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Como apoiar uma pessoa próxima que apresenta sinais de depressão?

Como apoiar uma pessoa próxima que apresenta sinais de depressão

Dar suporte a alguém querido e que apresenta sinais de depressão pode ser um desafio. A depressão é uma condição de saúde mental séria, complexa e muitas vezes silenciosa, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. 

Neste post, vamos explorar como você pode ajudar uma pessoa próxima que apresenta sinais de depressão.

 

Primeiro Passo: Reconhecendo os sinais

Reconhecer os sinais de depressão é fundamental quando se busca apoiar alguém que está passando por essa condição. Manter atenção às alterações de comportamento que a pessoa possa apresentar, é uma forma de identificar os sinais claros de depressão.

As mudanças que frequentemente ocorrem incluem o afastamento do convívio social, a perda de interesse por atividades que antes eram fonte de prazer e transformações nos hábitos de sono e alimentação.

O isolamento social é muitas vezes um indicador inicial de que algo não vai bem. 

A pessoa pode começar a se afastar de amigos e familiares, evitando interações sociais que eram anteriormente importantes para ela. A perda de interesse em atividades que costumavam trazer alegria e satisfação é outro sinal-chave, pois revela a anedonia, um sintoma característico da depressão.

Além disso, é importante observar atentamente qualquer alteração no padrão de sono e alimentação. 

A insônia ou o excesso de sono, bem como mudanças na dieta, como perda ou ganho significativo de peso, podem ser reflexos dos distúrbios que frequentemente acompanham a depressão. 

Portanto, ao reconhecer esses sinais, você estará em melhor posição para oferecer apoio e auxílio à pessoa que está enfrentando essa condição mental.

 

Segundo Passo: Comunicando-se com Sensibilidade

Outro aspecto essencial para auxiliar no tratamento de alguém que enfrenta a depressão é a sensibilidade na comunicação. 

Empatia e compaixão desempenham um papel fundamental aqui. 

Ouvir atentamente a pessoa e demonstrar interesse genuíno em entender o que ela está passando, sem qualquer tipo de julgamento, pode aliviar os sentimentos de isolamento que acompanham a depressão.

Com a escuta ativa, há grandes chances de se oferecer um ambiente seguro para que a pessoa possa expressar seus sentimentos. Isso significa criar um espaço onde ela se sinta confortável para compartilhar suas emoções sem o receio de críticas ou rejeição. 

Finalmente, lembre-se que a depressão é uma doença e requer apoio e compreensão. 

Ao adotar uma abordagem compassiva, você contribuirá significativamente para o bem-estar da pessoa afetada, fortalecendo laços e promovendo um ambiente de recuperação saudável.

 

Terceiro Passo: Oferecendo Suporte Prático

Oferecer suporte prático, em adição ao suporte emocional, é uma forma valiosa de ajudar alguém que está enfrentando os desafios trazidos pela depressão. 

Uma maneira de fornecer esse tipo de suporte é ajudar com tarefas domésticas. Muitas vezes, a depressão pode esgotar a energia e a motivação da pessoa, tornando as atividades diárias uma tarefa árdua. Oferecer ajuda com tarefas simples, como a limpeza da casa, compras ou preparação de refeições, pode aliviar parte do fardo e permitir que a pessoa se concentre em sua recuperação.

Outra forma de assistência prática é acompanhar a pessoa em consultas médicas e terapêuticas. 

Isso é especialmente importante, já que a depressão muitas vezes é uma condição silenciosa e que requer tratamento profissional. Ao estar presente nas consultas, você não apenas oferece apoio emocional, mas também pode ajudar a garantir que a pessoa esteja recebendo o tratamento adequado e compreendendo as orientações dos profissionais de saúde. 

Isso promove um envolvimento ativo na recuperação e ajuda a pessoa a se sentir menos isolada em sua jornada.

A solidão é um dos desafios mais difíceis enfrentados por pessoas com depressão, e ter alguém para conversar, compartilhar momentos ou até mesmo estar em silêncio junto pode ter um impacto significativo em seu estado emocional. 

 

Quarto passo: Incentivando Tratamentos alternativos

Incentivar o uso de tratamentos alternativos para a depressão, como a prática de atividade física, yoga e adoção de uma dieta saudável, pode desempenhar um papel importante na abordagem holística para lidar com essa condição de saúde mental. 

