possíveis efeitos colaterais, eficácia e sintomas de abstinência antes de recomendar medicamentos antidepressivos para adolescentes.

Adolescentes não respondem a antidepressivos da mesma forma que os adultos.Além disso, eventos adversos de antidepressivos são mais frequentemente relatados espontaneamente. 

Em conclusão

A depressão adolescente pode parecer diferente da depressão adulta. É mais comum adolescentes “agirem” contra a depressão e expressarem raiva ou irritação. Certifique-se de procurar ajuda profissional se notar vários desses sinais de depressão na adolescência:

  • Autoimagem negativa;
  • Perda de interesse ou prazer em quase todas as atividades;
  • Agressividade ou irritabilidade;
  • Tristeza, sendo frequentemente chorando ou chorando;
  • Evitando amigos e familiares;
  • Dificuldades de concentração;
  • Hábitos de sono alterados (dormir demais ou muito pouco);
  • Mudanças de apetite;
  • Falta de energia;
  • Medo extremo;
  • Dores e dores;
  • Fugindo de casa;
  • Hiperatividade;
  • Pensamentos frequentes sobre morte, morte ou suicídio.

Obrigado por sua atenção!

Este texto é uma tradução. Para ler a versão original acesse https://www.flowneuroscience.com/blog/depression-teens/.

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Começando a sua jornada com Flow

Preparando-se

Você pediu seu dispositivo, e agora? Existem alguns passos simples que você pode dar para se preparar para recebê-lo:

Começando

Chegou o dia e você tem o seu Headset Flow! Notícias emocionantes! Para garantir que você tenha tudo o que precisa, coletamos as principais perguntas abaixo:
Quando e como devo usar o Headset?
Quando e como você usa seu Flow depende de você. Alguns dos nossos usuários acham que as estimulações fornecem-lhes mais energia para que eles usem seu Flow pela manhã, enquanto outros acham que as estimulações os deixam mais relaxados e acham útil estimular ao longo do dia. Recomendamos encontrar um tempo que funcione melhor para você e usá-lo consistentemente nesse tempo pelo protocolo;
Existem muitos cursos de terapia comportamental incluídos no app que são comprovados para ajudar na redução de sintomas depressivos. Recomendamos usar o Headset e o aplicativo juntos para obter os melhores resultados;

O que eu faço primeiro?

Encontre um lugar seguro e confortável para suas sessões com o Flow. Certifique-se de que seu Headset Flow esteja totalmente carregado antes do uso e você tenha baixado o Aplicativo Flow;
Uma vez ativado, você deve sentir o início da estimulação. Esta sensação é diferente para todos os usuários, mas foi descrito como uma sensação de formigamento;
O App vai guiá-lo a partir daí; do posicionamento do fone de ouvido, estimulações de testes, cursos de terapia comportamental e estímulos completos;
Como saberei se está funcionando?
O Headset terá um pouco de luz LED verde exibida na frente quando carregada;
Seu aplicativo irá solicitar e permitir que você estimule pressionando um botão intitulado: START STIMULATION;
Uma vez ativado, você deve sentir o início da estimulação.
Geralmente, em cerca de 15 sessões de ETCC, os usuários começaram a notar uma mudança positiva em seus sintomas depressivos. No entanto, observe que todos são diferentes e alguns podem começar a sentir mudanças mais cedo. A maioria dos usuários, por sua vez, continua a sentir reduções maiores após 15 sessões. Essas mudanças foram observadas em vários estudos do ETCC;

Tirando o máximo do seu Flow

Pequenos passos na direção certa somam grandes resultados. É importante ser paciente consigo mesmo porque os resultados não vêm da noite para o dia, mas levam tempo. Recomendamos manter o plano de tratamento o máximo possível para se sentir como seu “melhor eu” novamente.

