Ilustração mostrando um grupo diversificado de pessoas de diferentes idades e origens sentadas em círculo em um parque, participando de uma roda de conversa. O cenário ao ar livre inclui árvores verdes, bancos de parque e um céu azul claro. As pessoas estão engajadas em um diálogo saudável, com algumas falando e outras ouvindo atentamente, simbolizando o apoio mútuo e a importância das campanhas de conscientização sobre saúde mental na luta contra a depressão. A imagem transmite um ambiente acolhedor e positivo, destacando a busca por ajuda e tratamento para questões de saúde mental.

O Impacto Positivo das Campanhas de Saúde Mental na Conscientização sobre a Depressão

A depressão é um distúrbio que afeta milhões de pessoas no mundo todo, impactando a qualidade de vida, o desempenho no trabalho e as relações interpessoais. 

 

No Brasil, estima-se que 5,8% da população sofre algum tipo de transtornos de depressão, segundo dados da OMS. Ao mesmo tempo, a pesquisa Panorama de Saúde Mental do Instituto CACTUS mostra que a maioria dos brasileiros não cuida bem da sua saúde mental.

 

Neste contexto, as campanhas de saúde mental são ferramentas de conscientização, desmistificando a depressão e promovendo a busca por ajuda e tratamento.

 

Campanhas de Saúde Mental para a promoção de bem-estar.

O guia de políticas públicas da Organização Pan-Americana de Saúde, diz que a promoção da saúde mental e a prevenção de condições de saúde mental são peças-chave para reduzir o crescente ônus da saúde mental e maximizar a saúde e o bem-estar de todas as pessoas. 

 

Uma variedade de fatores biológicos, psicológicos, sociais, culturais, econômicos, políticos e ambientais interagem para moldar a saúde mental, tornando a promoção da saúde mental e a prevenção necessárias em todas as fases da vida. 

 

As intervenções devem ser baseadas em evidências, culturalmente seguras e relevantes, informadas pelas comunidades afetadas e multissetoriais, a fim de abordar os diferentes determinantes que influenciam a saúde mental.

 

Nos últimos anos, testemunhamos diversas campanhas de saúde mental, cada uma refletindo as necessidades e o entendimento do que era a depressão à época. 

 

Inicialmente focadas em educar sobre os sintomas da depressão, essas campanhas evoluíram para abordagens mais inclusivas e abrangentes, incluindo a promoção do bem-estar mental, a prevenção e o estímulo e orientação para criação de políticas públicas, como é caso do Consenso de Brasília, em 2013.

 

O que esperar de uma Campanha de Saúde Mental? 

Uma campanha de saúde mental pode ter vários objetivos e componentes, mas os principais são:

 

  • Conscientização e Educação: Aumentar a conscientização sobre questões de saúde mental e combater o estigma associado a elas. 
  • Prevenção e Promoção da Saúde Mental: Fornecer informações e recursos para ajudar as pessoas a manter e melhorar sua saúde mental.
  • Acesso a Recursos e Serviços: Facilitar o acesso a serviços de saúde mental, incluindo linhas de apoio, serviços de aconselhamento, e outras formas de assistência.
  • Advocacy e Políticas Públicas: Trabalhar para influenciar políticas e práticas em níveis governamentais e institucionais que afetam a saúde mental.
  • Inclusão e Apoio Comunitário: Incentivar o apoio comunitário e a inclusão de pessoas com problemas de saúde mental. 

 

Com o aumento da visibilidade, novas formas de tratamento de transtornos da saúde mental podem ser divulgadas e tornadas acessíveis ao público. 

 

A Estimulação Transcraniana de Corrente Contínua (ETCC), por exemplo, é uma técnica que vem sendo estudada há mais de 100 anos, e a tecnologia Flow já permite fazer o tratamento em casa.

 

Com acompanhamento do médico de forma remota, o Headset da Depressão Flow permite que pessoas com restrições logísticas ou com mobilidade reduzida possam agregar mais uma opção ao tratamento medicamentoso, com excelente custo benefício.

 

Desafios e Limitações

Apesar dos avanços, as campanhas enfrentam desafios, incluindo a falta de recursos e a dificuldade em alcançar populações marginalizadas. 

 

Além disso, a estigmatização persistente da depressão, a medicalização da doença e o descrédito a tratamentos alternativos continuam sendo obstáculos.

 

Muitas pessoas têm problemas de saúde mental, mas são tratadas de forma injusta. O medo, a falta de informação e os preconceitos fazem com que elas sejam excluídas e discriminadas. Isso acontece em casa, na escola, no trabalho e nos hospitais, tanto na cidade quanto no campo. 

 

É possível melhorar a saúde mental, mas as pessoas não buscam ajuda e o cuidado que precisam para se recuperar.

 

O sol sempre nasce

A conscientização sobre a depressão e suas formas de tratamento é um componente-chave na luta contra esta condição. 

 

As campanhas de saúde mental desempenham um papel importante nesse processo, promovendo uma mudança positiva na forma como a depressão é percebida e tratada. Continuar investindo e inovando em campanhas de saúde mental tende a impactar positivamente os resultados dos tratamentos (pelo aumento da procura e a redução das barreiras individuais e familiares) e é essencial para garantir uma sociedade mais informada e empática.

 

Quer conhecer mais sobre um tratamento alternativo para depressão, não-invasivo, não-medicamentoso e com resultados reais?

 

Consulte nosso blog!

 

 

Notas

Advocacy é um processo de reivindicação de direitos cujo objetivo é influir na formulação e implementação de políticas públicas que atendam às necessidades da população.

Imagem dividida em duas metades ilustrando a diferença entre tristeza e depressão. À esquerda, uma pessoa com expressão triste em um fundo de cores frias, simbolizando a tristeza temporária. À direita, uma pessoa com expressão de angústia profunda em um fundo escuro, representando os sintomas de depressão

Como diferenciar a tristeza da depressão?

Tristeza e depressão são experiências distintas, não apenas diferentes intensidades do mesmo sentimento. A depressão é uma psicopatologia complexa, enquanto a tristeza é uma reação emocional normal aos acontecimentos da vida.

 

A compreensão das diferenças entre tristeza e depressão é fundamental para o diagnóstico correto e a intervenção adequada. 

 

Ao longo desse artigo, vamos discutir como distinguir a tristeza, uma emoção passageira, da depressão, um estado mais persistente e debilitante, visando um maior entendimento e sensibilização sobre a saúde mental.

 

Tristeza acaba, depressão se trata.

A duração é uma das principais diferenças para distinguir entre tristeza e depressão. 

 

A tristeza é uma emoção natural e temporária, geralmente desencadeada por um evento específico, como uma decepção, uma perda, ou uma situação estressante, por isso, a sensação da tristeza pode variar de algumas horas a alguns dias, e diminui geralmente com o tempo à medida que a pessoa processa o evento desencadeador e começa a se adaptar ou resolver a situação.

 

Em contraste, a depressão é um distúrbio de humor caracterizado por uma sensação constante de tristeza, desesperança ou perda de interesse que persiste por um período prolongado.

 

Adicionalmente, a depressão é um diagnóstico que deve ser realizado de maneira clínica, quando os sintomas devem estar presentes na maior parte do dia, quase todos os dias, por um período identificável

 

Em muitos casos, a depressão pode durar vários meses ou até anos se não tratada.

 

Flutuações na Intensidade 

A intensidade dos sintomas é uma importante diferença na distinção entre tristeza e depressão.

 

Um pouquinho triste

Intensidade Moderada: A tristeza é uma emoção humana normal e geralmente apresenta uma intensidade que corresponde ao estímulo ou evento desencadeador. 

.

Não Compromete Totalmente o Funcionamento Diário: Enquanto a tristeza pode afetar temporariamente o humor e a energia, ela geralmente não impede a pessoa de realizar suas atividades diárias.

 

Com Depressão

Intensidade Severa e Abrangente: Na depressão, a intensidade da tristeza, desesperança e perda de interesse é tipicamente muito mais severa. Esses sentimentos são profundamente arraigados e persistem independentemente das circunstâncias externas.

 

Afeta Significativamente o Funcionamento Diário: A depressão impacta gravemente o funcionamento diário. Pode levar a problemas significativos no trabalho, na escola, nas relações sociais e em outras áreas importantes da vida. 

 

Fatores desencadeantes

A “causa” ou os fatores desencadeantes são elementos fundamentais na distinção entre tristeza e depressão. 

 

A tristeza geralmente é uma resposta direta a um evento específico ou situação desencadeadora, em que diversos tipos de perda podem ativar a sensação de tristeza. É uma reação emocional natural e esperada.

 

Em conjunto, a intensidade e a duração da tristeza costumam estar relacionadas à natureza do evento desencadeante e, normalmente, a tristeza diminui à medida que a pessoa se adapta ou resolve a situação que a causou.

 

Já na depressão, as causas são multifatoriais, que pode ser desencadeada por uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos. Embora eventos estressantes da vida possam precipitar a depressão, muitas vezes não há uma única causa identificável.