Essas alternativas têm ganhado destaque devido ao seu potencial de impacto positivo, complementando, em muitos casos, abordagens médicas convencionais.

 

Quinto Passo: Conhecendo o Headset da Depressão Flow

A Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) representa uma abordagem não invasiva de estimulação cerebral que se destaca no tratamento da depressão ao empregar uma corrente de baixa intensidade para potencializar a atividade neural. Esse método é frequentemente direcionado à estimulação do córtex pré-frontal dorsolateral, que tende a apresentar hipoatividade em casos de depressão.

Essa abordagem proporciona aos pacientes a oportunidade de cuidar da sua saúde mental de maneira mais conveniente e eficaz, tornando a ETCC uma alternativa viável e acessível para o tratamento da depressão.

Com o Headset da Depressão Flow é possível aproveitar os benefícios da ETCC de maneira portátil e acessível, sendo uma solução inovadora que oferece a comodidade do tratamento em casa, sob a supervisão médica.

Uma fita rosa em um fundo amadeirado para representar o mês internacional da luta contra o câncer da mama, Outubro Rosa.

Outubro Rosa: como a saúde mental é importante no tratamento contra o câncer.

A história do Outubro Rosa

O Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. 

No ano de 1992, a fita cor-de-rosa foi introduzida pela primeira vez em uma campanha promovida pela empresa de cosméticos Estée Lauder, distribuindo 1,5 milhão de laços. Esse símbolo visual marcou o Mês da Conscientização sobre o Câncer de Mama na história.

Assim, o Outubro Rosa se tornou uma iniciativa global para educar mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e, mais recentemente, do câncer de colo do útero.

No Brasil, as campanhas de sensibilização sobre o câncer de mama começaram em 2002, mas somente em 2018 foram oficialmente estabelecidas por legislação federal.

 

A Interseção Entre Câncer e Saúde Mental

A conscientização sobre os impactos psicológicos que o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama podem causar é igualmente importante.

Estudos já demonstraram que existe ligação entre a eficácia do tratamento e o estado emocional da paciente, já que o bem-estar psicológico desempenha um papel significativo na recuperação.

O equilíbrio psicológico ajuda as pacientes a tolerarem os tratamentos mais agressivos, como quimioterapia e radioterapia. Tratamentos assim podem causar efeitos colaterais físicos e emocionais, com impacto duradouro na saúde mental da paciente.

Por isso, é importante reconhecer que a depressão pode surgir durante o tratamento contra o câncer, permitindo que familiares e equipe médica deem a devida atenção ao problema e sugiram o tratamento adequado.

 

Apoio psicológico ao tratamento de câncer

O apoio psicológico desempenha papel importante no tratamento do câncer, e contribui significativamente para a manutenção da saúde mental dos pacientes.

Quando falamos em saúde mental no contexto oncológico, abordamos uma ampla gama de emoções e preocupações que afetam não apenas o bem-estar psicológico, mas também o progresso e a resposta ao tratamento do câncer. Por isso, suporte emocional e cuidado psicológico são elementos fundamentais no manejo abrangente da doença.

 

Novos problemas e percepções.

Como já falamos, o diagnóstico de câncer pode desencadear muitas emoções fortes, como ansiedade, medo, depressão e estresse. Essas emoções podem influenciar a forma como as pacientes enfrentam o tratamento e sua capacidade de aderir às terapias prescritas.

Portanto, reconhecer que a saúde mental não é separada do tratamento do câncer, mas sim ligada a ele, é um passo importante.

A perda de cabelo, a fadiga e as mudanças na imagem corporal podem afetar a autoestima dos pacientes. Além disso, a incerteza em relação ao prognóstico pode criar uma tensão emocional constante. 

A saúde mental não pode ser tratada isoladamente dessas realidades, mas sim ser abordada como parte integrante do cuidado do paciente com câncer.

 

Acompanhamento psicológico é fundamental

O apoio psicológico é essencial para ajudar os pacientes a enfrentar esses desafios emocionais. Terapeutas especializados em oncologia desempenham papel na avaliação e no tratamento das questões emocionais dos pacientes.

Isso pode incluir tratamentos tradicionais para tratar a ansiedade e a depressão, sessões de aconselhamento para ajudar os pacientes a lidar com as incertezas de sua condição e terapias alternativas com métodos não-invasivos.

Em resumo, o cuidado com a saúde mental da paciente é parte integrante do tratamento do câncer e deve ser oferecido a todos os pacientes recomendados.

 

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