Olhando para o futuro

Como a maioria das coisas na vida, coisas boas levam tempo. E embora todos sejam diferentes, é comum compartilhar experiências semelhantes ao longo do tratamento. Abaixo estão alguns momentos cruciais e dicas sobre o que esperar:
Dia 1º
O que esperar:
Você começou sua jornada com Flow. Parabéns! Depressão é difícil, mas esperamos apoiá-lo e ajudar a melhorar as coisas.
Coisas para saber para o dia 1:
Certifique-se de ter o aplicativo baixado, bluetooth ativado e dispositivo totalmente carregado.
Quando alguém está deprimido, o cérebro é fisicamente diferente de quando não está. À medida que você começa a estimular seu cérebro com o Headset Flow, você está mirando essas mudanças físicas em seu cérebro, incluindo áreas que estão envolvidas em concentração, sono e reações emocionais de processo.
Semana 1
O que esperar:
Neste ponto você completou de três a cinco sessões. É isso aí! Você está bem a caminho de se tornar um especialista em Flow e provavelmente já tem um horário/local preferido para usá-lo.
Coisas para saber para a semana 1:
É muito importante seguir o protocolo de tratamento para resultados. Continue o grande trabalho.
É comum sentir-se semelhante ao que você sentiu no início do seu tratamento, mas saiba que seguindo o protocolo de tratamento com o Flow, você começará a estimular áreas específicas do seu cérebro que podem não ser tão ativas quando deprimidas. Ao ativar essas áreas e vivenciar hábitos saudáveis com o Aplicativo Flow, você pode começar a esperar se sentir melhor.
Você está contribuindo para que seu cérebro processe melhores emoções, sono e até mesmo concentração.
Mês 1
O que esperar:
Na semana 4, começa a fase de fortalecimento do tratamento. Agora você já deve ter começado a notar mudanças positivas em sua depressão e pode esperar continuar a ver mais. Você notará que o número de sessões de estimulação está agora limitado a um máximo de 2 por semana.
Muitos usuários acham útil espaçar suas duas sessões de estimulação ao longo da semana.
Coisas para saber para o mês 1:
Nosso cronograma de tratamento é baseado em um protocolo comprovado como seguro e eficaz, como visto em vários estudos de pesquisa de depressão do ETCC. Como somos um dispositivo médico certificado, é importante recomendar apenas o que se prova ser seguro e eficaz. Se você quiser continuar usando seu dispositivo Flow mais vezes por semana, pedimos gentilmente que fale com seu médico.
Este texto foi traduzido. Para ler a versão original acesse https://www.flowneuroscience.com/blog/starting-your-journey-with-flow/.

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Quando procurar um psiquiatra para tratar a depressão?

 Quando procurar um psiquiatra para tratar a depressão? 

Ao passo que os casos de depressão sofreram um aumento significativo nos últimos anos, e os tratamentos ganharam um maior espaço na sociedade, os estigmas sobre a doença também diminuíram, embora ainda existam.

Seja em razão da manifestação da depressão em cada indivíduo, das características gerais do transtorno ou, ainda, do pouco ou nenhum conhecimento difundido a respeito da questão, falas e olhares mal direcionados ainda se fazem presentes. 

Apesar de, anualmente, acometer uma quantidade massiva de pessoas, a depressão ainda lida com um cenário estigmatizado. Fato este que ocorre justamente pela falta de informação e políticas públicas direcionadas rumo ao combate das doenças mentais, que há anos lutam por uma maior visibilidade. 

E é a partir destes estigmas, criados em torno da depressão e outras doenças, que o paciente gradualmente se sente anulado, mais propenso a sofrer uma elevação do quadro e a não buscar ajuda, ainda mais quando não recebe o tratamento adequado para o seu tipo de caso. 

Como consequência da desinformação, alegações falsas a respeito do tema também são recorrentes, evidenciando pautas que merecem atenção e ascendendo alguns debates relevantes.

Exemplo disso é a confusão que existe por trás das funções atribuídas aos psicólogos e psiquiatras no processo de combate à depressão, seja em razão da generalização do tratamento, ou, ainda, de dúvidas comuns que surgem ao longo do processo. 

Afinal, você sabe qual é a diferença de atuação entre os psicólogos e psiquiatras e qual é o mais indicado para cada caso? Descubra essa e outras dúvidas acompanhando este texto! 

Como o psiquiatra atua no tratamento para a depressão 

A depressão, caracterizada por episódios de tristeza contínua e picos de desmotivação, provoca alterações na neurotransmissão, processo que envolve substâncias diversas, como a dopamina e a serotonina, por exemplo, e impacta negativamente o bem-estar do paciente.

E é a partir dos antidepressivos, tratamento bastante conhecido no combate à depressão, que esse desequilíbrio químico cerebral é combatido, acentuando os índices hormonais e regularizando o funcionamento do cérebro. 

E é justamente nesse momento que o psiquiatra recebe destaque, pois, diferentemente dos que muitos pensam, é ele quem tem a medicação como principal ferramenta, além de direcionar o paciente rumo a uma análise de caso direcionada e, consequentemente, a um tratamento especializado.