 

Na depressão, os sentimentos de tristeza, desesperança e perda de interesse na depressão podem ser desproporcionais ao que seria esperado dado o contexto da vida da pessoa. 

 

Em muitos casos, esses sentimentos podem parecer desconectados de qualquer evento específico ou podem persistir mesmo quando as circunstâncias externas são positivas.

 

O correto diagnóstico da depressão pode salvar vidas

Precisamos destacar que a depressão é uma condição médica séria que pode se desenvolver independentemente das circunstâncias da vida de uma pessoa. 

 

Depressão não é simplesmente uma “tristeza profunda” e pode não ter uma “causa” clara. 

 

Além disso, a depressão pode incluir uma gama de outros sintomas psicológicos e físicos, como alterações no apetite ou no sono, fadiga, problemas de concentração, sentimentos de inutilidade ou culpa, e pensamentos de morte ou suicídio.

 

A avaliação de um profissional de saúde mental é essencial para o diagnóstico correto e o tratamento adequado da depressão.

Tratamentos inovadores e alternativos são importantes

Como tratamento alternativo para a depressão, o uso do Headset Flow, é uma abordagem inovadora frente aos desafios dos métodos tradicionais. 

 

Este dispositivo utiliza a estimulação transcraniana por corrente contínua para ativar especificamente o córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo (DLPFC), região que está associada à regulação do comportamento, e sua estimulação pode ajudar a reequilibrar as funções neurais desreguladas na depressão. 

 

O método se destaca por ser uma forma de neuromodulação não invasiva, oferecendo uma alternativa promissora para aqueles que não respondem bem aos antidepressivos ou sofrem com seus efeitos colaterais.  

 

Esta abordagem representa um avanço significativo no tratamento da depressão, ampliando as opções disponíveis para os pacientes.

Quer saber mais sobre o Headset da depressão Flow? Fale conosco por aqui.

o papel da escola na manutenção da saúde mental entre jovens e adolescentes

O papel da escola na promoção de saúde mental entre crianças e adolescentes

Saúde mental entre crianças e adolescentes

Nos últimos tempos, os debates e a atenção direcionada à saúde mental de crianças e adolescentes vêm ganhando espaços consideráveis. Seja em razão da maior abertura por parte das instituições responsáveis por esse grupo, como o ambiente escolar e familiar. Ou, ainda, influenciada pelos impactos resultantes do isolamento social, que também comprometeu a rotina e vida social dos envolvidos.

Por um lado, é natural que crianças e adolescentes sejam acometidos por oscilações emocionais ou questões delicadas da vida pessoal. Afinal, é nessa fase que eles serão moldados para a vida adulta, passando pelos mais diferentes processos e autodescobertas.

Porém, por estarem em fase de transição e mudanças profundas, ainda não são capazes de controlar alguns desejos e entender medos, traumas e possíveis travas sentimentais que podem impedir o desenvolvimento de um bem-estar individual.

Por essa razão, é tão importante falar sobre saúde mental nessa faixa etária, entendendo as principais causas de possíveis transtornos, como prevenir sentimentos autodestrutivos e, acima de tudo, oferecer suporte, em todas as instâncias, para a manutenção e promoção da saúde mental nessa fase.

Entendendo questões complexas

Além de questões cotidianas delicadas, outros aspectos como a violência doméstica, a falta de cuidado, suporte familiar e diálogo podem contribuir para um quadro mais grave.

Famílias com histórico de transtornos, como a depressão e ansiedade, além de outras condições semelhantes, também representam um agravante àqueles que carregam traços de uma instabilidade emocional bastante clara.

Em meio a esse cenário, é evidente que a pandemia também foi responsável por influenciar quadros que já se manifestavam de forma crítica. Como é o caso de crianças e adolescentes que, antes do isolamento social, já lidavam com dificuldades para se relacionar. Além disso, a pandemia também desencadeou gatilhos poderosos, sobretudo em razão da ausência das redes de apoio e da perda de pessoas queridas.

Outro fator que também influencia nos quadros recentes é a questão geracional. A chamada “geração z”, de nascidos após o ano de 1995, estão mais suscetíveis a sofrerem com os impactos do estresse, resultando em taxas elevadas de ansiedade, depressão e automutilação. Isso ocorre porque, além de muitos fatores, também faltam mecanismos para lidar com a frustração e adversidades da vida, desencadeando, assim, transtornos mais graves.

Ainda assim, apesar das particularidades de cada caso, é possível entender algumas das principais causas que levam crianças e adolescentes a lidarem com oscilações no que diz respeito à saúde mental e emocional. Questões multifatoriais estão envolvidas, como as citadas acima, além de dificuldades quanto à socialização e exposição nas redes, que também contribuem rumo à construção de uma personalidade, hábitos e impressões individuais.

Como a escola pode ajudar na promoção da saúde mental entre crianças e adolescentes?

Uma aposta interessante levantada é a retomada do ambiente escolar como apoio de questões voltadas a essa faixa etária. É evidente que, com a pandemia, as aulas on-line prejudicaram a troca interpessoal e, consequentemente, o aprendizado entre crianças e adolescentes, justamente pelo desgaste e pouca receptividade por parte dos alunos ao longo do processo.

E, apesar de hoje existir um enorme avanço sobre o tema nos espaços escolares, ainda não há estrutura suficiente para lidar com a saúde mental entre crianças e adolescentes, ainda mais quando a escola é encarada enquanto um dos principais espaços de desenvolvimento e manutenção do tema.

A implementação de programas voltados aos jovens matriculados e familiares é uma alternativa cabível e de bastante impacto, sobretudo no que diz respeito às relações sociais estabelecidas no espaço escolar e ao processo de ensino-aprendizagem, suas dificuldades e possíveis entraves. Nessa última etapa, é ideal a participação conjunta de professores e funcionários da instituição, a fim de lidar da melhor forma com as questões de cada aluno.

Além disso, a escola também é um espaço de privilégio para a observação e acompanhamento do aluno. Afinal, é o ambiente direcionado para o desenvolvimento da criança, aprendizados, autodescobertas e, sobretudo, para o reconhecimento de suas futuras relações.

É essencial, também, que os professores sejam capazes de levar, para dentro da sala de aula, o tema da saúde mental. Unindo, acima de tudo, a teoria à prática a partir da criação de um espaço de escuta e rodas de conversa.

Dessa forma, é imprescindível a atuação direta do espaço escolar para a criança e o adolescente. Pois é a partir dele que a construção de outras formas de sociabilização, além do reconhecimento e formação de características da personalidade são desenvolvidas, essenciais para a manutenção da saúde mental entre esse grupo.

A importância por trás do Setembro Amarelo

O Setembro Amarelo é um movimento que surgiu como uma alternativa de apoio rumo à prevenção e o combate ao suicídio. E, desde então, passou a mobilizar jovens e adultos a conhecer sobre as suas causas, principais sintomas e formas de evitá-lo. 

 

 

Apesar de ser um assunto delicado, falar sobre suicídio é, acima de tudo, uma questão de saúde pública. Diferente do que muitos pensam, as intenções suicidas, muitas vezes, surgem de forma silenciosa e gradativa, passando despercebidas quando não recebem a devida atenção por parte dos que convivem com os acometidos, já que, na grande maioria das vezes, os sinais são dados em momentos de interação mútua. 

 

 

Por essa razão, é tão importante ficar atento aos fatores de risco que podem representar uma fragilidade quando se trata de saúde mental, que, quando associados à impulsividade e outras ações, podem ser irreversíveis se não tratados de forma adequada. 

 

 

De modo geral, segundo especialistas, as causas do suicídio são inúmeras, não existindo um fator determinante. Dependendo de cada caso, o suicídio pode ser motivado por traumas, transtornos diagnosticados, como a depressão, a esquizofrenia ou até mesmo a dependência química, capaz de impedir que aqueles que sofrem com a condição enxerguem uma luz ao final do túnel.

 

 

Porém, não é possível assegurar que, em todos os casos, a ação suicida será movida pelos aspectos citados. Por ser individualizada, a intenção pode surgir repentinamente após a perda de um ente querido, crises financeiras, rompimentos afetivos ou até mesmo ser desencadeada por algum trauma ligado à discriminação de determinados grupos ou a algum sentimento de não pertencimento quando se trata do convívio social. 

 

 

Ao compreender que o suicídio é um tema que faz parte da nossa realidade, fica clara a importância de não só debater sobre, como também levar a reflexão para os mais diferentes espaços, sempre com a intenção de alertar a respeito dos sinais de sofrimento e como dar apoio àqueles que sofrem com a condição. 

 

 

Alguns fatores e contextos de risco para o suicídio 

Apesar de não seguir uma regra, existem alguns fatores que podem contribuir para o agravamento do quadro. O histórico pessoal e familiar de comportamento suicida, por exemplo, é um fator a ser analisado. 

 

 

Outros aspectos, além de transtornos mentais, são fatores estressores crônicos. Passar por um processo de separação conjugal, a perda de alguém próximo, desemprego e traumas por abuso também influenciam de forma direta o processo. 

