Suicídio e Depressão: Qual é a ligação?

Suicídio e depressão: qual é a ligação?

A depressão, transtorno caracterizado por picos de desesperança e descontentamento contínuo, com oscilações quanto às diferentes manifestações em cada organismo, se configura como uma condição que, gradativamente, vem sofrendo um crescimento exponencial no número de casos , seja em razão de aspectos individuais, movidos por traumas e acontecimentos desagradáveis, ou, ainda, fatores externos que influenciam o reconhecimento e agravamento dos casos.

É importante ressaltar também que a falta de energia e outros sintomas desencadeados pela depressão, quando identificados, simbolizam um processo intenso e desgastante para o paciente acometido, que podem representar variações de acordo com as causas da condição e outros aspectos. Além disso, se não identificada e tratada, o agravamento dos sintomas podem levar o paciente a pensamentos desestimulantes e de desistência em meio ao processo, acarretando consequências mais graves, como o suicídio.

Foi por essa razão que, ao longo deste texto, nós trouxemos uma reflexão pautada na relação existente entre a depressão e os seus desdobramentos, compreendendo as diferentes facetas da doença, os seus estímulos e os sentimentos diversos despertados em meio a esse contexto, bem como as suas consequências.

Saúde mental é questão de saúde pública

Segundo estudos divulgados e a análise de dados, a depressão representa uma questão delicada e influente para a saúde pública, representando uma das principais causas de incapacidade para a saúde e caracterizada enquanto um conjunto de transtornos manifestados das mais diferentes formas, compondo o quadro referido.

Embasada por essa discussão, existem algumas variações responsáveis pelos números, como a relação atrelada a contextos menos favorecidos, como a pobreza, violência, baixa escolaridade e fatores subsequentes, que, quando juntos, evidenciam uma conjuntura clara de desigualdade econômica e vulnerabilidade social.

Outro ponto que merece destaque é a disparidade dos casos de depressão entre homens e mulheres. São claros, portanto, os maiores índices de depressão em pessoas do sexo feminino, refletindo questões socioculturais e remontadas por experiências diversas e outras atribuições psicológicas associadas a uma maior vulnerabilidade e a eventos traumáticos que atingem, sobretudo, as mulheres.

Menores índices educacionais também são responsáveis por maiores taxas de incidência da doença quando comparadas a classes econômicas mais favorecidas. Outros estudos revelam, além disso, que as principais explicações para a pobreza ser determinante nos dados ocorrem em razão de condições sociais evidentes, como o desemprego, baixa qualidade de moradia e até mesmo alimentação inadequada.

Outra explicação possível para o agravamento dos sintomas é a falta de acesso e informação a respeito da condição, não reconhecida e negligenciada por muitos e sendo notada, em muitos casos, somente em estados difíceis de serem abandonados.

Sendo assim, fica clara a relação direta entre a depressão e diferentes aspectos englobados pela vulnerabilidade social, combinação que pode render consequências irreparáveis a longo prazo, como veremos a seguir.

Sintomas da depressão são silenciosos!

Muitas vezes, quando os sintomas da depressão não recebem a devida atenção e são acumulativos frente a outros transtornos semelhantes, existe uma percepção tardia e, consequentemente, pouco esperançosa a respeito da condição, acarretando motivações claras ligadas ao suicídio.

Dado o contexto, entenda maiores detalhes sobre os sintomas e possíveis ideações suicidas com a leitura deste texto, que se centra nos principais sinais da depressão, evidenciados por picos intensos de falta de energia, pensamentos desestimulantes, além de evidências de uma baixa autoestima. Na persistência desses sintomas, procure um médico para receber um diagnóstico especializado e a indicação de um tratamento e acompanhamento adequado.

Além disso, também é importante desmistificar o processo de reconhecimento e tratamento da doença, que deve receber a devida atenção logo quando os primeiros sinais forem notados, a fim de evitar maiores questões futuras, como traumas que se prolongam quando atrelados a outros transtornos.

O que pode ajudar a diminuir os pensamentos suicidas e depressivos?

Muitas vezes, a depressão leva ao pensamento suicida, criando um ciclo que parece inquebrável. Porém, de qualquer forma, existem algumas maneiras de ajudar a diminuir esse tipo de sintoma, como alternativas simples que já não dependem mais do uso de medicamentos, por exemplo.

Ter uma rotina, comer bem e fazer exercícios regularmente não fazem bem só ao corpo físico, mas também ao mental. Com a combinação dos três, é possível diminuir os sintomas depressivos e melhorar a qualidade de vida, mesmo durante o tratamento do quadro.

