tratamento depressão

Depressão Flow: tratamento inovador contra depressão. Saúde mental importa!

Avanços tecnológicos e neurocientíficos trouxeram novas opções de tratamento para a depressão

 

A saúde mental está intimamente ligada ao bem-estar físico e afeta todos os aspectos de nossas vidas. A verdade é que sem saúde mental não há saúde. Muitos podem achar que isso é um exagero. Mas as doenças psiquiátricas têm um grande efeito sobre a qualidade de vida das pessoas. A depressão, por exemplo, apresenta uma quantidade considerável de mortalidade em todo o mundo. O que só evidencia o quão importante é tratar desses problemas.

 

Existem diversos tratamentos disponíveis para a depressão. Sendo os medicamentos antidepressivos e a terapia as opções mais tradicionais. E, de fato, ambos vêm mudando a vida de muitas pessoas, permitindo que elas possam tratar suas condições e tenham uma qualidade de vida melhor.

 

Porém, ainda que esses tratamentos sejam eficazes para algumas pessoas, há mais possibilidades. Com os avanços tecnológicos pelos quais passamos diariamente, pode ser difícil acompanhar cada inovação que surge, mesmo aquelas que mais importam para a gente. Mas não podemos deixar de ficar atentos.

 

O desenvolvimento tecnológico aliado a avanços neurocientíficos trouxeram um tratamento para depressão alternativo que é efetivo e não tem efeitos colaterais.

 

Neste blog, nós vamos te contar um pouco sobre ele!

 

A Estimulação Transcraniana de Corrente Contínua (ETCC)

A depressão altera as funções do cérebro e causa níveis mais baixos de atividade em sua área frontal, responsável por regular o humor, o sono e a motivação.

 

O cérebro de pessoas com a doença enfrenta mais dificuldade para enviar impulsos elétricos entre si em situações que normalmente fariam a região frontal ser ativada.

 

Com a depressão inibindo a atividade elétrica na área, pacientes se sentem com o humor para baixo, apresentam alterações no sono e no apetite, têm dificuldade de concentração e não conseguem tomar iniciativa.

 

O tratamento ETCC envia impulsos elétricos suaves para a área do cérebro que ficou mais lenta. Isso faz com que as células voltem a se comunicar, reduzindo assim os sintomas de depressão.

 

Ficou preocupado com os riscos que isso pode trazer? Asseguramos que não há motivos para isso. A ETCC é segura e cientificamente testada e aprovada. Não há efeitos colaterais: o estímulo tem o papel de gerar uma atividade cerebral mais saudável. Nada mais que isso.

 

A tecnologia da ETCC representa uma excelente alternativa de tratamento para a depressão. Especialmente por não ser invasiva e não envolver o uso de medicamentos. E é exatamente por agir diretamente sobre o cérebro que apresenta efeitos colaterais mínimos.

 

A tecnologia utilizada no Headset da Depressão Flow

O Headset da Depressão Flow oferece a Estimulação Transcraniana de Corrente Contínua através de um dispositivo pequeno e portátil. A corrente é fornecida por meio de dois eletrodos colocados na testa do paciente.

 

Além disso, o Headset conta com um design intuitivo. Você não terá nenhuma dificuldade em aprender como utilizá-lo. Algumas instruções básicas serão o suficiente.

 

Agora, uma tecnologia que antes só estava disponível em clínicas, pode ser levada para sua casa!

 

O que ter nosso Headset pode trazer para a sua vida

Mais do que falar sobre as especificidades técnicas do Headset da Flow, devemos contar para você como ele vai ser incluído no seu dia a dia e as diferenças que pode trazer no tratamento para a depressão. Vamos dar uma olhada:

 

  • A tecnologia ETCC que pode ser levada a qualquer lugar: O Headset da Flow é portátil, sem fio e quase não ocupa espaço. Além disso, é o primeiro aparelho portátil de ETCC aprovado para uso doméstico no Reino Unido, União Europeia e no Brasil. Isso significa que você não precisa se limitar a somente um local para usar o dispositivo. Com isso, pode ter um tratamento, profissional e efetivo, onde quer que esteja.
  • Melhora sua qualidade de vida: Os estímulos do Headset têm como alvo direto o que causa a depressão. Graças a isso, a grande maioria dos usuários sente melhoras em sintomas da doença (no humor, foco e sono por exemplo) em 3 semanas de uso.
  • Segurança em primeiro lugar: para te tranquilizar um pouco mais, reforçamos que o ETCC não apresenta riscos para a sua saúde. A segurança da técnica de estimulação cerebral é apoiada por mais de 20 ensaios clínicos. Esses estudos mostraram como o ETCC é seguro, nunca sendo associado a danos cerebrais. Ele é aprovado por especialistas na área da psiquiatria.

O que achou do Headset da Depressão Flow?

Mais do que apenas um tratamento para depressão inovador, ele tem tudo para ajudar a melhorar a sua qualidade de vida. Além de ser fácil de usar e se encaixar bem na rotina do seu dia a dia, o Headset da Flow realmente funciona.

 

Isso mais do que reforça que a luta contra a depressão pode ser desafiadora, mas não é impossível. E é com tratamentos inovadores como esse que podemos fazer o máximo para contribuir com a sua saúde mental. Lembre-se: ela importa!

 

Caso tenha dúvidas, não deixe de entrar em contato com a gente. Estamos sempre à disposição para ajudar.

saúde mental

Setembro amarelo: como a saúde mental ainda é uma pauta importante!

O mês de setembro se “veste” de amarelo desde 2014. E por uma razão muito importante: em prol da saúde mental e da vida. A campanha do Setembro Amarelo foi criada em colaboração entre a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Centro de Valorização da Vida (CVV). O objetivo é conscientizar a população sobre o suicídio e ajudar a preveni-lo.