 

 

Vale lembrar que tentativas prévias de suicídio, na grande maioria das vezes, são motivadas por sentimentos persistentes de desesperança, desamparo e falta de perspectiva em relação à vida. 

 

 

Por essa razão, é tão importante o acompanhamento daqueles que se encontram nessa condição, oferecendo, acima de tudo, acolhimento e conforto aos envolvidos. 

 

Como ajudar na prevenção do suicídio?

 

Em muitos casos, pessoas com ideações suicidas deixam sinais claros sobre os seus pensamentos e intenções. Por isso, é tão importante conversarmos sobre o suicídio e formas de preveni-lo. Ao perceber que alguém presente no seu convívio está desestimulado, isolado e sem expectativa de encarar uma visão futura, é indispensável o acompanhamento direto do caso. 

 

 

Oferecer suporte à pessoa por meio de um diálogo aberto e sem julgamentos é sempre o melhor caminho. Antes de mais nada, é preciso que a sua intenção esteja clara , para que, assim, a pessoa também se sinta acolhida. 

 

 

Além disso, incentivar a pessoa acometida a procurar ajuda especializada também é um passo indispensável. Na maioria dos casos, é preciso que esse auxílio exista em todas as instâncias, não se restringindo somente à fase mais crítica da trajetória do paciente. 

 

 

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Como manter a saúde mental em dia

Saúde mental: entenda como manter o equilíbrio emocional no dia a dia 

O tema da saúde mental nunca foi tão discutido. Por um lado, porque o mundo está aprendendo a importância de falar sobre os sentimentos e, por outro, porque acontecimentos como a pandemia e o contexto político-social afetam a qualidade de vida de todos.

Prova disso é que, segundo o Instituto Ipsos, 53% dos brasileiros notaram que houve um agravamento de sua saúde mental entre abril de 2020 e abril de 2021.

O buzz sobre o assunto é tanto que fica difícil entender tudo o que “saúde mental” engloba. Mas a equipe Flow está aqui para explicar como cuidar do seu bem-estar no dia-a-dia, adotando alguns novos hábitos e deixando de lado outros. Vamos lá?

O QUE REALMENTE É SAÚDE MENTAL?

Saúde mental vai muito além dos casos clínicos de depressão – ela descreve nosso bem-estar, nosso estado psicológico, nossa disposição para viver a vida. Apesar de tão importante, normalmente só começamos a pensar sobre saúde mental quando sentimos falta dela.

Sabe aquele estresse persistente que começa a atrapalhar o dia-a-dia? Aquela sensação de desânimo que te impede de fazer exercícios ou passar mais tempo com quem você gosta? Ou quando a ansiedade te desestabiliza? Esses são indícios de que sua saúde mental está precisando de atenção.

A boa notícia é que conquistar e manter seu bem-estar envolve cultivar momentos e hábitos gostosos e estar em lugares e com pessoas que fazem bem!

DICAS E HÁBITOS PARA MANTER A MENTE SÃ NO DIA A DIA

  1. Reserve um tempo para fazer o que gosta
    É muito comum que coloquemos nossas obrigações como prioridade e deixemos as coisas que nos dão prazer e recarregam nossa energia em segundo plano. Mas já parou para pensar que se sua saúde mental não estiver em dia, sua entrega em todas as áreas da vida acabará prejudicada? 

Então, comece a reservar um tempo para as atividades que te fazem bem: seja jogar videogame, fazer yoga, ir ao cinema ou passar mais tempo com sua família e amigos.

  1. Entre em contato com suas emoções

Quando uma sensação estranha ou um sentimento negativo chegar, evite jogá-lo para debaixo do tapete. Essa pode parecer a solução mais simples, mas ignorar as emoções só as torna maiores. 

Quando algo negativo surgir em sua mente, busque identificar de onde ele veio, pelo que foi causado e o que ele pode te ensinar. É importante também não se apegar a essas emoções, mas senti-las, entendê-las e deixá-las passar. 

  1. Alimentação e saúde mental

Seus hábitos alimentares podem afetar sua mente no dia-a-dia. Mas cultivar uma alimentação que contribui para o equilíbrio emocional não tem nada a ver com contar calorias, tá? 

O ideal é ter refeições balanceadas no decorrer do dia e escolher preparos que ajudem a recarregar as energias sem prejudicar sua disposição. 

  1. Encontre a atividade física que combina com você
    Quando o assunto é saúde mental e equilíbrio no dia-a-dia, não dá para fugir dos exercícios. Mas exercício não é sinônimo de academia e musculação. Encontre atividades que te deem prazer durante a prática: pode ser caminhar num parque, dançar, praticar um esporte coletivo ou fazer Yoga na sala de casa. O importante é ser gostoso e combinar com a sua rotina.
  2. Higiene do sono e saúde mental

Dormir bem é indispensável para o bom funcionamento de tudo em nosso corpo, tanto no aspecto físico quanto mental. E quando o assunto é sono, qualidade é mais importante que quantidade. 

A higiene do sono é sua aliada para noites mais revitalizantes. Então, algumas horas antes de ir para a cama, evite luzes azuis como a das telas, não faça refeições pesadas e evite atividades estimulantes. Utilizar apps de meditação guiada também ajudam a relaxar corpo e mente e pegar no sono com mais facilidade. O Flow Depression Treatment é o aplicativo da Flow, em que há muitas opções para você começar sua terapia com nosso assistente virtual. E o melhor de tudo é que pode baixá-lo gratuitamente agora e começar a utilizá-lo sem necessariamente ter o Headset Flow. 

SAÚDE MENTAL NO TRABALHO

Passamos boa parte de nossos dias no trabalho. Por isso, criar uma relação saudável com a profissão é essencial para manter o equilíbrio emocional. Apesar de nem todos terem muito controle sobre o ambiente em que trabalham, todos podemos definir como lidamos com ele. 

A dica é lembrar que você não é o seu crachá e que as dificuldades profissionais não diminuem seu valor nem sua capacidade de evoluir.

SAÚDE MENTAL: PREVENÇÃO vs. TRATAMENTO

Como vimos até aqui, saúde mental não é sinônimo de depressão. Mas vale lembrar que descuidar da mente pode resultar em quadros depressivos.

Todas as dicas deste conteúdo são muito importantes para cultivar uma vida mais equilibrada, com bem-estar e saúde para lidar com os desafios pessoais e profissionais. Ou seja, são dicas que previnem quadros depressivos e de ansiedade. 

Se você sente que está difícil demais colocar essas dicas em prática, procure um profissional, como psicólogos e psiquiatras, para recuperar a saúde mental e o equilíbrio dos seus dias.

depressão na adolescência

14 sinais de depressão na adolescência

Depressão adolescente

A depressão (independentemente da idade) traz uma atmosfera de desesperança que às vezes é contagiosa. Por essa razão, eu gostaria de começar apontando duas coisas:

A depressão é uma condição desagradável, mas tratável. Se você está preocupado com seu filho ou alguém que você ama, saiba que há muitos caminhos que levarão um adolescente para cura da depressão.

Desesperança não é um espelho da realidade. É a depressão falando.

Múltiplos fatores desempenham um papel na depressão. E a depressão pode acontecer com qualquer adolescente, mesmo aqueles com condições familiares “perfeitas”.

É fácil se culpar pela depressão de outra pessoa, especialmente se você é um pai. Tente não fazer isso. Não jogue o jogo da culpa. É improvável que uma pessoa (exceto no caso de negligência ou abuso) seja responsável por causar a depressão.

Então, como saber com o que está lidando? Como você separa o comportamento adolescente da depressão?

Hormônios adolescentes e pressão social podem desencadear ataques ocasionais de ansiedade ou raiva, mas não infelicidade persistente, irritabilidade constante ou falta de interesse em quase todas as atividades agradáveis.

Se você está preocupado que seu adolescente possa estar passando por uma depressão, faça-se estas perguntas:

Por quanto tempo seu adolescente parecia deprimido ou deprimida?
A depressão dura pelo menos duas semanas (mas geralmente muito mais tempo). Uma pessoa deprimida se sente mal a maior parte do dia quase todos os dias e perde interesse ou prazer em todas (ou quase todas) as  atividades na maior parte do dia; 

Quão graves são os sintomas?
Talvez seu filho seja mais mal-humorado do que o normal, mas eles ainda podem gerenciar a escola, amigos e tarefas diárias? A depressão traz consigo problemas significativos com atribuições escolares, relacionamentos ou rotinas diárias;

Notou alguma mudança drástica no comportamento do seu filho? Quão diferente ele é do seu eu habitual?
A depressão pode ser experimentada como tristeza ou desespero avassalador, causando mudanças drásticas na personalidade do seu adolescente (Nota: essas mudanças não são permanentes. A depressão é uma condição tratável);
Dor emocional implacável pode levar um adolescente a “agir” de maneiras insalubres, por exemplo, bebendo, fugindo, brigando ou faltando à escola. Ou pode fazer com que um adolescente caia em desesperança e frequentemente estoure chorando por nenhuma razão óbvia; 

Então, para separar o mau humor adolescente ‘normal’ da depressão, considere:

  1. Duração: A depressão vem com sentimentos negativos que não parecem desaparecer mesmo quando as circunstâncias mudam.
  2. Severidade: A depressão pode fazer parecer quase como se uma pessoa tivesse trocado de personalidade.
  3. Deficiência: A depressão causa problemas na manutenção de relacionamentos, trabalho e gestão de tarefas diárias.