Você pode ler mais sobre esses três tópicos aqui:

Outra alternativa é o aplicativo Flow, que pode te ajudar nesses primeiros passos. Ele é desenvolvido baseado na Teoria Cognitiva-Comportamental (TCC) e te guiará nas mudanças de hábitos que reduzem os sintomas depressivos e os pensamentos suicidas.

Claro, nem sempre só essas mudanças são suficientes, mas elas já são um caminho para facilitar a efetividade do tratamento! Por isso, sempre procure um médico especialista.

Além dessas pequenas mudanças, o apoio é fundamental. É sempre importante contar com a família, amigos e profissionais da saúde nesse momento.

Tratar a depressão é uma forma de reduzir as taxas de suicídio e isso deve ser levado a sério, sempre considerando um tratamento adequado para cada caso.

Se gostou desse conteúdo e quiser saber mais sobre depressão e ainda conhecer mais sobre um tratamento a base de neuromodulação, não deixe de conferir o nosso blog.

Tratamento para depressão

Por que pacientes com depressão costumam desistir do tratamento?

É fato que a depressão é uma doença psiquiátrica crônica, muitas vezes silenciosa, que, além de atingir milhares de pessoas, pode ser resultado de uma combinação de fatores progressivos. Mas você sabe como a sua jornada pode ser impactada por essa condição?

Por mais que a predisposição genética seja um caminho possível para explicar a depressão, também existem outras causas capazes de ativar gatilhos emocionais irreparáveis. Por exemplo, acontecimentos traumáticos, cargas intensas de estresse físico e psicológico e algumas doenças sistêmicas.

Surpreendentemente imprevisível e comumente negligenciado, o transtorno depressivo impacta de forma direta a vida dos que lidam com a condição, afetando o relacionamento entre familiares e amigos, prejudicando o rendimento no espaço de trabalho e, sobretudo, simbolizando prejuízos consideráveis a longo prazo, caso o tratamento não seja realizado de maneira assertiva.

É por isso que, neste artigo, abordaremos as principais razões que levam ao abandono do tratamento para a depressão, assim como possíveis riscos atribuídos ao agravamento dos sintomas.

Tristeza passageira ou Depressão?

Antes de mais nada, é importante que você saiba distinguir a depressão, ou a tristeza patológica, de picos momentâneos de tristeza desencadeados por situações conflitantes e acontecimentos desagradáveis do dia a dia.

Lidar com perdas e frustrações cotidianas pode resultar em oscilações de humor e simbolizar uma trajetória dificultosa, mas como saber se a tristeza é, de fato, depressão?

Pois bem, ao passo que a tristeza possui uma curta duração, justamente por ser desencadeada por momentos passageiros, a depressão, sobretudo ao não receber o acompanhamento necessário, pode perdurar por meses ou anos. Para além disso, a depressão, diferentemente da tristeza, afeta as mais diferentes áreas de uma vida que, antes, se dava de forma relativamente estável.

A Depressão faz parte de mim?

A desesperança constante pode simbolizar uma das faces de um processo depressivo gradual que fere, anula desejos e resulta na incapacidade de realizar tarefas simples e seguir adiante sem fardos sentimentais desgastantes.

Quando perceber que o brilho antes presente começa a se apagar, é preciso se atentar a sinais que podem te direcionar a um diagnóstico mais afirmativo a respeito da depressão. Ou seja, suas principais manifestações e de que maneira a mesma atua sobre o seu organismo, escolhas e relações.

É por essa razão que, antes de entender melhor sobre os empecilhos presentes ao longo do tratamento, separamos alguns dos principais sintomas da condição exposta, a fim de te inteirar sobre os desdobramentos da doença e te guiar rumo a um atendimento e diagnóstico direcionado com um profissional especializado. Confira:

  • Sensação de tristeza constante que perdura vários dias;
  • Perda de interesse e prazer;
  • Alteração do apetite (ganho ou perda de peso);
  • Alteração do sono (falta ou excesso);
  • Falta de concentração ou dificuldade.

É válido ressaltar, ainda, que o diagnóstico clínico da depressão leva em consideração não somente os sinais e sintomas relatados, como também o histórico do paciente, as suas queixas e limitações, além de possíveis traumas e feridas não curadas.

Por essa razão, é tão necessário explorar aspectos individuais antes de firmar um diagnóstico, justamente por oscilações e especificidades que podem existir por trás de cada caso.