 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio tira mais vidas do que o HIV, a malária, o câncer de mama, as guerras e os homicídios.

 

O suicídio é um problema de saúde pública que, segundo outra pesquisa da OMS realizada em 2019, atinge mais de 700 mil vidas em todo o mundo. Um número que seria muito maior se todos os casos fossem realmente notificados. No Brasil, registra-se quase 14 mil casos de suicídio por ano.

 

Isso só mostra o quanto a saúde mental ainda não recebeu a atenção que precisa. Essa pauta é mais importante do que nunca. E o Setembro Amarelo nos ajuda a combater esse cenário por meio de ações de conscientização e debates. Não só sobre o suicídio, mas também sobre as doenças mentais. Ambos representando um grande tabu na sociedade: daí a importância ainda maior de falarmos sobre o assunto!

 

Falar sobre saúde mental sempre será uma pauta importante

A campanha do Setembro Amarelo busca estimular um debate direto e sem qualquer tipo de amarras.

 

Muitas pessoas não falam sobre o assunto por acreditarem que isso possa incentivar aqueles que pensam em cometer suicídio, mas precisamos enfatizar o contrário.

 

O tabu e o silêncio só fomentam o medo, o isolamento, a falta de ajuda. A campanha, inclusive, bate bastante nessa tecla: quanto mais falamos sobre o assunto, mais as pessoas serão capazes de oferecer apoio. E, ainda mais importante, aqueles que sofrem também se sentirão mais à vontade para se abrir e procurar ajuda.

 

É falando sobre saúde mental e suicídio que podemos contribuir para que menos tragédias aconteçam.

 

Como podemos identificar alguém que precisa de ajuda?

As pessoas que já tentaram cometer suicídio outra(s) vez(es) e aquelas com doenças psiquiátricas têm maior propenção a ter pensamentos suicídas. E, de fato, esses pensamentos muitas vezes são relacionados à depressão, ao transtorno bipolar, à esquizofrenia ou à dependência química.

 

Mas não podemos deixar de levar em consideração que os pensamentos suicidas também podem ocorrer quando passamos por episódios de extremo estresse. Como a perda de um ente querido, a perda do emprego, ou dificuldades financeiras, por exemplo.

 

Sentimentos de desesperança e impulsividade são sinais de que algo pode estar errado.

 

Outros fatores que devem ser colocados em debate

A saúde mental pode ter uma relação direta com a idade e o gênero das pessoas. Por isso, também é essencial levarmos esses fatores em consideração quando falamos sobre suicídio.

 

A principal causa de morte entre os jovens é o suicídio. No entanto, muitos idosos também podem ter pensamentos suicidas depois da morte do cônjuge ou por sentirem que são um peso na vida dos familiares.

 

A diferença é ainda mais evidente quando se trata dos gêneros. Os homens cometem suicídio três vezes mais do que as mulheres. A razão para isso é que, quando se trata de saúde mental, eles tendem a não falar sobre o assunto e, consequentemente, também não procuram ajuda. Algo que, sem dúvida, está atrelado ao estereótipo masculino de força e independência.

 

Além disso, devemos reconhecer que pessoas que perdem alguém para o suicídio também necessitam de suporte. Como vimos, o luto pode nos levar a situações extremas.

 

Seja qual for a circunstância, grupos de apoio e ajuda profissional são essenciais para todos aqueles que enfrentam o problema.

 

A campanha é em setembro, mas a saúde mental deve estar em foco o ano todo

Saúde mental e suicídio são assuntos sérios, complexos e que podem envolver uma série de fatores que precisam ser de conhecimento da população.

 

O Setembro Amarelo cumpre o importante papel de estimular a conversa e a conscientização. Mas esse é apenas um primeiro passo, porque a saúde mental deve estar em foco o ano inteiro.

 

É dessa forma que realmente podemos destruir tabus e curar uma sociedade que está cada vez mais doente.

 

Cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar da saúde física! Por isso, se estiver precisando de ajuda não hesite mais em se abrir e procurar ajuda profissional!

 

Além disso, se quiser se manter informado sobre o assunto, acompanhe a gente nas redes sociais. É uma boa maneira de continuar falando sobre o assunto.

depressão tratamento

Qual o papel da atividade física durante o tratamento de depressão

A comunidade científica já comprovou por meio de diversos estudos que a atividade física ajuda a prevenir o desenvolvimento da depressão, sendo também uma forma efetiva de tratamento para a doença.

 

De fato, de acordo com uma das maiores pesquisas já feitas sobre o assunto, os exercícios podem ser tão eficazes quanto os medicamentos e a psicoterapia.

 

Os dados mostraram que a maioria dos exercícios diminuem de maneira relevante os sintomas de depressão. Ou seja, algumas atividades se mostraram mais benéficas do que outras, mas não há dúvidas quanto ao valor de se praticar atividades físicas para a saúde mental.

 

E o melhor de tudo é que ficou comprovado que você não precisa se tornar um verdadeiro atleta para se beneficiar. O importante é se mexer!

 

Os resultados foram tão positivos que os pesquisadores envolvidos esperam que a descoberta faça com que a atividade física se torne uma forma de terapia padrão para o tratamento para a depressão.

 

Ficou interessado em saber um pouco mais? Convidamos você a conhecer mais detalhes sobre essa super pesquisa!

 

Exercícios como tratamento para sintomas da depressão

O estudo em questão foi publicado em fevereiro de 2023 no British Journal of Sports Medicine, uma revista acadêmica britânica. Esse estudo foi liderado por um grupo global de pesquisadores (entre eles inclusive um brasileiro).

 

O objetivo era reunir, em um só lugar, todos os experimentos recentes que consideravam a atividade física como tratamento para a depressão.