Agora, vamos dar uma olhada mais de perto nos sinais específicos de depressão na adolescência. 

Os sinais de depressão em adolescentes

Depressão na adolescência pode ser difícil de detectar. Os sinais de depressão não são expressos da mesma forma em adolescentes como em adultos. Quando você pensa em uma pessoa deprimida, talvez você imagine alguém cronicamente triste, o que é típico da depressão adulta. Mas um adolescente deprimido é mais propenso a ser agressivo, hostil ou constantemente irritado. Talvez eles discutam com a família e amigos sobre trivialidades, têm problemas para completar as tarefas escolares ou parecem ter perdido o interesse em atividades que costumavam desfrutar? Todos esses sinais podem ser facilmente interpretados como comportamentos adolescentes “normais”.

Então, como você sabe quando se preocupar?

Há sinais de alerta para olhar. Mas lembre-se, se seu filho está mostrando alguns desses sinais, isso não significa necessariamente que ele está deprimido. Isso significa que você deve tentar receber mais informações sobre o que ele está fazendo e considerar entrar em contato com um profissional da saúde.

14 sinais de depressão na adolescência

1. Seu adolescente tem uma autoimagem negativa? Ou são extremamente sensíveis às críticas?

A depressão pode fazer com que pessoas jovens (e idosos) se sintam indesejadas ou que sejam um fardo para suas famílias. Um adolescente deprimido pode:

  • colocar-se para baixo;
  • sentir-se inútil ou não amado por todos;
  • ser muito autocrítico;
  • agir como se eles pensassem que tudo o que eles fazem é errado.

É por isso que eles podem ser extremamente sensíveis a rejeições ou fracassos. 

2. Seu adolescente não está interessado em coisas que antes pareciam importantes?

Um adolescente deprimido pode de repente decidir parar de fazer as coisas que ama, como jogar futebol, cantar ou tocar seu instrumento musical favorito. É comum adolescentes deprimidos perderem o interesse em tarefas escolares (mesmo em suas matérias favoritas).

3. Seu adolescente é agressivo ou constantemente irritado?

Adolescentes deprimidos podem ser muito mais irritáveis e hostis do que o normal. Eles podem ser excessivamente mal-humorados, frustrados ou propensos a explosões de raiva. Alguns adolescentes deprimidos estão “procurando problemas” e frequentemente começam conflitos com outras pessoas. Eles se colocam em situações desconfortáveis sem levar em conta as consequências de seus atos.

4. Seu adolescente é extraordinariamente triste, choroso ou está frequentemente chorando?

Sentimentos de tristeza ou desesperança são sinais comuns de depressão em adolescentes, especialmente quando as lágrimas não parecem ligadas a um evento específico ou qualquer coisa que aconteceu em suas vidas.

5. Seu adolescente está evitando amigos, família ou entes queridos?

Adolescentes deprimidos raramente são isolados (o que é mais comum entre adultos deprimidos), mas tendem a se retirar de conexões importantes. Eles podem socializar menos ou começar a sair com uma multidão diferente do que antes.

6. Seu adolescente tem dificuldades de concentração ou tem problemas repentinos com tarefas escolares?

Um sinal comum de depressão em adolescentes é ter uma diminuição do tempo de atenção. Adolescentes deprimidos podem ser muito mais esquecidos do que o normal. Eles podem achar difícil lembrar instruções ou instruções e completar o trabalho escolar. Esses problemas podem levar à falta de frequência e à queda nas notas.

7. Seu adolescente está dormindo muito mais ou muito menos do que o normal?

A depressão afeta os hábitos de sono em 90% das pessoas. Então, é provável que um adolescente deprimido durma demais ou muito pouco. Lembre-se:  os adolescentes precisam de mais sono do que os adultos (em torno de 9-10 horas) e eles tendem a dormir até tarde nos finais de semana. Isso não é motivo de preocupação. Mas se um adolescente dorme sempre que possível e ainda parece cansado quando acorda, a depressão pode ser a causa. Da mesma forma, quando um adolescente acha muito difícil dormir à noite, dorme inquieto, ou acorda nas primeiras horas da manhã incapaz de dormir novamente, pode ser um sinal de depressão.

8. Você notou alguma mudança no apetite do seu adolescente?

Mudanças extremas nos hábitos alimentares, seja comendo mais ou menos do que o normal, é um sinal de depressão. Alguns adolescentes comem menos quando deprimidos. Seu apetite muda, eles não ganham peso e crescem mais lentamente do que o normal. Outros usam a comida como forma de automedicação. Quando se sentem tristes ou zangados, eles comem demais. O mesmo vale para adultos deprimidos.

9. E o nível de energia do seu adolescente?

A falta de energia é outro sinal de depressão na adolescência. Nenhum adolescente que conheci expressou qualquer tipo de entusiasmo por tarefas domésticas, mas quando um adolescente está sentado em casa o dia todo, incapaz de realizar até mesmo as tarefas mais básicas, há motivo para preocupação. Se você notar uma redução extrema no nível de energia do seu filho – que eles se recusam a ajudar e adiar todas as tarefas até mais tarde – a depressão pode ser a razão.

10. Seu adolescente está mais assustado do que o normal?

O medo extremo é outro sinal de depressão na adolescência. Eles podem estar evitando atividades que costumavam desfrutar por causa do medo, ou podem estar muito mais hesitantes e ansiosos do que antes.

11. Seu adolescente está reclamando de dores?

A depressão às vezes se mascara em desconforto físico. Seu adolescente pode reclamar de dores de estômago ou dores de cabeça que não parecem ter uma causa física. Alguns adolescentes buscam conforto e atenção por causa desse desconforto.

12. Seu adolescente tentou fugir de casa? Ou falou em fazer isso?

Se assim for, pode ser um sinal de depressão. Seu adolescente precisa de mais ajuda e atenção.

13. Seu adolescente de repente parece hiperativo?

Sim, a maioria dos adolescentes deprimidos não tem energia e evita tarefas, mas alguns mascaram sua depressão em um fluxo interminável de atividades. Eles nunca parecem descansar ou relaxar. Eles estão tentando evitar sua depressão preenchendo seu cronograma ao máximo. Para alguns adolescentes, esse estado hiperativo é expresso através de absenteísmo, tomada de risco, direção imprudente, sexo inseguro ou bebedeira.

Todos os adolescentes podem exibir esses sinais de tempos em tempos, independentemente de estarem deprimidos. Mas se vários desses sinais estiverem presentes ao mesmo tempo, por pelo menos duas semanas, certifique-se de procurar ajuda profissional.

14. Seu adolescente tem pensamentos frequentes sobre a morte? Ou pensamentos sobre suicídio?

Se você notar que seu filho está preocupado com a morte ou suicídio, procure ajuda profissional imediatamente. Quanto mais cedo melhor. Adolescentes deprimidos podem falar ou fazer piadas sobre a morte ou sobre morrer. Eles podem escrever sobre temas mórbidos ou estar preocupados com assassinatos ou terrorismo. Outro pensamento comum dentro do cérebro de um adolescente deprimido é o equívoco de que “todos estariam melhor sem mim”. Se você notar essas tendências, certifique-se de não descartá-las. Entre em contato com um profissional da saúde sem hesitar. (Leia mais sobre o suicídio adolescente na próxima seção.)

Sinais de suicídio em adolescentes

Nunca ignore comentários, pensamentos ou preocupações sobre suicídio. São sinais claros de alerta dizendo que seu adolescente precisa de ajuda imediata do mundo adulto.

O que fazer quando um adolescente está deprimido

A coisa mais importante a se lembrar quando se trata de tratar os sinais de depressão na adolescência é:

Não espere para procurar ajuda.

A depressão é tratada mais facilmente em um estágio inicial. Então, quanto mais cedo você fizer essa chamada importante, melhor. Mas, primeiro, peça a opinião do seu adolescente. Não entre em contato com um profissional da saúde antes de se comunicar com seu adolescente.

Fale com seu adolescente sobre o que te preocupa. Conte-lhes sobre os sintomas específicos que você notou e que você acha que eles podem estar passando por depressão. Peça ao seu adolescente para compartilhar o que eles estão passando, mas não os pressione com um monte de perguntas. Em vez disso, certifique-se de dizer-lhes que você está disposto a ouvir quando eles estiverem prontos para falar. A maioria das pessoas com depressão luta para se expressar e aprecia ter tempo extra para explicar. Então, não tenha medo de oferecer silêncios extra longos.

