Ilustração mostrando um grupo diversificado de pessoas de diferentes idades e origens sentadas em círculo em um parque, participando de uma roda de conversa. O cenário ao ar livre inclui árvores verdes, bancos de parque e um céu azul claro. As pessoas estão engajadas em um diálogo saudável, com algumas falando e outras ouvindo atentamente, simbolizando o apoio mútuo e a importância das campanhas de conscientização sobre saúde mental na luta contra a depressão. A imagem transmite um ambiente acolhedor e positivo, destacando a busca por ajuda e tratamento para questões de saúde mental.

O Impacto Positivo das Campanhas de Saúde Mental na Conscientização sobre a Depressão

A depressão é um distúrbio que afeta milhões de pessoas no mundo todo, impactando a qualidade de vida, o desempenho no trabalho e as relações interpessoais. 

 

No Brasil, estima-se que 5,8% da população sofre algum tipo de transtornos de depressão, segundo dados da OMS. Ao mesmo tempo, a pesquisa Panorama de Saúde Mental do Instituto CACTUS mostra que a maioria dos brasileiros não cuida bem da sua saúde mental.

 

Neste contexto, as campanhas de saúde mental são ferramentas de conscientização, desmistificando a depressão e promovendo a busca por ajuda e tratamento.

 

Campanhas de Saúde Mental para a promoção de bem-estar.

O guia de políticas públicas da Organização Pan-Americana de Saúde, diz que a promoção da saúde mental e a prevenção de condições de saúde mental são peças-chave para reduzir o crescente ônus da saúde mental e maximizar a saúde e o bem-estar de todas as pessoas. 

 

Uma variedade de fatores biológicos, psicológicos, sociais, culturais, econômicos, políticos e ambientais interagem para moldar a saúde mental, tornando a promoção da saúde mental e a prevenção necessárias em todas as fases da vida. 

 

As intervenções devem ser baseadas em evidências, culturalmente seguras e relevantes, informadas pelas comunidades afetadas e multissetoriais, a fim de abordar os diferentes determinantes que influenciam a saúde mental.

 

Nos últimos anos, testemunhamos diversas campanhas de saúde mental, cada uma refletindo as necessidades e o entendimento do que era a depressão à época. 

 

Inicialmente focadas em educar sobre os sintomas da depressão, essas campanhas evoluíram para abordagens mais inclusivas e abrangentes, incluindo a promoção do bem-estar mental, a prevenção e o estímulo e orientação para criação de políticas públicas, como é caso do Consenso de Brasília, em 2013.

 

O que esperar de uma Campanha de Saúde Mental? 

Uma campanha de saúde mental pode ter vários objetivos e componentes, mas os principais são:

 

  • Conscientização e Educação: Aumentar a conscientização sobre questões de saúde mental e combater o estigma associado a elas. 
  • Prevenção e Promoção da Saúde Mental: Fornecer informações e recursos para ajudar as pessoas a manter e melhorar sua saúde mental.
  • Acesso a Recursos e Serviços: Facilitar o acesso a serviços de saúde mental, incluindo linhas de apoio, serviços de aconselhamento, e outras formas de assistência.
  • Advocacy e Políticas Públicas: Trabalhar para influenciar políticas e práticas em níveis governamentais e institucionais que afetam a saúde mental.
  • Inclusão e Apoio Comunitário: Incentivar o apoio comunitário e a inclusão de pessoas com problemas de saúde mental. 

 

Com o aumento da visibilidade, novas formas de tratamento de transtornos da saúde mental podem ser divulgadas e tornadas acessíveis ao público. 

 

A Estimulação Transcraniana de Corrente Contínua (ETCC), por exemplo, é uma técnica que vem sendo estudada há mais de 100 anos, e a tecnologia Flow já permite fazer o tratamento em casa.

 

Com acompanhamento do médico de forma remota, o Headset da Depressão Flow permite que pessoas com restrições logísticas ou com mobilidade reduzida possam agregar mais uma opção ao tratamento medicamentoso, com excelente custo benefício.

 

Desafios e Limitações

Apesar dos avanços, as campanhas enfrentam desafios, incluindo a falta de recursos e a dificuldade em alcançar populações marginalizadas. 

 

Além disso, a estigmatização persistente da depressão, a medicalização da doença e o descrédito a tratamentos alternativos continuam sendo obstáculos.

 

Muitas pessoas têm problemas de saúde mental, mas são tratadas de forma injusta. O medo, a falta de informação e os preconceitos fazem com que elas sejam excluídas e discriminadas. Isso acontece em casa, na escola, no trabalho e nos hospitais, tanto na cidade quanto no campo. 

 

É possível melhorar a saúde mental, mas as pessoas não buscam ajuda e o cuidado que precisam para se recuperar.

 

O sol sempre nasce

A conscientização sobre a depressão e suas formas de tratamento é um componente-chave na luta contra esta condição. 

 

As campanhas de saúde mental desempenham um papel importante nesse processo, promovendo uma mudança positiva na forma como a depressão é percebida e tratada. Continuar investindo e inovando em campanhas de saúde mental tende a impactar positivamente os resultados dos tratamentos (pelo aumento da procura e a redução das barreiras individuais e familiares) e é essencial para garantir uma sociedade mais informada e empática.

 

Quer conhecer mais sobre um tratamento alternativo para depressão, não-invasivo, não-medicamentoso e com resultados reais?