 

Depois da compilação, a pesquisa conseguiu totalizar os dados de 41 estudos, os quais contaram com a participação de aproximadamente 2.265 voluntários com depressão.

 

As atividades propostas foram feitas pelos voluntários em grupo ou individualmente, com ou sem supervisão. O importante era levá-los a se levantar e se mover mais.

 

Resultados

Como já mencionado, os estudos mostraram que as atividades físicas podem ser um bom tratamento para a depressão. Mas, falando de maneira mais concreta, os resultados indicam que, para cada duas pessoas com a doença e que começam a se exercitar, uma delas experimenta uma grande redução nos sintomas depressivos.

 

Além disso, observou-se, no geral, que as pessoas que sentiram melhores resultados se exercitaram com moderação. Fazendo caminhadas, por exemplo, Mas vale dizer que exercícios mais vigorosos, como corrida, ciclismo e musculação, foram quase tão eficazes quanto.

 

Até mesmo atividades bem mais leves, como jardinagem, aliviaram os sintomas.

 

Por que a atividade física ajuda no tratamento contra a depressão?

Dito isso, você pode estar se perguntando por que essas atividades são benéficas contra a depressão. Qual é o efeito que elas apresentam sobre o cérebro para termos resultados tão bons?

 

O estudo não buscou dar uma resposta a essa pergunta. Mas outra pesquisa envolvendo camundongos deprimidos, assim como pessoas deprimidas, verificou algumas mudanças quando ambos se exercitavam.

 

Os dados mostraram que as atividades elevaram os níveis de vários bioquímicos associados à melhora de humor. Tanto no cérebro quanto na corrente sanguínea.

 

Além disso, vale dizer que praticar exercícios tem muito a ver com uma sensação maior de autoeficácia, como é denominado na psicologia. É a sensação de ser mais capaz de concluir tarefas ou atingir metas. Algo normalmente relacionado a uma melhor saúde mental.

 

Porém, os exatos mecanismos que explicam a razão para os movimentos corporais alterarem as funções cerebrais e melhorarem o humor ainda são um mistério.

 

E esse não é o único mistério. Também não se sabe por que algumas pessoas percebem melhoras no tratamento da depressão com exercícios, enquanto outras não.

 

Algo que, por sinal, é observado em grande parte dos estudos de psicoterapia e tratamentos com medicamentos.

 

Qual é o próximo passo?

Vimos que o exercício é eficaz no tratamento da depressão e dos sintomas depressivos. Ele deve, portanto, ser oferecido como uma opção de tratamento baseada em evidências, com foco em exercícios supervisionados e em grupo, com intensidade moderada e regimes de exercícios aeróbicos.

 

Os pequenos tamanhos de amostra de muitos ensaios e alta heterogeneidade nos métodos devem ser considerados ao interpretar os resultados.

 

O que podemos dizer, com certeza, é que não existe um tratamento único para a depressão. Em vez disso, os tratamentos precisam sempre ser adaptados para cada indivíduo. O mesmo se aplica aos exercícios.

 

A prática de exercício tem inúmeros benefícios para a saúde. Então isso acaba sendo muito bom para praticamente qualquer problema que uma pessoa possa ter: uma razão e tanto para você adotar os exercícios na sua vida.

 

Sabemos, porém, que manter uma vida ativa não é algo que todos tenham facilidade em fazer. Por isso, antes de entrar de cabeça em qualquer tipo de exercício físico, é necessário tentar entender qual deles tem mais chances de ser prazeroso.

 

Se você sofre de depressão, não deixe de conversar com seu médico sobre se movimentar mais, para complementar seu tratamento, Experimente diferentes atividades até escolher uma que goste. Isso é importante! Só assim para descobrir se se exercitar terá o impacto que se espera na sua saúde mental.

 

Caso precise de uma mãozinha, recomendamos conferir o aplicativo da Flow, que pode te ajudar, entre outras coisas, com exercícios, meditação, nutrição e sono. Aspectos da sua vida que têm impacto sobre o seu humor e podem ser uma parte importante para seu tratamento contra a depressão.

 

É só clicar aqui. Ele pode ser super positivo na sua luta diária.

meditação para depressão

As 2 melhores meditações para depressão para iniciantes

Você já pensou em incluir a meditação para seu tratamento contra a depressão? Muitas pessoas se sentem céticas quanto a esse método. Já que pode parecer apenas mais uma daquelas recomendações do tipo “pense positivamente!” Mas acredite: meditar traz um bem tremendo para a mente.

 

É claro que a meditação, sozinha, não é capaz de fazer com que os sintomas da depressão desapareçam. Mas é inegável que pode tornar mais fácil lidar com eles. De acordo com uma pesquisa publicada pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, a terapia cognitiva baseada em mindfulness (um tipo de meditação) pode ajudar a diminuir suas chances de ter uma recaída na depressão.

 

Nós falamos em mais detalhes sobre a meditação mindfulness em outro de nossos blogs. Não deixe de conferir se tiver dúvidas. Porém, para algumas sugestões práticas, continue aqui com a gente: veremos dois exemplos para você poder começar!

 

Meditação para depressão #1 – Body scan

 

Podemos pensar na meditação para depressão body scan como um scanner. Como em uma espécie de raio-X. Por meio do qual viajamos por cada parte do corpo e ficamos mais atentos a sensações corporais. Dessa maneira, ganhamos um tipo de conhecimento que pode facilitar entender o que está errado física e emocionalmente conosco. Vejamos o passo a passo abaixo.