Adolescentes têm uma tendência maior do que os adultos de ler expressões faciais como críticas ou raivosas. Então, certifique-se de que o que você está dizendo não é percebido como crítica ou apontando falhas. Use um tom amoroso e sem julgamentos.

Se seu adolescente se recusa a falar com você, encoraje-o a falar com alguém da escola, como um professor favorito ou uma colaboradora da escola. Ou, sugiro que se abram com um professor espiritual ou um parente. O importante é fazê-los falar com alguém.

Um lembrete: não jogue o jogo da culpa! É difícil falar com adolescentes. E é ainda mais difícil falar com adolescentes deprimidos. A conversa pode não ser do jeito que você esperava. A culpa não é sua. Não é culpa de ninguém. É depressão.

Tratamento de depressão para adolescentes

Mudanças no estilo de vida antidepressivo.

Adolescentes são famosos por seus hábitos insalubres (ficar acordado até tarde, comer junk food, etc).. Mas algumas mudanças no estilo de vida podem ter um impacto significativo nos sintomas depressivos.

O exercício físico regular é tão eficaz quanto a medicação antidepressiva para o tratamento da depressão. Mas não precisa ser tedioso. Descubra em que tipo de atividade física seu adolescente pode estar interessado (ou estava interessado antes de ficar deprimido) e sugira isso. Pode ser dançar, andar de skate, andar, brincar com um cachorro… 

Há pesquisas que sugerem que passar tempo com cavalos e outros animais é particularmente benéfico para adolescentes deprimidos.

Outras rotinas antidepressivas incluem:

  • Meditação regular
  • Sono de alta qualidade
  • Hábitos alimentares saudáveis

O Aplicativo de Depressão do Flow  inclui mais de 50 sessões de terapia com foco em como comer, se mover, dormir e meditar para reduzir sintomas depressivos. A terapeuta de chatbot, Flow, orienta as pessoas deprimidas através do programa de tratamento em um tom leve e sem julgamento. O aplicativo é completamente gratuito, então você pode baixá-lo você mesmo para ver se o conteúdo pode beneficiar seu adolescente.

Psicoterapia (terapia de fala). 

A terapia de conversa com um psicólogo geralmente é uma boa opção de tratamento para adolescentes levemente a moderadamente deprimidos. Encontre um profissional de saúde mental disposto a ter uma discussão aberta com você e seu adolescente sobre diferentes opções de tratamento. E certifique-se que eles tenham um forte histórico tratando adolescentes.

A psicoterapia vem de muitas formas. Os seguintes métodos são tão eficazes quanto medicamentos antidepressivos:

  • Terapia Cognitiva Comportamental (TCC)
  • Psicoterapia Psicodinâmica de Curto Prazo (STPP)
  • Psicoterapia Interpessoal (IPT)

Medicação antidepressiva. 

Antidepressivos podem ser úteis, especialmente em casos graves de depressão ou no caso de seu adolescente estar agindo de forma perigosa. No entanto, os antidepressivos são projetados e testados em adultos. Os pesquisadores ainda não sabem exatamente como esses medicamentos afetam o desenvolvimento cerebral. Por isso, não deixe de discutir cuidadosamente os riscos e benefícios da medicação antidepressivo com o seu médico.

Os antidepressivos são seguros para adolescentes?

Um médico deve considerar cuidadosamente a gravidade dos sintomas depressivos, possíveis efeitos colaterais, eficácia e sintomas de abstinência antes de recomendar medicamentos antidepressivos para adolescentes.

Adolescentes não respondem a antidepressivos da mesma forma que os adultos.Além disso, eventos adversos de antidepressivos são mais frequentemente relatados espontaneamente. 

Em conclusão

A depressão adolescente pode parecer diferente da depressão adulta. É mais comum adolescentes “agirem” contra a depressão e expressarem raiva ou irritação. Certifique-se de procurar ajuda profissional se notar vários desses sinais de depressão na adolescência:

  • Autoimagem negativa;
  • Perda de interesse ou prazer em quase todas as atividades;
  • Agressividade ou irritabilidade;
  • Tristeza, sendo frequentemente chorando ou chorando;
  • Evitando amigos e familiares;
  • Dificuldades de concentração;
  • Hábitos de sono alterados (dormir demais ou muito pouco);
  • Mudanças de apetite;
  • Falta de energia;
  • Medo extremo;
  • Dores e dores;
  • Fugindo de casa;
  • Hiperatividade;
  • Pensamentos frequentes sobre morte, morte ou suicídio.

Obrigado por sua atenção!

Este texto é uma tradução. Para ler a versão original acesse https://www.flowneuroscience.com/blog/depression-teens/.

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Começando a sua jornada com Flow

Preparando-se

Você pediu seu dispositivo, e agora? Existem alguns passos simples que você pode dar para se preparar para recebê-lo:

Começando

Chegou o dia e você tem o seu Headset Flow! Notícias emocionantes! Para garantir que você tenha tudo o que precisa, coletamos as principais perguntas abaixo:
Quando e como devo usar o Headset?
Quando e como você usa seu Flow depende de você. Alguns dos nossos usuários acham que as estimulações fornecem-lhes mais energia para que eles usem seu Flow pela manhã, enquanto outros acham que as estimulações os deixam mais relaxados e acham útil estimular ao longo do dia. Recomendamos encontrar um tempo que funcione melhor para você e usá-lo consistentemente nesse tempo pelo protocolo;
Existem muitos cursos de terapia comportamental incluídos no app que são comprovados para ajudar na redução de sintomas depressivos. Recomendamos usar o Headset e o aplicativo juntos para obter os melhores resultados;

O que eu faço primeiro?

Encontre um lugar seguro e confortável para suas sessões com o Flow. Certifique-se de que seu Headset Flow esteja totalmente carregado antes do uso e você tenha baixado o Aplicativo Flow;
Uma vez ativado, você deve sentir o início da estimulação. Esta sensação é diferente para todos os usuários, mas foi descrito como uma sensação de formigamento;
O App vai guiá-lo a partir daí; do posicionamento do fone de ouvido, estimulações de testes, cursos de terapia comportamental e estímulos completos;
Como saberei se está funcionando?
O Headset terá um pouco de luz LED verde exibida na frente quando carregada;
Seu aplicativo irá solicitar e permitir que você estimule pressionando um botão intitulado: START STIMULATION;
Uma vez ativado, você deve sentir o início da estimulação.
Geralmente, em cerca de 15 sessões de ETCC, os usuários começaram a notar uma mudança positiva em seus sintomas depressivos. No entanto, observe que todos são diferentes e alguns podem começar a sentir mudanças mais cedo. A maioria dos usuários, por sua vez, continua a sentir reduções maiores após 15 sessões. Essas mudanças foram observadas em vários estudos do ETCC;

Tirando o máximo do seu Flow

Pequenos passos na direção certa somam grandes resultados. É importante ser paciente consigo mesmo porque os resultados não vêm da noite para o dia, mas levam tempo. Recomendamos manter o plano de tratamento o máximo possível para se sentir como seu “melhor eu” novamente.

Olhando para o futuro

Como a maioria das coisas na vida, coisas boas levam tempo. E embora todos sejam diferentes, é comum compartilhar experiências semelhantes ao longo do tratamento. Abaixo estão alguns momentos cruciais e dicas sobre o que esperar:
Dia 1º
O que esperar:
Você começou sua jornada com Flow. Parabéns! Depressão é difícil, mas esperamos apoiá-lo e ajudar a melhorar as coisas.
Coisas para saber para o dia 1:
Certifique-se de ter o aplicativo baixado, bluetooth ativado e dispositivo totalmente carregado.
Quando alguém está deprimido, o cérebro é fisicamente diferente de quando não está. À medida que você começa a estimular seu cérebro com o Headset Flow, você está mirando essas mudanças físicas em seu cérebro, incluindo áreas que estão envolvidas em concentração, sono e reações emocionais de processo.
Semana 1
O que esperar:
Neste ponto você completou de três a cinco sessões. É isso aí! Você está bem a caminho de se tornar um especialista em Flow e provavelmente já tem um horário/local preferido para usá-lo.
Coisas para saber para a semana 1:
É muito importante seguir o protocolo de tratamento para resultados. Continue o grande trabalho.
É comum sentir-se semelhante ao que você sentiu no início do seu tratamento, mas saiba que seguindo o protocolo de tratamento com o Flow, você começará a estimular áreas específicas do seu cérebro que podem não ser tão ativas quando deprimidas. Ao ativar essas áreas e vivenciar hábitos saudáveis com o Aplicativo Flow, você pode começar a esperar se sentir melhor.
Você está contribuindo para que seu cérebro processe melhores emoções, sono e até mesmo concentração.
Mês 1
O que esperar:
Na semana 4, começa a fase de fortalecimento do tratamento. Agora você já deve ter começado a notar mudanças positivas em sua depressão e pode esperar continuar a ver mais. Você notará que o número de sessões de estimulação está agora limitado a um máximo de 2 por semana.
Muitos usuários acham útil espaçar suas duas sessões de estimulação ao longo da semana.
Coisas para saber para o mês 1:
Nosso cronograma de tratamento é baseado em um protocolo comprovado como seguro e eficaz, como visto em vários estudos de pesquisa de depressão do ETCC. Como somos um dispositivo médico certificado, é importante recomendar apenas o que se prova ser seguro e eficaz. Se você quiser continuar usando seu dispositivo Flow mais vezes por semana, pedimos gentilmente que fale com seu médico.
Este texto foi traduzido. Para ler a versão original acesse https://www.flowneuroscience.com/blog/starting-your-journey-with-flow/.