 

Consulte nosso blog!

 

 

Notas

Advocacy é um processo de reivindicação de direitos cujo objetivo é influir na formulação e implementação de políticas públicas que atendam às necessidades da população.

Saiba identificar os sinais de depressão

7 Sinais de depressão que você deve prestar atenção

Os hábitos são ações que se internalizaram em nós e que muitas vezes acabam passando despercebidos. E é quando a nossa vida passa a ser levada no automático, sempre com muita pressa e com pouca atenção, que mora o perigo. Mas o que isso tem a ver com a nossa saúde e qualidade de vida? Em realidade, tudo! O nosso corpo se manifesta através de códigos e alertas. Quando está tudo no seu devido lugar, a felicidade é o principal sintoma. Mas e quando há algo que não se encaixa? Podem ser sinais de depressão, por exemplo?

Você precisa conhecer o seu corpo a ponto de saber quando precisa de uma pausa. Aprenda a reconhecer os sinais, isso faz toda diferença.

Quais os sinais de depressão? Saiba como identificar!

Muitas vezes a rotina agitada não nos permite reconhecer mudanças em nós mesmos. Detalhes que podem estar internalizados na forma de um hábito, até passam despercebidos. Mas qual é o problema disso? A questão é que o corpo humano é como um verdadeiro sistema de engrenagens: sempre que houver alguma coisa fora do lugar, algum sinal será emitido. O seu smartphone avisa quando a bateria está para acabar. Do mesmo jeito que o painel do seu carro acende luzes para mostrar diferentes tipos de falhas no funcionamento. E com o seu sistema central não é diferente!

Por isso, é de extrema importância que você aprenda a reconhecer os sinais. Quando o físico padece, os alertas são mais visíveis. No entanto, e quando o emocional está abalado, qual é o tipo de aviso que o corpo pode nos dar?

Partindo do princípio que as causas podem variar, é preciso que você tenha claro que os sinais também serão diferentes de uma pessoa para a outra. A condição universal da depressão, por assim dizer, é o surgimento de um quadro debilitante. Que pode atingir seu humor, sua disposição e a resolução de tarefas rotineiras.

E é por isso que iremos mostrar os 7 principais sinais de depressão. Assim, você aprenderá a observar mais do que só a sua saúde física. Confira:

1. Indisposição constante

Quando se vive uma rotina estressante, é comum que a indisposição apareça de vez em quando. Afinal, ter que sempre estar à frente na tomada de decisões não é algo fácil. Mas e quando até mesmo para os pequenos prazeres a indisposição aparece?

O sistema de estímulo-recompensa cabe bem para explicar este caso. Se mesmo com a estimulação do prazer, o seu corpo não se sente motivado a continuar, alguma coisa há de errado. Ou seja, a indisposição pode ser um sinal de alerta. Por isso, continue prestando atenção em si mesmo!

2. Sensação de tristeza

Ficar triste ou insatisfeito com algum episódio do dia a dia é bem natural. Porque sabemos que a vida perfeita só existe nos contos de fadas. Então, tudo bem se decepcionar com resultados não planejados ou com situações que saíram do seu controle. De fato, o que não é “normal” é ser consumido por esse sentimento de tristeza. Sendo assim, observe não só a intensidade, mas também a frequência com que essa sensação toma conta de você. Estar triste é diferente de se sentir sempre triste.

E lembre-se: é através dos detalhes que poderemos saber o que se passa com o nosso corpo e mente.

4. Falta ou excessos

Nem muito e nem pouco, equilíbrio é fundamental. Então, se a sua rotina de sono está mudando ou percebeu que está comendo mais ou bem menos do que o de costume, isso pode ser um sinal! E lembra da história que o corpo vai mandar recados? Tanto a insônia ou hipersonia, quanto o excesso ou falta de apetite, são sintomas físicos de distúrbios psicológicos como ansiedade e depressão.

5. Necessidade de isolamento social

Desmarcar compromissos de família, viver fugindo do happy hour com os amigos, não querer participar de eventos sociais: luz vermelha acesa! Claro que às vezes é normal querer estar em casa e ficar em nosso próprio mundo. Mas quando esse “estar sozinho” vira uma obsessão, há um problema. Voltamos a dizer: nem o excesso e nem a falta são bons sinais. Querer se afastar dos contatos sociais é diferente de não ter vontade de interagir com outras pessoas.

Então, cuidado! Porque o que começa com uma falta aqui e outra ali, pode representar bem mais que um gosto pela solidão.

6. Perda de autoestima

A perda da autoconfiança é também um ponto que precisa ser observado. A sensação de incapacidade, de desvalorização, de perda de importância também são sinais de uma possível depressão.

7. Sensação de culpa

Como se não bastasse todos os pequenos sinais e todos os sintomas que podem caracterizar um transtorno psicológico, carregar a sensação de culpa pela situação é um outro alerta da depressão. Mas essa culpa é mais psicológica do que real.

E o que de fato não dá, é ser refém desses alertas. Por isso, conhecer-se é o primeiro passo. Saber reconhecer alertas que o seu corpo emite é fundamental para manter a saúde física e mental em equilíbrio. Mesmo que a rotina seja agitada e você esteja no automático, aprenda a desacelerar. A vida é uma maratona, não uma prova para velocistas. O percurso importa bem mais que a velocidade. Se cuide! Ignorar os sinais de depressão não vão fazer com que eles desapareçam.