 

Vamos começar

  • 1. O primeiro passo para essa meditação para depressão é ficar confortável. Você pode deitar ou ficar sentado. Mas escolha uma posição que permita alongar os membros com facilidade.
  • 2. Feche os olhos e se concentre na respiração. Foque na sensação de encher e esvaziar os pulmões enquanto inspira e expira.
  • 3. Escolha por onde começar. Pode ser onde quiser: o topo da cabeça, pé esquerdo, mão direita, pé direito. O importante é focar nessa única área enquanto respira lenta e profundamente.
  • 4. Preste atenção em quaisquer sensações de dor, tensão, desconforto ou algo fora do comum que possa estar sentindo no local.
  • 5. Se sentir alguma coisa, reconheça isso e aceite as emoções que essa sensação gera. Se se sentir, por exemplo, frustrado e com raiva, não se julgue por isso.
  • 5. Não tenha pressa. Fique de 20 segundos a 1 minuto observando a sensação. Observe-a e deixe-a ir.
  • 7. Mantenha o ritmo da respiração e imagine a dor e a tensão, por exemplo, diminuindo a cada inspiração e expiração.
  • 8. Libere devagar sua consciência sobre essa parte específica do seu corpo e redirecione-a para a próxima área de foco.
  • 9. Enquanto continua a “escanear o corpo”, perceba quando seus pensamentos se perdem. Não se preocupe porque é muito provável que isso aconteça mais de uma vez. Isso não significa que você falhou. Tudo que precisa fazer é retomar o foco, gentilmente, para a área na qual parou de escanear.
  • 11. Depois de terminar de escanear o corpo, viaje com sua consciência por ele. Imagine como se um líquido estivesse preenchendo-o. Continue inspirando e expirando lentamente enquanto mantém a consciência em todo o corpo por vários segundos.
  • 12. Para encerrar essa meditação para depressão, libere o foco e traga sua atenção de volta para o ambiente.

 

Meditação para depressão #2 – Folhas em um riacho

 

Folhas em um riacho é uma técnica usada na terapia de aceitação e compromisso (ACT). Para aprendermos a lidar com pensamentos e sentimentos desconfortáveis. Essa técnica usa um conceito chamado desfusão cognitiva. Esse conceito propõe criar distância entre pensamentos e sentimentos para diminuir o poder que eles têm sobre nós.

 

No caso da meditação para depressão folhas em um riacho, você pratica a desfusão cognitiva limpando a mente, visualizando um riacho e depositando pensamentos em folhas. Vejamos em mais detalhes a seguir.

 

Vamos começar

  • 1. Nessa meditação para depressão também devemos, antes de mais nada, encontrar uma posição confortável. Mas fique sentado. Depois escolha fechar os olhos ou fixá-los em algum ponto.
  • 2. Imagine que está ao lado de um riacho tranquilo, com folhas fluindo em sua superfície. Faça isso por 10 segundos.
  • 3. Pelos próximos minutos, pegue cada pensamento que vier à cabeça, coloque-o sobre uma folha e deixe-o flutuar pelo rio. Faça isso com qualquer tipo de pensamento. Positivo ou negativo. Mesmo que seja algo maravilhoso, coloque-o na folha e deixe-o flutuar pelo rio. Faça pausas de 10 segundos.
  • 4. Se os pensamentos pararem, observe a corrente. Mais cedo ou mais tarde, mais pensamentos virão.
  • 5. Deixe o fluxo fluir. Não acelere. Permita que as folhas surjam e desapareçam no seu próprio tempo.
  • 6. Se sua mente disser que o que está fazendo é sem sentido, ou que não é capaz, coloque também esses pensamentos em uma folha.
  • 7. Se uma folha ficar presa, deixe-a lá. Não a force a continuar a flutuar pelo rio.
  • 8. Se surgir um sentimento como o do tédio ou impaciência, não os ignore. Reconheça-os, coloque-os em uma folha e deixe-a flutuar.
  • 9. De vez em quando, seus pensamentos podem te prender, e você se perderá no exercício. Novamente, é normal. Basta reconhecer isso e retomar a meditação para depressão do início.

 

Aplicativo de meditação para depressão

 

O que achou das meditações? Nós sabemos que, muitas vezes, acrescentar algo novo na rotina não é fácil. Então, se acha que precisa de ajuda para fazê-las regularmente, não tem problema. Existe um aplicativo super útil para isso: o aplicativo Flow. Nele você encontrará tudo o que precisa para sua prática. Inclusive um módulo de meditação completo com teoria e exercícios de meditação para iniciantes. E o melhor é que é totalmente gratuito.

 

Inclua a meditação na sua rotina e viva muito melhor!

sintomas de depressão

Como a depressão afeta o seu humor?

Quando se fala de depressão, as pessoas muitas vezes associam a doença mais a mudanças de humor do que a qualquer outra coisa. E, de fato, apesar de o físico também ser afetado, os sintomas emocionais da depressão são muito mais aparentes.

 

Porém, como será que o humor de uma pessoa com depressão é realmente afetado? Será que é possível diferenciar uma simples mudança de humor de algo sério como a depressão?

 

Sim, é possível. Todo mundo passa por momentos em que o desânimo aperta. Mas os sintomas da depressão são bem mais debilitantes. Porque eles vão além de passar alguns dias se sentindo triste. A queda de humor na depressão é persistente e se arrasta por semanas ou meses.

 

A doença, portanto, não é algo trivial como muitos costumam pensar. Que logo passa. É um problema de saúde genuíno que afeta a vida de muitas pessoas.

Quais são os sintomas da depressão relacionados ao humor?

Todo mundo é diferente, então nada na vida afeta as pessoas da mesma maneira. O mesmo acontece com a depressão. Os sintomas são variados e não precisam, necessariamente, aparecer juntos.

 

As pessoas podem se sentir com vontade de chorar com frequência. Podem ficar desanimadas, tristes e perder o interesse por coisas que antes gostavam de fazer. Além disso, muitos apresentam sintomas de ansiedade.