Depressão: 12 tratamentos naturais

12 tratamentos naturais para depressão

Existe um tratamento natural para a depressão? Um que realmente funcione? A Internet certamente parece pensar assim.

Você sem dúvida notou que a web está praticamente repleta de conselhos bem-intencionados e remédios caseiros sobre como melhorar sua saúde mental sem pílulas. Mas qual dessas opções naturais realmente cura?

Que tratamentos naturais para a depressão se baseiam tranquilamente em uma base de evidências científicas?

Na verdade, existem alguns. E eles funcionam muito bem quando combinados. Vamos começar com um clássico!

1. Psicoterapia como um tratamento natural para a depressão

A psicoterapia com um psicólogo licenciado é tão eficaz quanto os antidepressivos no tratamento da depressão. Isso significa que cerca de metade dos pacientes que concluem um ciclo de psicoterapia se recuperam totalmente da depressão. E, claro, você não precisa lidar com os incômodos efeitos colaterais associados ao uso de medicamentos.

Outra coisa boa sobre a psicoterapia é que você pode compartilhar sua história com uma pessoa empática que realmente sabe o que você pode fazer para melhorar sua situação. Não é apenas acenar com a cabeça e ouvir. A terapia da conversa tem tudo a ver com o fazer, fazendo mudanças. E as habilidades que aprender com seu terapeuta, você poderá usar em todos os tipos de situações pelo resto de sua vida.

A psicoterapia vem em muitas formas diferentes, por exemplo:

  • Terapia cognitivo-comportamental (TCC).
  • Psicoterapia psicodinâmica de curto prazo (STPP).
  • Psicoterapia Interpessoal (IPT).
  • Terapia de Compromisso de Aceitação (ACT).

Portanto, não desista se o primeiro método que você tentar não estiver funcionando para você. Talvez outro seja melhor para você. Além disso, é perfeitamente normal trocar de terapeuta se você não se sentir confortável com o primeiro que visitar. Se você tiver opção, minha sugestão é visitar três psicólogos para uma primeira sessão e escolher o que você mais gosta.

Se não quiser sair de casa e ir a uma clínica, procure psicoterapeutas e psicólogos que oferecem sessões online.

2. Atividade física

O exercício regular é outro tratamento natural para a depressão com resultados comparáveis ​​aos medicamentos antidepressivos, mas sem os efeitos colaterais. Em vez disso, mover seu corpo vem com um grande saco de consequências agradáveis:

  • Maior proteção contra depressão, Alzheimer e outras doenças;
  • Humor melhorado;
  • Maior capacidade de gerenciar emoções fortes;
  • Concentração e memória melhoradas;
  • Dormir melhor;
  • Dinheiro deixado na sua carteira (o exercício é gratuito);

Você não precisa passar horas na academia para sair da depressão. É melhor encontrar atividades físicas de que você goste e torná-las parte de sua vida cotidiana. 3-4 treinos por semana são suficientes para se proteger da depressão e se recuperar dela. Você não precisa fazer uma aula de spinning, mas é importante suar muito e aumentar sua frequência cardíaca.

O maior problema com este tratamento é que pode ser difícil encontrar a motivação para isso durante a depressão. É quase como uma piada cruel que quando você está experimentando a menor quantidade de energia, você deve suar e ofegar e pular para sair disso. Portanto, é uma boa ideia aprender alguns truques para um início mais fácil.

3. Dieta como um tratamento natural para depressão

Um corpo bem nutrido é melhor para lidar com o estresse, se recuperando de doenças e eventos difíceis da vida. O microbioma intestinal realmente se comunica com o cérebro através do eixo intestino-cérebro, tornando a dieta um tratamento natural eficaz para a depressão.

Especialista líder mundial em dieta e saúde mental, o professor Felice N Jacka, estudou os efeitos da dieta mediterrânea tradicional sobre a depressão. O estudo SMILES mostrou que 30% dos participantes deprimidos se recuperaram da depressão apenas mudando seus hábitos alimentares.

Então, o que você deve comer para reduzir a depressão?

A dieta antidepressiva inclui grãos inteiros, peixes, vegetais, frutas, nozes, sementes e, claro, o incomparável azeite de oliva prensado a frio.

A melhor maneira de começar a tratar os sintomas depressivos é adicionar:

  • Vegetais (especialmente folhas verdes);
  • Frutas;
  • Nozes (incluindo amêndoas);
  • Sementes;

4. Mindfulness

Mindfulness – focalizar deliberadamente sua atenção no momento presente – pode reduzir os sintomas depressivos. Este é provavelmente um dos tratamentos naturais para a depressão mais agradáveis que existem.

A maneira mais fácil de começar a praticar a atenção plena é se concentrar em um dos seus sentidos, por exemplo, cheirar, ouvir ou saborear.

Você dá toda a atenção ao cheiro de grama recém-cortada ou ao sabor doce de um morango por alguns minutos. E quando sua mente começa a divagar, você gentilmente traz de volta o seu foco para a grama ou o morango novamente.

Você gostaria de experimentar agora mesmo?

Aqui está um exercício de atenção plena de 10 segundos:

  • Direcione deliberadamente seu foco para sua respiração por 10 segundos.
  • Preste atenção às sensações em seu corpo ao inspirar e expirar.
  • Sem julgar se são boas ou más, tente descrever as sensações para si mesmo (por exemplo, você pode sentir expansão e contração, peito e estômago se movendo, batimentos cardíacos, aperto, relaxamento…).

Então, essa foi uma prática de atenção plena super rápida. Tente agora com a comida. Experimentar todos os sabores em uma mordida, a consistência e a temperatura, como o sabor difere em diferentes áreas da sua língua… As possibilidades de trazer sua mente para o momento presente são infinitas.

5. A meditação como um tratamento natural para a depressão

Meditar regularmente é uma forma eficaz de tratar e prevenir a depressão naturalmente.

A pesquisadora de saúde mental e meditação Dra. Julia Basso e seus colegas descobriram que apenas 13 minutos de meditação diária durante 8 semanas melhoraram o humor, a atenção, a memória e a capacidade de regular as emoções das pessoas.

Um estudo brasileiro, realizado pelo Dr. Carpena e colegas, mostrou que apenas 6 semanas de meditação diária reduzem significativamente a depressão e a ansiedade. Os participantes da pesquisa que continuaram a meditar ainda relataram níveis mais baixos de depressão e ansiedade 6 meses após o tratamento inicial de meditação.

Portanto, se você está procurando um tratamento natural e baseado em evidências para a depressão, vale a pena tentar a meditação regular. Você encontrará milhões de meditações guiadas no Youtube e Spotify. Tudo o que você precisa fazer é reservar um tempo e encontrar um lugar onde possa permanecer sem ser perturbado por 10-20 minutos.

Se você não sabe por onde começar, experimente o aplicativo gratuito de depressão da Flow, ele inclui um módulo de meditação para iniciantes.

6. Jardinagem como um tratamento natural para depressão

Este tratamento natural para a depressão deixará suas mãos sujas, mas sua mente brilhará.

Uma meta-análise de 2017, incluindo estudos dos Estados Unidos, Europa, Ásia e Oriente Médio, mostrou que a jardinagem traz uma ampla gama de benefícios à saúde. Escavação, plantio e irrigação em uma base regular foi responsável por reduzir:

  • Depressão;
  • Ansiedade;
  • Estresse;
  • Distúrbios de humor;
  • Índice de massa corporal (IMC);

E aumentou:

  • Qualidade de vida;
  • Senso comunitário;
  • Níveis de atividade física;
  • Função cognitiva.

Os pesquisadores sugerem que o governo e as organizações de saúde devem considerar a jardinagem como uma intervenção benéfica à saúde.

E isso não parece tão estranho, não é? Afinal, a jardinagem tem todos esses benefícios, além de dar a você algo para cuidar. Observar o crescimento das coisas vivas pode nos dar um senso de propósito. Simultaneamente, é uma forma de exercício (que é um dos tratamentos de depressão mais eficazes disponíveis) e é uma ótima maneira de ficar atento (cheirar as plantas, tocar o solo, ouvir os sons da natureza etc.).

Outros pesquisadores de saúde mental descobriram que a jardinagem quando realizada em conjunto com outras pessoas (jardinagem comunitária) tem mais benefícios para a saúde do que apenas a jardinagem (vá para o artigo).

