Depressão e Suicídio: Entenda a relação

Pensamentos suicidas: Como ajudar e quais medidas tomar?

Quando lidamos com um diagnóstico de depressão, seja de algum ente querido ou colega, é comum nos questionarmos sobre o grau do quadro que está sendo enfrentado, assim como possíveis riscos e consequências futuras, desencadeadas pelo transtorno em questão.

É importante ressaltar que comportamentos suicidas podem ser resultado de uma série de combinações, como traumas enfrentados, acúmulo de frustrações, esgotamento emocional e, principalmente, um cenário depressivo já consolidado.

Porém, quando familiares e amigos são capazes de identificar os comportamentos que compõem o quadro relatado, é possível evitar esse tipo de ação, ainda mais quando aliado a um tratamento especializado.

Foi por essa razão que, ao longo deste artigo, nós trouxemos algumas orientações a respeito das faces da depressão, comportamentos e insinuações suicidas e, principalmente, como estender a mão àqueles que ainda não são capazes de enxergar uma saída para a crise emocional enfrentada.

Como se desenvolve o comportamento suicida?

Como já dito, o comportamento suicida é, muitas vezes, consequência de um quadro depressivo grave ou, ainda, recorrência de uma falta de tratamento adequado, variando muito de acordo com o caso.

A depressão, por se apresentar de diferentes formas e assumir graus e manifestações diversas, pode enfrentar variações no que tange os sintomas e melhores métodos de tratamento. Porém, ainda existem alguns sinais claros que sempre devem receber destaque.

A tristeza profunda e o sentimento constante de desesperança contribuem para a construção do quadro clássico, mas também existem outros sintomas que podem estar envolvidos, como a perda de interesse e prazer para realizar certas atividades, antes presentes em uma rotina saudável.

E é a partir desse conjunto de sinais, com a depressão já diagnosticada, que os comportamentos e insinuações suicidas podem surgir, também possuindo oscilações quanto a manifestação em cada indivíduo.

Por essa razão, é tão importante se atentar a alguns sintomas e alertas gerais, pois é somente dessa forma que a pessoa acometida receberá a atenção necessária rumo a um tratamento assertivo do quadro depressivo e, consequentemente, de comportamentos suicidas. Confira, a seguir, como identificar a questão.

O que caracteriza o pensamento suicida?

São algumas as características que, quando juntas, simbolizam a construção do quadro. São elas:

Falta de interesse pelo próprio bem-estar

Com picos constantes de desmotivação, passa a ser difícil manter uma rotina mínima de autocuidado. Atividades do cotidiano, que antes eram hábitos indispensáveis, ficam em segundo plano, visto que o indivíduo, gradativamente, perde o compromisso que existia consigo mesmo.

E essa mudança de comportamento está presente dentro e fora do âmbito estético, também podendo impactar outras esferas, como a saúde e a alimentação.

Queda de produtividade

A queda de produtividade é uma das queixas mais recorrentes por parte de pacientes que sofrem com a depressão e, também, um possível sinal de comportamento suicida.

Justamente pela baixa motivação, focar e dar continuidade a tarefas e obrigações em geral é um passo enorme e bastante desafiador.

E é nesse ponto que colegas e familiares podem ser importantes aliados rumo à identificação dos sinais, assim como à atenuação dos comportamentos.

Dar muita atenção a pendências emocionais

Quando existem tendências suicidas por parte da pessoa acometida, também é comum o desejo exacerbado de resolver pendências e retomar laços, como se fosse uma última tentativa de desatar nós passados antes de dar seguimento a outro plano.

É a partir da reconciliação que a missão de vida pode ter o seu final marcado, pois resgatar algumas conexões antes de partir faz, de alguma maneira, o caminho valer a pena.

Nessa fase, pedidos de ajuda podem ser comuns, por mais sutis que sejam. Por isso é sempre importante se atentar aos pequenos vestígios e se dedicar ativamente às nossas relações, afinal, é a partir disso que o sentido à vida é atribuído.

Como ajudar alguém que lida com pensamentos suicidas?
Os sinais relatados acima podem te ajudar a identificar o problema, porém, é somente através de um acompanhamento especializado que o cerne da questão é possível de ser alcançado e, mais tarde, sanado.

A partir de tratamentos cognitivos e comportamentais, os especialistas são capazes de pensar em melhores estratégias de tratamento, direcionar a recuperação plena do paciente, ou ainda, a atenuação dos sinais e pensamentos inclinados a ações prejudiciais.

Assim, é realizado um exercício de enfrentamento dos problemas, trabalhando com o resgate da autoestima do indivíduo e outras questões internas, rumo à modificação de comportamentos responsáveis pela construção do quadro analisado.

Por fim, é imprescindível destacar que não existe nenhum quadro irreversível. Basta oferecer atenção, escuta e, sobretudo, atendimento e acompanhamento especializado.

Dessa forma, é possível resgatar à vida àqueles que vivem reféns dessa condição, sejam colegas ou familiares, assegurando uma vida longa e saudável aos nossos entes e nunca se esquecendo de que apoio, presença e diálogo são sempre muito bem-vindos, independentemente da relação.