 

Os sinais físicos, como já dissemos, também aparecem quando se está com a doença. Achamos importante citá-los rapidamente porque, de uma forma ou de outra, também acabam afetando o humor dos indivíduos. Esses sintomas da depressão podem incluir o cansaço, a insônia, a perda de desejo sexual ou apetite e até mesmo sentir dores pelo corpo.

 

Sentir-se para baixo, mas de maneira persistente, é um sintoma leve da doença. Porém, caso não seja tratado, no caso da depressão, a situação pode se agravar.

Qual a diferença entre se sentir para baixo e estar com depressão?

Para deixar mais claro o que acabamos de dizer, fizemos uma lista das mudanças de humor em cada um dos casos. Veja com atenção.

 

As quedas no humor podem incluir:
  • tristeza
  • ficar ansioso
  • preocupação
  • cansaço
  • baixa auto-estima
  • frustração
  • raiva

 

Esses são sentimentos que todo mundo tem em algum momento da vida. E como já sabemos, essas quedas de humor tendem a melhorar depois de alguns dias ou semanas. Algo diferente de quando esses são sintomas de depressão.

 

Então, se você está se sentindo para baixo, não deixe esses sentimentos te consumirem. Geralmente, fazer pequenas mudanças na vida é o caminho certo. Como resolver uma situação difícil, falar sobre seus problemas ou dormir mais. Essas são ações que podem melhorar bastante seu humor.

 

Os sintomas de depressão podem incluir:
  • Ficar deprimido durante 2 semanas ou mais
  • Não ter nenhum prazer na vida
  • Ficar desanimado
  • Ter cansaço ou falta de energia
  • Não conseguir se concentrar em coisas do dia a dia, como ler jornal ou assistir tv
  • Perder o apetite ou comer em excesso para lidar com o estresse, ansiedade, tristeza etc.
  • Ter pensamentos suicidas
  • Pensar em se automutilar

 

Os sintomas da depressão são persistentes e realmente possuem um grande impacto em nossas vidas. É importante não ignorá-los e procurar ajuda, porque sintomas, com o tempo, podem se tornar algo maior.

Procurando ajuda

Sintomas de depressão muitas vezes aparecem em decorrência de algum acontecimento na vida. Como o luto, a perda do emprego ou mesmo o nascimento de um filho. Além disso, se houver um histórico familiar da doença, ela pode acabar te afetando também.

 

Mas não pense que isso se aplica a todos os casos. Nem sempre vai haver um motivo. Então não se apegue a isso. Se estiver com sintomas de depressão, procure ajuda.

 

Além disso, você também pode adotar alguns autocuidados na sua vida. Nós temos um blog sobre meditação que pode ser um bom ponto de partida. Essas meditações podem ter o auxílio, inclusive, de um app gratuito.

 

Tudo para tornar mais fácil melhorar nossa qualidade de vida. Mas não se esqueça, também, de procurar ajuda profissional.

Depressão Flow Headset.

Tratamento alternativo para depressão e sem efeitos colaterais

De acordo com a PAHO, Organização Pan-Americana da Saúde, estima-se que a depressão atinja mais 300 milhões de pessoas em todo o mundo. E não é segredo para nenhuma dessas pessoas o quão desafiador é a tratar a doença. Muitos, inclusive, encontram apenas frustração diante de tratamentos tradicionais. O que a maioria não sabe, no entanto, é o quanto os avanços tecnológicos e neurocientíficos trouxeram novas opções: um tratamento alternativo e sem efeitos colaterais. Nós, da Depressão Flow, viemos te contar um pouco sobre ele.

 

Você já ouviu falar da Estimulação Transcraniana de Corrente Contínua (ETCC)? Trata-se de uma estimulação suave, proporcionada por um dispositivo colocado sobre a cabeça do paciente. O dispositivo se parece com um fone de ouvido e age diretamente sobre o cérebro do usuário. Parece assustador, mas não há motivos para isso. O objetivo do ETCC não é nada além de gerar uma atividade cerebral mais saudável. E no caso da Depressão Flow, usar esse método aliado com o tratamento contra a depressão.

 

Tanto que não se trata de um tratamento invasivo. Na verdade, é um dos poucos também que não envolve o uso de medicamentos. É seguro. Cientificamente testado e aprovado. Livre de efeitos colaterais.

 

Mas isso tudo nós vamos aprender um pouco mais a seguir, apresentando para você o Headset da Depressão Flow. A garantia de um tratamento contra a depressão confiável e efetivo.

Aprendendo sobre a tecnologia do Headset da Depressão Flow

O Headset da Depressão Flow oferece a Estimulação Transcraniana de Corrente Contínua em um dispositivo pequeno e portátil. A corrente elétrica é fornecida por meio de dois eletrodos colocados na testa. Para, como dissemos, estimular a atividade cerebral e ajudar a melhorar os sintomas da depressão.

 

Além disso, ele apresenta um design intuitivo, fazendo com que seu uso seja bastante simplificado. Tudo que você precisa são algumas instruções mínimas para conseguir utilizá-lo.

 

E fique atento: ETCC não é a mesma coisa que a terapia eletroconvulsiva (mais comumente conhecida como terapia de eletrochoque). Essa, sim, pode ter efeitos indesejáveis. A corrente do ETCC é 400 vezes mais fraca. E ressaltamos: nunca foi associada a eventos adversos graves.

 

Caso deseje saber mais sobre a ETCC, clique aqui e confira nosso blog sobre o assunto.

O que ter nosso Headset significa para você

Tratamento em casa, com resultados de clínica

Nosso Headset é portátil, sem fio e pequeno. Com isso, você é capaz de levar a tecnologia da ETCC para qualquer lugar. Graças a isso, fica muito mais fácil tratar o seu bem-estar seja qual for a sua rotina.