Agora que já abordamos, de forma breve, os principais sinais e facetas da depressão, é hora de explorar os tratamentos existentes e possíveis caminhos rumo ao combate do abandono do tratamento. A seguir, falaremos sobre as contrariedades por trás do uso de medicamentos para a depressão, além de trazer como opção um outro tipo de tratamento, não medicamentoso e baseado em neuromodulação cerebral.

A eficácia dos antidepressivos

É certo que o método de tratamento mais recorrente para a depressão é realizado através do uso de medicamentos: os antidepressivos. Mas, antes de falarmos sobre as suas implicações, é preciso entender como os mesmos atuam no organismo, bem como suas características principais.

Existindo, atualmente, cinco tipos no mercado, os antidepressivos são supostas alternativas, produzidas em comprimidos, que atuam nos neurotransmissores do sistema nervoso central e aumentam a presença de substâncias químicas na atividade cerebral. É dessa forma que, a longo prazo, você é capaz de acessar novos espaços, com clareza e percepções transformadoras.

Assim, grande parte dos fármacos antidepressivos têm como função potencializar as ações da dopamina e serotonina no cérebro, inibindo sintomas depressivos, além de atuar de forma direta no bem-estar dos envolvidos.

Apesar da nomenclatura, os antidepressivos não são responsáveis pela cura da depressão ou transtornos relacionados, servindo como um suporte de renome para o tratamento, rumo a novas descobertas e a um caminho extenso de autoconhecimento.

É a partir do resgate de hábitos benéficos e de uma estabilidade emocional que os antidepressivos atuam, evitando oscilações sentimentais significativas e controlando os sintomas correlacionados.

Sete em cada dez abandonam o tratamento para depressão

Vimos, anteriormente, que o tratamento para depressão é comumente realizado por meio de antidepressivos, aliados, ainda, a outras estratégias paliativas.

Sob este contexto, é possível pontuar alguns entraves no que diz respeito ao tratamento com antidepressivos, que possui uma alta taxa de desistência, sobretudo nos primeiros três meses.

As principais razões alegadas para a desistência do tratamento são os efeitos colaterais resultantes do processo, que são relatados pela maior parte dos pacientes como “desestimulantes e altamente desafiadores”. São eles:

  • Inquietação;
  • Sonolência diurna;
  • Ganho de peso;
  • Perda de interesse sexual;
  • Náusea;
  • Tontura.

Ainda assim, os efeitos podem sofrer oscilações conforme a dosagem e as especificidades de cada medicação. Portanto, é importante salientar que cada organismo reage de um jeito e a mesma medicação pode resultar em efeitos colaterais diferentes.

Para além disso, além de os efeitos colaterais acabarem desestimulando o paciente a continuar com o tratamento, muitas vezes, poderemos lidar com os “efeitos-rebote”. Em outras palavras, o medicamento pode levar meses até fazer efeito, impedindo o paciente de visualizar uma possível saída a um dado cenário repleto de lacunas emocionais.

Para saber mais sobre os efeitos colaterais dos antidepressivos, leia aqui.

De qualquer maneira, independente dos motivos da desistência, riscos consideráveis estarão presentes, como a intensificação dos sintomas da depressão, o retrocesso no tratamento, além de outros sinais subsequentes.

Por essa razão, é tão importante o acompanhamento médico, que oferece um direcionamento sobre os possíveis perigos ao driblar um tratamento já iniciado, além de análises de casos.

Tratamento não medicamentoso para a depressão

Até agora vimos o porquê dos pacientes desistirem de um tratamento convencional e medicamentoso para a depressão. Mas, esse tipo de tratamento não é o único existente.

Existem outros tratamentos tão efetivos quanto e que não fazem uso do antidepressivo ou que podem ser usados como complemento. É o caso da Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC).

Este método de tratamento não costuma apresentar efeitos colaterais tão marcantes quanto os medicamentos. Além disso, a resposta da diminuição dos sintomas costumam ser mais rápidas. Por isso, a ETCC apresenta menor resistência no tratamento, garantindo assim, um tratamento contínuo e adequado.

É possível ter acesso a ETCC em casa!

Atualmente, não é preciso se deslocar até uma clínica especializada para realizar um tratamento para depressão utilizando a ETCC. Com o uso do Headset Flow, é possível tratar a depressão de forma domiciliar.

Aprovado pela Anvisa e UE, o dispositivo é ideal e seguro para uso doméstico. Ele pode ser combinado inclusive com outros tratamentos, como os medicamentos ou usado como alternativa para os pacientes resistentes à medicação.

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Se este conteúdo te interessou, não deixe de acessar o nosso blog e procure saber mais sobre a depressão. Lembre-se que entender é o primeiro passo para a cura!