Além disso, também é papel do psiquiatra acompanhar as oscilações do quadro em questão, observando a atuação do medicamento no organismo do paciente, possíveis melhorias e pontos que ainda merecem atenção. 

Vale ressaltar também que, anteriormente, a prescrição de antidepressivos era realizada a partir da dedução, testagem e acompanhamento, Ou seja, como consequência, os pacientes sofriam dos efeitos colaterais resultantes do período de adaptação de fármacos diversos, sendo um processo desgastante encontrar o medicamento ideal e que atuaria de forma eficaz para cada caso. 

Porém, hoje, existem testes genéticos que analisam a influência dos genes dos pacientes sob o metabolismo, a fim de prescrever a medicação mais adequada e contribuir rumo a um tratamento seguro, prático e eficiente, proporcionando ao paciente uma experiência assertiva e bastante cuidadosa. 

A importância do psicólogo no combate à depressão

Como uma via de mão dupla, também é necessário esclarecer o papel do psicólogo num dado cenário de depressão, essencial para o tratamento do quadro.

A partir de estudos divulgados, foi constatado que existe uma cadeia de pensamentos de alguém acometido pela depressão que pode contribuir para o agravamento da doença.

Tais pensamentos, quando desenvolvidos e não tratados, podem resultar em uma postura negativa frente a todas às adversidades da vida e, sobretudo, em relação à própria imagem.

E dar apoio, oferecendo estratégias reais de combate às situações é papel fundamental do psicólogo. Como forma de dispor saídas e expandir a visão daqueles que sofrem com a depressão, o psicólogo estimula atitudes positivas no paciente e o capacita a se enxergar de uma forma  justa e, acima de tudo, gentil.

Vale ressaltar, antes de mais nada, que não existe medicação assertiva quando as pendências sentimentais e conflitos internos ainda existem. Por essa razão a terapia é tão necessária, para, depois, caso seja preciso, seguir com alguma medicação sob orientação.

Afinal, quando procurar um psiquiatra?

É importante destacar que qualquer pessoa pode se consultar com um psiquiatra, pois é esse o profissional que vai atuar de forma direta na manutenção da saúde mental do envolvido, seja em relação ao diagnóstico, ou, ainda, à prevenção, dependendo do medicamento orientado.

O psiquiatra é indicado, principalmente, no combate a dificuldades relacionadas a alterações no sono, apetite, oscilações de humor e outros transtornos, como a depressão, ansiedade, síndromes e até mesmo a dependência química.

Agora que você já sabe qual é o profissional mais indicado para cada tipo de caso, é imprescindível encarar questões relacionadas à saúde mental como componente essencial para a manutenção de uma rotina saudável. 

Além disso, é preciso se atentar ao fato de que o tratamento para a depressão exige um cuidado multidisciplinar, o qual envolve alternativas diversas como tratamento exclusivo ou complementar. 

Assim, com a ajuda de um atendimento especializado e de hábitos transformadores, você é mais do que capaz de driblar possíveis empecilhos e alcançar a estabilidade desejada.




Depressão e Suicídio: Entenda a relação

Pensamentos suicidas: Como ajudar e quais medidas tomar?

Quando lidamos com um diagnóstico de depressão, seja de algum ente querido ou colega, é comum nos questionarmos sobre o grau do quadro que está sendo enfrentado, assim como possíveis riscos e consequências futuras, desencadeadas pelo transtorno em questão.

É importante ressaltar que comportamentos suicidas podem ser resultado de uma série de combinações, como traumas enfrentados, acúmulo de frustrações, esgotamento emocional e, principalmente, um cenário depressivo já consolidado.

Porém, quando familiares e amigos são capazes de identificar os comportamentos que compõem o quadro relatado, é possível evitar esse tipo de ação, ainda mais quando aliado a um tratamento especializado.

Foi por essa razão que, ao longo deste artigo, nós trouxemos algumas orientações a respeito das faces da depressão, comportamentos e insinuações suicidas e, principalmente, como estender a mão àqueles que ainda não são capazes de enxergar uma saída para a crise emocional enfrentada.

Como se desenvolve o comportamento suicida?

Como já dito, o comportamento suicida é, muitas vezes, consequência de um quadro depressivo grave ou, ainda, recorrência de uma falta de tratamento adequado, variando muito de acordo com o caso.

A depressão, por se apresentar de diferentes formas e assumir graus e manifestações diversas, pode enfrentar variações no que tange os sintomas e melhores métodos de tratamento. Porém, ainda existem alguns sinais claros que sempre devem receber destaque.