 

Fácil de incluir na rotina

As sessões com o Headset da Depressão Flow duram somente 30 minutos. Isso reforça o que já vimos anteriormente: é fácil encaixar o tratamento seja qual for a programação do seu dia.

 

O Headset da Depressão Flow é seguro mesmo?

Como dissemos, nosso dispositivo não oferece efeitos colaterais. Bem diferente do que é sentido quando se toma medicamentos. Mas, só para ter certeza de que você vai ficar 100% tranquilo, achamos importante falarmos um pouco mais sobre segurança.

 

O Headset da Depressão Flow não apresenta riscos para a sua saúde. Nosso aparelho é o primeiro aparelho portátil de ETCC aprovado para uso doméstico no Reino Unido, União Europeia e, agora, no Brasil. Além disso, a técnica de estimulação cerebral é apoiada por mais de 20 ensaios clínicos. Que mostraram que o uso do nosso fone de ouvido é seguro e nunca foi associado a danos cerebrais. Ou seja: foi aprovado por especialistas na área da psiquiatria.

 

Dá uma olhada nas nossas certificações:

 

  • Certificação CE.
  • Aprovado pela Anvisa para uso médico no Brasil.
  • Aprovado pela British Standards Institutions (BSI).
  • Aprovado para uso médico na União Europeia e Reino Unido.
  • Sistema de segurança exclusivo que permite o uso doméstico.
  • Testado de acordo com a IEC 60601 para segurança de dispositivos médicos elétricos.

 

O que achou do Headset da Depressão Flow? Diferente de tudo o que você já viu? Nosso dispositivo tem um potencial imenso de melhorar sua qualidade de vida. A batalha contra a depressão é difícil, mas não é impossível.

 

Caso tenha alguma dúvida, não deixe de entrar em contato. Estamos sempre à disposição para ajudar.

tratamento etcc

Entendendo o tratamento ETCC contra a depressão

Conviver com a depressão pode ser extremamente frustrante. Principalmente se os tratamentos não dão o resultado que se espera deles. Algo que, na verdade, é bastante comum. Uma pesquisa recente apontou que, mesmo com terapia e medicamentos, apenas 46% dos pacientes com depressão apresentam interrupção total de seus sintomas. A boa notícia, no entanto, é que avanços na neurociência estão tornando possível a mudança desse cenário. Agora temos uma melhor compreensão a respeito do cérebro, o que resulta em novas opções de tratamento, como o tratamento ETCC.

A Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) é uma forma suave de estimulação que gera uma atividade cerebral mais saudável. Depois de colocar um aparelho, muito semelhante a um headset, sobre a cabeça, correntes elétricas são enviadas e o tratamento já começa a agir.

 

O tratamento ETCC age diretamente sobre o cérebro, mas não é invasivo. Isso significa que ele não exige nenhuma cirurgia, anestesia, ou qualquer tipo de procedimento desagradável. Em vez disso, fazemos uso da tecnologia para garantir uma forma de terapia mais confortável e eficiente.

 

O tratamento ETCC é seguro?

 

Depois de descobrir que o ETCC compreende o envio de correntes elétricas sobre o cérebro, muitas pessoas se sentem apreensivas. Isso é totalmente compreensível. Mas asseguramos a você que não há razão para isso. Como já dissemos, a corrente enviada é bastante suave. Para termos uma ideia melhor, é 400 vezes mais suave do que a corrente usada na terapia eletroconvulsiva (ECT). Um tipo de terapia agressiva. Ela não deve ser confundida com o tratamento ETCC, que é uma abordagem segura e muito bem aceita pela maioria dos pacientes.

 

Como a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua ajuda na depressão?

 

Para entender como o tratamento ETCC ajuda com a depressão, precisamos primeiro entender como parte do cérebro funciona.

 

As células cerebrais se comunicam entre si por meio de impulsos elétricos. Diversos estudos científicos já mostraram que certas áreas do cérebro não são tão ativas em pessoas deprimidas. Para sermos mais exatos, os sintomas da depressão têm sido associados com a menor atividade no córtex pré-frontal.

 

O córtex pré-frontal é responsável pelo planejamento, tomada de decisões e regulação emocional. Mas, em pacientes com depressão, o diagnóstico por imagem costuma exibir uma atividade de ondas cerebrais mais lenta do que o normal na área. Consequentemente, uma atividade mais lenta no córtex pré-frontal pode contribuir para a sensação de falta de energia, desmotivação e tristeza.

 

Agora que sabemos disso, fica simples entender como o tratamento ETCC funciona. O dispositivo utilizado é colocado sobre o córtex pré-frontal para estimular ou aumentar a atividade nessa área.

 

E, para provar que essa estimulação funciona mesmo, o maior estudo sobre o tratamento ETCC já feito até hoje revelou que 24% dos pacientes testados superaram, completamente, a depressão. Enquanto isso, 41% dos pacientes notaram que, pelo menos, metade dos sintomas desapareceram após seis semanas de uso da técnica.

 

Onde encontrar o tratamento ETCC?

 

Quando se trata de uma tecnologia sofisticada como a da estimulação transcraniana, é preciso contar com quem está de fato comprometido com o bem-estar de pacientes com depressão.

 

Nós, da Flow, reunimos o melhor da tecnologia e da ciência do ETCC para desenvolver um dispositivo de qualidade comprovada. A técnica de estimulação cerebral é amparada por mais de 20 ensaios clínicos, controlados por placebo. Isso faz do nosso Headset um aparelho aprovado por especialistas na área de psiquiatria e ideal para um tratamento ETCC efetivo.