7. Passar um tempo com animais

Andar com um cachorro ou a cavalo pode realmente reduzir a depressão? Na verdade, os pesquisadores sabem há décadas que passar tempo com animais pode funcionar como um tratamento natural para a depressão. Também funciona com ovelhas. E ajuda com a ansiedade e os efeitos negativos do trauma emocional.

Uma meta-análise de 2015, incluindo cinco estudos de pesquisa, mostrou que as atividades assistidas por animais (AAA) e a terapia assistida por animais (TAA) foram associadas a uma diminuição dos sintomas depressivos.

Outro estudo descobriu que a psicoterapia assistida por equinos (terapia com cavalos) aumentou a confiança, a autoestima e a assertividade em crianças e adolescentes com depressão e ansiedade.

Embora as evidências desse tratamento natural para a depressão não sejam tão fortes quanto para os exercícios regulares, as pesquisas disponíveis mostram grandes benefícios do uso da conexão entre humanos e animais para tratar sintomas depressivos e outros transtornos mentais.

Portanto, parece que ter um cachorro pode ser muito benéfico para sua saúde mental. Você tem caminhadas regulares (também conhecidas como exercícios) e um relacionamento com um animal. Ou por que não sair com um cavalo 3-4 vezes por semana? Montar a cavalo é um ótimo exercício e a comunicação com um animal é intensa e faz um grande bem.

8. Conectar-se com outras pessoas

Encontrar amigos e familiares, ir a festas ou outras reuniões sociais e se envolver na comunidade é um grande desafio quando se está deprimido. Mas é importante, muito importante! Na verdade, conectar-se com outras pessoas pode funcionar como um tratamento natural para a depressão.

Relacionamentos pessoais próximos dão a você um sentimento de pertencimento. Eles podem melhorar seu senso de autoestima e oferecer-lhe apoio emocional. Além disso, eles dão a você a oportunidade de apoiar outras pessoas, o que também é um antidepressivo.

Se puder, tente passar um tempo com sua família ou um amigo todos os dias. Não precisa ser um arranjo enorme, tente fazer uma refeição junto com sua família ou dê um passeio curto com um amigo. Pergunte a eles o que está acontecendo em suas vidas. Talvez hoje seja um bom momento para visitar aquele parente ou conhecido que precisa de companhia ou apoio, não acha?

Se você mora longe de amigos ou familiares, use as videochamadas com a maior frequência possível.

9. Doar-se aos outros como um tratamento natural para a depressão

Você já percebeu que o ato de dar é realmente gratificante? Mostrar gentileza para com os outros e oferecer seu apoio pode melhorar sua saúde mental e atuar como um tratamento natural para a depressão.

Atos de doação irão:

  • Dar a você um senso de propósito;
  • Melhorar a sua autoestima;
  • Criar sentimentos positivos (tanto em seu próprio corpo quanto na pessoa que recebe seu presente);
  • Dar a você uma sensação de recompensa;
  • Ajudar você a se conectar com outras pessoas.

Isso funciona com pequenos atos de gentileza cotidiana, como ouvir um amigo ou colega, ou maiores, como ajudar em um centro local para idosos.

Aqui estão algumas coisas que você pode tentar:

  • Ofereça-se para ajudar alguém na mudança, para regar suas plantas, para consertar um problema em sua casa ou com seu computador (dependendo do seu conjunto de habilidades).
  • Ofereça-se para ajudar um colega em um projeto de trabalho, mesmo que não seja sua responsabilidade principal.
  • Vá visitar um parente ou conhecido só porque sabe que ele precisa da companhia.
  • Agradeça a alguém por estar em sua vida. Diga a eles o quanto você os aprecia.
  • Escolha uma flor e dê-a ao seu amigo, filho ou parceiro.
  • Seja voluntário em sua comunidade, por exemplo, ajude uma escola local, hospital ou centro de idosos.

10. Dormir como um tratamento natural

Talvez você tenha notado que o sono ruim pode deixá-lo cansado, diminuir o seu humor e dificultar a concentração?

Sim, um sono de má qualidade pode aumentar os sintomas depressivos e o risco de depressão. Por sua vez, a depressão leva a um sono insatisfatório. Na verdade, 90% das pessoas deprimidas têm dificuldade para dormir. Alguns dormem muito (mas com baixa qualidade) e outros não o suficiente.

Ao mesmo tempo, o sono é um dos melhores tratamentos naturais para a depressão que temos. Assim como o sono ruim aumenta a depressão, o sono de boa qualidade a reduz.

De acordo com o professor de neurociência e psicologia, Dr. Matthew Walker, o sono pode atuar como uma forma de terapia durante a noite, tornando-o melhor para lidar com emoções fortes e se concentrar em tarefas importantes.

Existe uma ferramenta número um para melhorar o sono (independentemente de você dormir muito ou pouco):

Acorde na mesma hora todos os dias e estabeleça uma hora de dormir.

Portanto, o melhor a fazer para melhorar seu sono é decidir acordar no mesmo horário todos os dias e ir para a cama no mesmo horário todas as noites, mesmo nos finais de semana.

Aqui está outra dica:

Use 90 minutos para relaxar antes de dormir e defina um alarme para quando a hora de relaxamento começar. Faça algo relaxante, como tomar um banho ou ouvir uma música relaxante. E evite telas. Isso ajudará seu cérebro a adormecer mais rápido.

11. Pare de fumar

Esta forma de tratamento natural para a depressão se concentra mais no que não fazer do que no que fazer. Mas fazer algumas mudanças em relação ao tabagismo pode ter um grande impacto em sua saúde mental. E também na sua saúde física.

De acordo com o NHS, parar de fumar pode ter o mesmo efeito sobre os sintomas depressivos que tomar antidepressivos. Portanto, se você é fumante, este é um dos tratamentos naturais mais poderosos para a depressão.

Mas espere um minuto. Fumar não te deixa mais relaxado?

É um equívoco comum que fumar alivia a ansiedade e o estresse. A verdade é que os cigarros provavelmente causaram o estresse em primeiro lugar.

Substâncias viciantes criam sintomas de abstinência ou ânsias. Quando os fumantes não fumam há algum tempo, eles começam a se sentir inquietos e ansiosos (também conhecido como abstinência) e anseiam por outro cigarro para obter alívio. Quando eles acendem, o desejo desaparece momentaneamente. E os fumantes associam o cigarro à melhora do humor.

Tire o cigarro da equação e os sintomas de abstinência nunca aparecerão.

12. Reduza a bebida

Como você pode imaginar, a combinação de álcool e depressão desencadeia facilmente um ciclo vicioso. Beber álcool frequentemente aumenta o risco de depressão e a depressão aumenta o risco de abuso de álcool.

Então, o que significa “beber com frequência”? Quanto álcool é demais?

Bem, de acordo com o NHS, beber mais de 14 unidades de álcool por semana é considerado consumo de alto risco. Menos de 14 unidades é um consumo de baixo risco. Note que não existe uma quantidade “segura” de álcool.

14 unidades = 6 litros de cerveja de teor médio ou 10 copos pequenos de vinho de teor baixo. Além disso, você não deve beber mais do que 3-4 unidades no mesmo dia.

Portanto, tome cuidado para não beber muito durante a depressão, especialmente tarde da noite, pois isso afetará a qualidade do seu sono. Temos um vídeo que contará mais sobre alguns vilões comuns do sono que perturbam seu sono e aumentam o risco de depressão, basta clicar aqui. Lembrando que o vídeo está em inglês mas você pode acionar as legendas em português para acompanhar o conteúdo. Basta clicar no botão “legendas/legendas ocultas” que aparece no canto inferior do vídeo e ativar o sistema de legendas.

Para concluir e retomar

Existem muitas maneiras de tratar a depressão naturalmente, sem medicação. Esta lista resume nossos 12 tratamentos naturais de base científica para a depressão:

  1. Terapia da conversa com um psicólogo licenciado (psicoterapia).
  2. Exercício regular.
  3. Uma dieta antidepressiva.
  4. Atenção plena.
  5. Meditação regular.
  6. Jardinagem (de preferência junto com outras pessoas).
  7. Passar tempo com animais.
  8. Conectando-se com amigos e familiares.
  9. Mostrando bondade e dando aos outros.
  10. Obtendo melhor qualidade de sono.
  11. Pare de fumar.
  12. Beba com cuidado.

Este artigo foi traduzido, para ver a versão original clique aqui.

Estresse e depressão: como se recuperar?

Como se recuperar do estresse e da depressão

Você já esteve realmente estressado por muito tempo? Talvez até tenha desmaiado de fadiga? E você já teve alguma experiência de depressão? Nesse caso, você provavelmente já sabe que o estresse crônico e a depressão clínica compartilham muitas características, por exemplo, sentir-se estranhamente cansado ou exausto quase todos os dias. Mas ao mesmo tempo, existem diferenças importantes entre estresse e depressão, explicando o porquê uma pessoa estressada nem sempre se beneficia do tratamento para depressão e por que uma pessoa deprimida não melhora por ficar em casa descansando.

O que você está fazendo agora é dar um grande passo para descobrir o que precisa para se sentir melhor. Obter algumas percepções aprofundadas sobre como o estresse e a depressão funcionam é um marco importante no caminho para a recuperação.