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Depressão e Exercício Físico

Como o exercício físico pode te ajudar no combate à depressão?

Como o exercício físico pode te ajudar no combate à depressão?

Muitos se enganam ao pensar que o único caminho possível rumo ao combate da depressão são os antidepressivos. A verdade é que existe uma série de métodos, naturais ou fabricados, que podem ser excelentes sugestões de tratamento, como é o caso da prática recorrente de exercícios físicos.

Sabe-se que implementar tais atividades impacta diretamente na saúde física e mental dos envolvidos, apresentando efeitos benéficos na prevenção de doenças, além de resgatar e elevar estímulos antes encarados como sinônimos de estabilidade emocional e completude.

Uma das causas que explica o aumento gradativo nos números de pacientes com depressão é o acúmulo de trabalho, aliado, ainda, a uma engrenagem que se movimenta entre rapidez, cobrança e, consequentemente, resultado.

É a partir de um imediatismo intrínseco, passado de geração para geração, que o princípio da escassez é notado, rendendo um eterno sentimento de falta e, consequentemente, comportamentos depressivos também.

Neste contexto, é possível perceber que, ao passo que houve um aumento considerável no número de indivíduos acometidos pela depressão, além de novas sugestões de tratamento, métodos naturais ainda seguem como importantes aliados rumo à atenuação dos sintomas.

Então, que tal entender como a prática de exercícios físicos e outros métodos naturais, quando aliados a ações terapêuticas, contribuem de forma assertiva no processo de tratamento contra a depressão? Descubra mais com este texto.

Como adquirir o hábito de praticar exercícios físicos
A depressão, apesar de multifacetada, conta com a falta de motivação como um dos seus principais sintomas, atrelada, ainda, a picos de tristeza e desencanto. E é por essa razão que pacientes deprimidos enfrentam grandes dificuldades ao manter uma constância na realização de atividades físicas.

Assim, existem algumas estratégias que, quando pensadas e aplicadas em conjunto e de forma gradativa, podem te ajudar a criar e manter hábitos saudáveis, indispensável rumo à construção de outros passos, como o hábito da atividade física.

O alongamento frequente, caminhadas e yoga são excelentes métodos de combate à depressão, que, quando praticados, também simbolizam uma ponte rumo à realização de outros exercícios físicos. Com o impulso inicial, seguir o hábito tende a ficar mais fácil.

Os exercícios físicos podem melhorar os efeitos da terapia

Ao praticar exercícios físicos, a circulação de sangue no cérebro é elevada, facilitando a comunicação entre os neurônios. Com a liberação das neurotrofinas, proteínas essenciais para o desenvolvimento dos neurônios, aqueles já danificados são recuperados e novos são estimulados, promovendo, assim, a saúde cerebral.

É comum entre os especialistas, portanto, a ideia de que a atividade física, quando unida a outros métodos naturais, possui um efeito semelhante ao dos antidepressivos, justamente pela produção de endorfina e outros neurotransmissores que atuam diretamente na sensação de bem-estar.

Estudos afirmam, para além disso, que a prática de atividades físicas tende a ampliar os resultados da terapia em adultos com depressão, visto que, segundo os dados analisados, os pacientes sentiram-se mais estimulados e abertos à análise, ampliando a conexão com a terapeuta e as relações estabelecidas ao longo do processo.

Assim, é por meio das atividades físicas que o cérebro atua na missão de se envolver em atividades emocionalmente mais desafiadoras, como a terapia, visto que, antes, existia um bloqueio maior ao lidar com questões conflituosas, perdas e frustrações, por exemplo.

É possível vencer a depressão com atividade física?

É evidente que, para o tratamento da depressão, também é preciso analisar a individualidade de cada caso, as suas demandas e como as estratégias elaboradas reagirão sob cada organismo.

Um dos principais benefícios da prática de exercícios físicos no combate à depressão é o controle do sono, sanando as dificuldades para dormir e controlando os índices de estresse e ansiedade.
Além disso, também é importante dizer que tão importante quanto incluir atividades físicas na rotina, é reduzir o tempo de comportamento sedentário, que também contribui para o surgimento e possível agravamento do quadro depressivo.

Com a substituição de atividades mais monótonas para aquelas que exigem maiores esforços e, consequentemente, um maior gasto de energia, é possível obter resultados satisfatórios no que diz respeito ao combate à depressão.

Vale destacar que pessoas com depressão possuem, em média, uma expectativa de vida de 10 a 15 anos a menos do que o restante da população. E isso nos explica outro ponto de agravamento: As consequências físicas das questões relacionadas à saúde mental. É evidente, portanto, a maior recorrência de doenças físicas em indivíduos que lidam com a depressão, ou, ainda, outros transtornos, como a diabetes e a hipertensão, que se relacionam a desregulações e alterações metabólicas causadas pela depressão.

Assim, apesar de somente a prática do exercício físico não ser capaz de impedir o desenvolvimento do transtorno mental, o hábito de se exercitar manifesta-se enquanto uma excelente estratégia rumo ao tratamento e prevenção de quadros depressivos, entregando resultados satisfatórios na saúde física, mental e emocional dos indivíduos, ainda mais quando aliados a outras sugestões paliativas, como a psicoterapia.

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