 

Além disso, o Headset Flow é o primeiro aparelho portátil de Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua aprovado para uso doméstico no Reino Unido, União Europeia e no Brasil. Ele conta com um sistema único de segurança e um design simples. Dessa forma, o aparelho Flow oferece a possibilidade de recuperação para pacientes com depressão no conforto de suas casas. E com a orientação de um terapeuta virtual.

 

Vale dizer também que nosso Headset é capaz de atingir diretamente áreas cerebrais específicas envolvidas na doença. Isso faz com que, além de não ser invasivo, não envolva efeitos colaterais fortes como o dos antidepressivos.

 

Quer saber mais? Entre em contato. Nós estamos sempre à disposição para ajudar.

 

Este blog foi baseado em informações retiradas do seguinte site: chandramd.

depressão sinais

Seu trabalho está te deixando depressivo? Entenda os sinais

Muitas pessoas, em algum momento da vida, já se sentiram desmotivadas com o trabalho. Mas como podemos saber que se trata de algo mais sério? A Organização Mundial da Saúde afirma que a depressão é causada por “uma complexa interação de fatores sociais, psicológicos e biológicos”. Vemos, então, que seria simplista demais achar que o trabalho seria a única causa da doença. Mas, como ele compreende boa parte de nossas vidas, é inegável que possa, sim, favorecer o surgimento de sinais da depressão em alguém já suscetível à doença. Sendo, portanto, um forte fator.

As razões para isso são muitas. O ambiente pode ser tóxico. Pode haver excesso de afazeres. Também é possível que haja situações de assédio ou descriminação. Ou desequilíbrio entre vida profissional e pessoal. Pode acontecer ainda de se estar trabalhando com algo que não contribui para objetivos maiores de carreira. Entre muitos outros motivos.

Diante disso, os sinais da depressão que surgem nesse tipo de ambiente podem nos ajudar a perceber e agir diante do problema. Por isso é tão importante entendê-los.

Conheça os sinais de depressão no trabalho

Os sinais de depressão no trabalho não são diferentes dos sintomas gerais de depressão. A questão é que eles se manifestam de acordo com o ambiente em que a pessoa está inserida. Neste caso, o ambiente profissional. Por essa razão alguns desses sinais podem parecer mais específicos.

Reunimos a seguir os principais sintomas que alguém pode apresentar nesse caso:

  • Aumento dos níveis de ansiedade, principalmente diante de situações estressantes no trabalho. Ou mesmo ao pensar nele quando está fora do expediente.
  • Falta de motivação e energia, podendo se sentir entediado ou acomodado ao realizar tarefas.
  • Tristeza ou mau humor persistentes.
  • Perda de interesse, especialmente com relação a atividades que costumava considerar interessantes e satisfatórias.
  • Sentimentos de desamparo, desalento, inutilidade ou culpa extrema.
  • Perda de capacidade de se concentrar ou prestar atenção nas tarefas.
  • Problemas de memória, especialmente para reter novas informações.
  • Recorrência de erros em tarefas rotineiras.
  • Ganho ou perda de peso ou apetite.
  • Dores de cabeça, fadiga e dor de estômago.
  • Aumento de faltas, atrasos e saídas antes do fim do expediente.
  • Dificuldade em tomar decisões.
  • Irritabilidade e baixa tolerância à frustração.
  • Crises de choro, mesmo sem gatilhos aparentes.
  • Dificuldades para dormir ou dormir em excesso, incluindo cochilos durante o expediente.

Sinais de depressão de possível observação

Mas os sinais de depressão no trabalho nem sempre são tão claros. Muitas pessoas conseguem disfarçá-los ou internalizá-los. Então nem sempre quem está ao redor é capaz de notar. Existem, porém, outros sintomas que são mais fáceis de perceber. Veja alguns deles a seguir:

  • Isolamento dos colegas.
  • Descuido com a higiene ou mudança considerável na aparência.
  • Atrasos, não comparecimento em reuniões ou faltas.
  • Procrastinação, perda de prazos, diminuição na produtividade, desempenho prejudicado, aumento de erros ou tomadas de decisão questionáveis.
  • Indiferença, esquecimento, distanciamento e desinteresse.
  • Aparência de cansaço durante a maior parte do dia.
  • Raiva e queixas de excesso de carga de trabalho.
  • Alto grau de emotividade, ao ponto de até mesmo chorar de repente ou por coisas triviais.
  • Falta de confiança ao realizar tarefas.

O que fazer ao se sentir deprimido durante o trabalho

Seja qual for o local de trabalho, lidar com sintomas de depressão não é uma tarefa fácil, Mas nós temos algumas dicas que podem ajudar quando esses sentimentos aparecerem:

  • Fazer uma pausa de 10 minutos fora da mesa de trabalho ou mesmo do escritório.
  • Não deixar também de fazer pausas no almoço.
  • Caminhar durante o intervalo. Mesmo caminhadas rápidas valem, afinal a atividade física é muito importante para cuidar da saúde mental.
  • Praticar alguns minutos de meditação mindfulness.
  • Incluir exercícios de respiração profunda no dia a dia.
  • Deixar de fazer algo pequeno, mas que permita sentir menos estresse.
  • Assistir a um vídeo engraçado — e hoje em dia esse tipo de diversão rápida é o que não falta!

Caso precise de ajuda para mudar sua rotina e reduzir os sintomas de depressão conheça nosso aplicativo Flow. Ele é gratuito e pode ser muito útil para que você faça mudanças importantes e possa ser mais saudável!

Tratando a depressão relacionada ao trabalho

Se você notar que existe uma relação entre o seu trabalho e os sinais de depressão que pode estar sentindo, não hesite em procurar ajuda.

Conversar com seu supervisor ou chefe é um bom primeiro passo. Mas, antes de fazer isso, tenha certeza de que ele ou ela seja uma pessoa que irá te apoiar.