A tristeza profunda e o sentimento constante de desesperança contribuem para a construção do quadro clássico, mas também existem outros sintomas que podem estar envolvidos, como a perda de interesse e prazer para realizar certas atividades, antes presentes em uma rotina saudável.

E é a partir desse conjunto de sinais, com a depressão já diagnosticada, que os comportamentos e insinuações suicidas podem surgir, também possuindo oscilações quanto a manifestação em cada indivíduo.

Por essa razão, é tão importante se atentar a alguns sintomas e alertas gerais, pois é somente dessa forma que a pessoa acometida receberá a atenção necessária rumo a um tratamento assertivo do quadro depressivo e, consequentemente, de comportamentos suicidas. Confira, a seguir, como identificar a questão.

O que caracteriza o pensamento suicida?

São algumas as características que, quando juntas, simbolizam a construção do quadro. São elas:

Falta de interesse pelo próprio bem-estar

Com picos constantes de desmotivação, passa a ser difícil manter uma rotina mínima de autocuidado. Atividades do cotidiano, que antes eram hábitos indispensáveis, ficam em segundo plano, visto que o indivíduo, gradativamente, perde o compromisso que existia consigo mesmo.

E essa mudança de comportamento está presente dentro e fora do âmbito estético, também podendo impactar outras esferas, como a saúde e a alimentação.

Queda de produtividade

A queda de produtividade é uma das queixas mais recorrentes por parte de pacientes que sofrem com a depressão e, também, um possível sinal de comportamento suicida.

Justamente pela baixa motivação, focar e dar continuidade a tarefas e obrigações em geral é um passo enorme e bastante desafiador.

E é nesse ponto que colegas e familiares podem ser importantes aliados rumo à identificação dos sinais, assim como à atenuação dos comportamentos.

Dar muita atenção a pendências emocionais

Quando existem tendências suicidas por parte da pessoa acometida, também é comum o desejo exacerbado de resolver pendências e retomar laços, como se fosse uma última tentativa de desatar nós passados antes de dar seguimento a outro plano.

É a partir da reconciliação que a missão de vida pode ter o seu final marcado, pois resgatar algumas conexões antes de partir faz, de alguma maneira, o caminho valer a pena.

Nessa fase, pedidos de ajuda podem ser comuns, por mais sutis que sejam. Por isso é sempre importante se atentar aos pequenos vestígios e se dedicar ativamente às nossas relações, afinal, é a partir disso que o sentido à vida é atribuído.

Como ajudar alguém que lida com pensamentos suicidas?
Os sinais relatados acima podem te ajudar a identificar o problema, porém, é somente através de um acompanhamento especializado que o cerne da questão é possível de ser alcançado e, mais tarde, sanado.

A partir de tratamentos cognitivos e comportamentais, os especialistas são capazes de pensar em melhores estratégias de tratamento, direcionar a recuperação plena do paciente, ou ainda, a atenuação dos sinais e pensamentos inclinados a ações prejudiciais.

Assim, é realizado um exercício de enfrentamento dos problemas, trabalhando com o resgate da autoestima do indivíduo e outras questões internas, rumo à modificação de comportamentos responsáveis pela construção do quadro analisado.

Por fim, é imprescindível destacar que não existe nenhum quadro irreversível. Basta oferecer atenção, escuta e, sobretudo, atendimento e acompanhamento especializado.

Dessa forma, é possível resgatar à vida àqueles que vivem reféns dessa condição, sejam colegas ou familiares, assegurando uma vida longa e saudável aos nossos entes e nunca se esquecendo de que apoio, presença e diálogo são sempre muito bem-vindos, independentemente da relação.

Gostou desse texto? Então confira maiores informações sobre o tema em nosso site!

Depressão e Exercício Físico

Como o exercício físico pode te ajudar no combate à depressão?

Como o exercício físico pode te ajudar no combate à depressão?

Muitos se enganam ao pensar que o único caminho possível rumo ao combate da depressão são os antidepressivos. A verdade é que existe uma série de métodos, naturais ou fabricados, que podem ser excelentes sugestões de tratamento, como é o caso da prática recorrente de exercícios físicos.

Sabe-se que implementar tais atividades impacta diretamente na saúde física e mental dos envolvidos, apresentando efeitos benéficos na prevenção de doenças, além de resgatar e elevar estímulos antes encarados como sinônimos de estabilidade emocional e completude.

Uma das causas que explica o aumento gradativo nos números de pacientes com depressão é o acúmulo de trabalho, aliado, ainda, a uma engrenagem que se movimenta entre rapidez, cobrança e, consequentemente, resultado.