Dependendo da origem do problema, mudar sua atribuição ou local de trabalho dentro do escritório ou organização pode ajudar a reduzir os sintomas.

Há também a possibilidade de perguntar ao RH se a empresa possui um Programa de Assistência ao Empregado. Algo oferecido pelas empresas para auxiliar a lidar com problemas legais, pessoais e financeiros.

Além disso, tenha em mente que a depressão é uma doença séria que precisa ser tratada. Uma combinação de terapia, medicação e mudanças no estilo de vida são muitas vezes recomendadas. Lembre-se: nosso aplicativo pode facilitar bastante esse processo. Mas não deixe também de buscar ajuda.

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A ansiedade pode resultar em depressão?

A ansiedade e a depressão são muitas vezes vistas como doenças opostas. Afinal, os transtornos de ansiedade estão relacionados ao medo, à preocupação excessiva, à expectativa apreensiva, à inquietação. A depressão, por outro lado, está associada à fadiga, à pouca energia, ao desânimo. Mas, por mais improvável que pareça, ambas as doenças podem ter uma relação bem próxima.

Se a sua ansiedade é uma resposta emocional temporária a uma situação de estresse, não é tão provável que isso leve à depressão. Contudo, se a ansiedade é recorrente, a situação muda: a pessoa pode estar sofrendo algum transtorno de ansiedade. Nesse caso, pesquisas apontam que há chances maiores da ansiedade levar à depressão. Especialmente se não for tratada.

Continue a leitura deste artigo para entender por que isso acontece e o que você pode fazer para lidar com o problema.

Como a ansiedade pode levar à depressão?

Os efeitos não tratados da ansiedade podem causar o desenvolvimento de sintomas de depressão. Veja como isso pode acontecer:

Comportamentos evitativos

A ansiedade está relacionada ao estresse e ao medo. Isso significa que o cérebro fica em estado de alerta. Uma resposta óbvia em situações como essa é evitar tudo que resulte nestes sentimentos. E isso é exatamente o que o cérebro faz. Se, por exemplo, falar em público te causa estresse, o cérebro pode começar a pedir que você evite ao máximo fazer apresentações para outras pessoas.

O resultado disso é que a ansiedade passa a te limitar. Privando você de situações importantes. Porque, no fim, são nesses casos que realmente nos sentimentos ansiosos: quando é importante para nós. Consequentemente, se isso durar muito tempo, a vida vai ficando menos prazerosa. Você vai se sentindo descontente e insatisfeito consigo mesmo. O que pode fazer com que a ansiedade cause depressão.

Além disso, o comportamento evitativo também pode levar ao isolamento. Principalmente se os sintomas de ansiedade social são fortes. Nessas situações, também, a ansiedade social e a solidão podem levar à depressão.

Mudança na autopercepção

A ansiedade também pode impedir de continuar ou sequer começar atividades em geral. O que pode acabar levando você a se enxergar como alguém incapaz de lidar com momentos difíceis. Não sai com os amigos e deixa de realizar apresentações importantes. Como resultado, a autocrítica fica afiada porque não conseguiu fazer algo que gostaria de ter feito.

Sentir-se inútil é um sintoma de depressão. Por isso, quando você vive com baixa autoestima e sem confiança, é muito provável que desenvolva outros sintomas da doença. Essa é outra maneira pela qual a ansiedade leva à depressão.

Esgotamento

Ao sentirmos medo, a adrenalina é liberada em nosso corpo para nos ajudar a enfrentar a ameaça. Mas, quando isso acontece com muita facilidade e frequência, passa a ser um problema. Esse estado de hipervigilância pode esgotar e desgastar os hormônios do estresse. Além disso, também pode interferir no sono e afetar o apetite. Outro fator que pode resultar em sintomas de depressão.

Dicas caseiras para lidar com a depressão e a ansiedade

A depressão e a ansiedade compartilham de muitos sintomas. Pensamentos negativos e intrusivos, inquietação, irritabilidade, fadiga, problemas de sono, dificuldades de concentração. Por essa razão, existem métodos que podem ajudar a lidar com as duas condições ao mesmo tempo.

Vejamos algumas mudanças no seu estilo de vida que valem a pena:

1. Atividade física

A atividade física regular é um tratamento eficaz já comprovado contra a depressão e a ansiedade. Além de ser a única medida que apresenta efeito imediato contra os sintomas da depressão. Ao passo que os medicamentos geralmente levam semanas para fazer efeito, uma caminhada já faz maravilhas pelo humor e pela concentração.

2. A meditação mindfulness

A meditação mindfulness é uma ótima maneira de conhecer sua mente e seu corpo por dentro. Podendo também ser considerada um dos remédios mais valiosos contra a depressão e a ansiedade.

A prática frequente do mindfulness ensina a identificar os primeiros sinais de depressão, permitindo que você impeça que se transformem em um episódio depressivo. Além disso, a prática ajudará a lidar melhor com emoções mais fortes. Algo muito importante quando se tem depressão e ansiedade.

3. Alimentação

Pesquisas interessadas pelo efeito que a alimentação tem sobre a saúde mental são cada vez maiores. O estudo SMILES, por exemplo, conduzido na La Trobe University em Melbourne em 2017, evidencia bem como a comida pode influenciar na maneira como nos sentimos.

Para o estudo, foram formados dois grupos de pessoas com depressão. Um deles comeu com base em uma dieta mediterrânea por 12 semanas. O outro comeu normalmente, mas recebeu apoio social durante as mesmas 12 semanas. Os pesquisadores descobriram que parte do grupo de pessoas que teve uma alimentação mediterrânea apresentou uma melhora completa de seus sintomas de depressão. O outro grupo não sentiu nenhuma diferença.

Caso queira saber mais sobre o assunto, confira nosso blog sobre como a alimentação influencia na depressão.