É a partir de um imediatismo intrínseco, passado de geração para geração, que o princípio da escassez é notado, rendendo um eterno sentimento de falta e, consequentemente, comportamentos depressivos também.

Neste contexto, é possível perceber que, ao passo que houve um aumento considerável no número de indivíduos acometidos pela depressão, além de novas sugestões de tratamento, métodos naturais ainda seguem como importantes aliados rumo à atenuação dos sintomas.

Então, que tal entender como a prática de exercícios físicos e outros métodos naturais, quando aliados a ações terapêuticas, contribuem de forma assertiva no processo de tratamento contra a depressão? Descubra mais com este texto.

Como adquirir o hábito de praticar exercícios físicos
A depressão, apesar de multifacetada, conta com a falta de motivação como um dos seus principais sintomas, atrelada, ainda, a picos de tristeza e desencanto. E é por essa razão que pacientes deprimidos enfrentam grandes dificuldades ao manter uma constância na realização de atividades físicas.

Assim, existem algumas estratégias que, quando pensadas e aplicadas em conjunto e de forma gradativa, podem te ajudar a criar e manter hábitos saudáveis, indispensável rumo à construção de outros passos, como o hábito da atividade física.

O alongamento frequente, caminhadas e yoga são excelentes métodos de combate à depressão, que, quando praticados, também simbolizam uma ponte rumo à realização de outros exercícios físicos. Com o impulso inicial, seguir o hábito tende a ficar mais fácil.

Os exercícios físicos podem melhorar os efeitos da terapia

Ao praticar exercícios físicos, a circulação de sangue no cérebro é elevada, facilitando a comunicação entre os neurônios. Com a liberação das neurotrofinas, proteínas essenciais para o desenvolvimento dos neurônios, aqueles já danificados são recuperados e novos são estimulados, promovendo, assim, a saúde cerebral.

É comum entre os especialistas, portanto, a ideia de que a atividade física, quando unida a outros métodos naturais, possui um efeito semelhante ao dos antidepressivos, justamente pela produção de endorfina e outros neurotransmissores que atuam diretamente na sensação de bem-estar.

Estudos afirmam, para além disso, que a prática de atividades físicas tende a ampliar os resultados da terapia em adultos com depressão, visto que, segundo os dados analisados, os pacientes sentiram-se mais estimulados e abertos à análise, ampliando a conexão com a terapeuta e as relações estabelecidas ao longo do processo.

Assim, é por meio das atividades físicas que o cérebro atua na missão de se envolver em atividades emocionalmente mais desafiadoras, como a terapia, visto que, antes, existia um bloqueio maior ao lidar com questões conflituosas, perdas e frustrações, por exemplo.

É possível vencer a depressão com atividade física?

É evidente que, para o tratamento da depressão, também é preciso analisar a individualidade de cada caso, as suas demandas e como as estratégias elaboradas reagirão sob cada organismo.

Um dos principais benefícios da prática de exercícios físicos no combate à depressão é o controle do sono, sanando as dificuldades para dormir e controlando os índices de estresse e ansiedade.
Além disso, também é importante dizer que tão importante quanto incluir atividades físicas na rotina, é reduzir o tempo de comportamento sedentário, que também contribui para o surgimento e possível agravamento do quadro depressivo.

Com a substituição de atividades mais monótonas para aquelas que exigem maiores esforços e, consequentemente, um maior gasto de energia, é possível obter resultados satisfatórios no que diz respeito ao combate à depressão.

Vale destacar que pessoas com depressão possuem, em média, uma expectativa de vida de 10 a 15 anos a menos do que o restante da população. E isso nos explica outro ponto de agravamento: As consequências físicas das questões relacionadas à saúde mental. É evidente, portanto, a maior recorrência de doenças físicas em indivíduos que lidam com a depressão, ou, ainda, outros transtornos, como a diabetes e a hipertensão, que se relacionam a desregulações e alterações metabólicas causadas pela depressão.

Assim, apesar de somente a prática do exercício físico não ser capaz de impedir o desenvolvimento do transtorno mental, o hábito de se exercitar manifesta-se enquanto uma excelente estratégia rumo ao tratamento e prevenção de quadros depressivos, entregando resultados satisfatórios na saúde física, mental e emocional dos indivíduos, ainda mais quando aliados a outras sugestões paliativas, como a psicoterapia.

Ficou interessado? Então não deixe de acessar os nossos outros blogs e aprender outras estratégias de reconhecimento e combate à depressão.