Estresse e depressão – uma relação de mão dupla

Estresse e depressão afetam um ao outro de maneira complexa. Eventos estressantes na vida, como perdas, conflitos, problemas de saúde, perda de controle e grandes mudanças, podem desencadear a depressão. E estar deprimido pode tornar sua vida diária extremamente estressante e tornar mais difícil lidar com o próprio estresse.

Você já notou que a depressão afeta sua capacidade de se concentrar em soluções, ter ideias criativas e enfrentar situações desconhecidas? Sim, a depressão definitivamente torna a vida mais estressante.

Portanto, se você está passando por uma depressão, corre um risco maior de desenvolver estresse crônico. E se você está sofrendo de estresse crônico, tem maior risco de desenvolver depressão. Esta é uma informação importante por muitos motivos. Aqui estão dois deles:

  • Isso o lembra de não colocar muita pressão em seu cérebro deprimido. Certifique-se de se concentrar em atividades significativas e relaxantes ao lidar com a depressão. Dê uma folga! A depressão afeta o funcionamento do cérebro e você não pode esperar que seu cérebro deprimido realize as mesmas coisas que seu cérebro não deprimido.
  • Isso o lembra de como é importante praticar a autocompaixão ao lidar com o estresse crônico. Dê uma folga! Você tem estado sobrecarregado e sobrecarregado por muitos meses ou mesmo anos, então é hora de se dar um pouco de amor. Tente não se culpar, duvidar de si mesmo, se sentir culpado ou envergonhado por sua condição. Eu sei que isso é pedir muito, mas pense nisso. Você é valioso e precisa de um descanso sem culpa!

Quer saber mais sobre os sintomas exatos do estresse crônico e depressão e como eles funcionam? A próxima seção fornecerá as informações que você precisa.

A diferença entre estresse e depressão

Enquanto a depressão é caracterizada por desânimo o tempo todo e perda do interesse em atividades que costumavam ser significativas ou agradáveis, o estresse crônico é caracterizado por um cérebro “sobrecarregado” e extrema fadiga.

Estas listas mostram as semelhanças e diferenças entre o estresse crônico e a depressão:

Sintomas de estresse crônico

  • Cansaço crônico ou sonolência.
  • Perturbação do sono (muito ou pouco).
  • Energia marcadamente reduzida: iniciativa reduzida, falta de resistência, precisa de mais tempo para se recuperar após esforços mentais.
  • Memória prejudicada.
  • Capacidade nitidamente reduzida para tolerar demandas ou trabalhar sob pressão de tempo.
  • Instabilidade ou irritabilidade emocional.
  • Fraqueza física ou fadiga.
  • Sintomas físicos: dores musculares, dores no peito, palpitações, problemas gastrointestinais, vertigens ou aumento da sensibilidade a sons.

Sintomas de depressão

  • Falta de energia: sensação de cansaço quase todos os dias.
  • Perturbação do sono (muito ou pouco).
  • Perda de interesse e prazer: redução acentuada do interesse/prazer em todas (ou quase todas) as atividades na maior parte do dia.
  • Dificuldade em se concentrar e/ou tomar decisões.
  • Humor deprimido: sensação de tristeza na maior parte do dia, quase todos os dias.
  • Apetite ou peso alterados (comer mais ou menos do que o normal).
  • Mover-se mais devagar do que o normal ou fazer movimentos sem sentido devido à ansiedade (por exemplo, torcer as mãos).
  • Sentir-se excessivamente culpado e/ou inútil.
  • Ter pensamentos repetidos sobre a morte, pensamentos suicidas ou, às vezes, desejar estar morto.

Então, por que é importante separar o estresse crônico da depressão? Bem, embora o estresse crônico e a depressão possam parecer semelhantes na superfície, saber a razão por trás de seus sintomas pode ter implicações importantes para o tratamento.

Como se recuperar do estresse crônico?

Não podemos presumir que uma pessoa que sofre de estresse crônico e uma pessoa que sofre de depressão se beneficiarão do mesmo tratamento. Embora uma pessoa deprimida geralmente se beneficie de atividades, como exercícios cardiovasculares e socialização, uma pessoa que sofre de estresse crônico pode precisar exatamente do oposto.

Imagine uma mãe solteira que foi deixada recentemente por seu parceiro. Ela está trabalhando em dois empregos para sustentar seus filhos. Quando não está cuidando das crianças, ela cuida de seus pais doentes, uma situação bastante estressante. Ela raramente tem tempo para descansar e isso está afetando seu sono. Agora imagine que essa situação continue por um longo tempo até que seu corpo diga “chega” e ela desmaia fisicamente de fadiga. O que ela provavelmente precisa mais do que qualquer coisa é licença médica e muito, muito descanso.

Não há atalhos para a recuperação quando uma pessoa passou por uma grande quantidade de estresse por um longo período de tempo. Essa mulher experimentou seu colapso como um evento repentino, como se “tivesse batido na parede”. Inicialmente, seu tratamento deve se concentrar em ajudá-la a entender o que aconteceu com ela e o que seu corpo precisa para se recuperar (provavelmente mais descanso do que ela poderia imaginar). Mais tarde, o tratamento deve se concentrar em encontrar um equilíbrio natural entre repouso e atividade e ajudá-la a estabelecer limites claros.

É comum que pessoas com estresse crônico tenham baixa autoestima, pensando que não têm valor se não tiverem um desempenho ou superação. Isso é outra coisa a ser abordada na terapia. Felizmente, ela pode encontrar pessoas importantes em sua vida para pedir ajuda nas tarefas diárias.

Sinais de alerta

Prestar muita atenção aos sinais de alerta do seu corpo o ajudará a prevenir o estresse crônico. Além disso, aprenda a reconhecer as três fases do estresse crônico:

  1. A primeira fase pode ser caracterizada por ter muito o que fazer, muitas demandas e pouco tempo para descansar. Nesta fase, você pode experimentar sintomas físicos e mentais, como dores de cabeça, esquecimento e problemas de sono, mas ainda pode administrar sua vida diária com relacionamentos e tarefas domésticas. A maioria das pessoas nesta fase percebe que seus sintomas são causados ​​por estresse excessivo e tenta mudar seu estilo de vida ou procura por ajuda profissional. Do contrário, correm o risco de entrar na próxima fase.
  2. Se a primeira fase durar mais de 6 meses, você corre o risco de entrar na fase dois. Esta é a fase aguda em que você “bate na parede”. Isso pode ser experimentado como se o corpo simplesmente parasse de funcionar. Pode ser difícil sair da cama e se tornar impossível pensar com clareza ou concentrar-se em tarefas simples. Essa fase pode durar algumas semanas. Claro, isso é muito assustador e pode produzir sentimentos de desespero e ansiedade. Muitos interpretam erroneamente esses sintomas como uma depressão severa.
  3. A terceira fase é a fase de recuperação. Você lentamente se levanta, embora ainda esteja extremamente cansado. Esta fase é caracterizada por ser sensível ao estresse e ter dificuldade de concentração e memória. É importante não voltar ao trabalho muito rápido ou se expor a situações muito estressantes durante esta fase. A recuperação pode levar vários meses e você pode ficar sensível ao estresse por muitos anos. Outro conselho: quando você estiver forte o suficiente para voltar ao trabalho, comece aos poucos. Apenas estar em um ambiente de trabalho será desafiador para o seu cérebro.

Como se recuperar da depressão?

Então, vamos dar uma olhada no tratamento da depressão. O que uma pessoa deprimida precisa para se recuperar?

Normalmente, fazemos coisas agradáveis ​​quando temos vontade, por exemplo, tomar um café com um amigo. Mas quando se está deprimido, essa sensação de prazer desaparece. Talvez você não ache mais um encontro para um café tão prazeroso. Naturalmente, você pode parar de se encontrar com amigos ou de fazer outras coisas significativas porque nada parece realmente deixá-lo feliz. Quando isso acontece, você começa a perder experiências positivas, piorando as coisas. E este é um ciclo vicioso comum de depressão.

Uma das técnicas psicológicas mais populares para a depressão é chamada de ativação comportamental. Ajuda você a se envolver em atividades importantes. Mesmo que você não sinta vontade de fazer nada e não goste das coisas que geralmente lhe trazem prazer, fazer as coisas de qualquer maneira vai realmente tirar você da depressão. Inicialmente, não é super importante se você gosta ou não. Fazer coisas é o que mais importa! As sensações de prazer e alegria aumentarão com o tempo.

Dê uma olhada neste vídeo, que mostra o ciclo da depressão e como revertê-lo. Basta clicar aqui para ter acesso ao conteúdo. Lembrando que o vídeo está em inglês mas você pode acionar as legendas em português para acompanhar o conteúdo. Basta clicar no botão “legendas/legendas ocultas” que aparece no canto inferior do vídeo e ativar o sistema de legendas.

Maneiras de tratar a depressão

Felizmente, existem muitas maneiras de tratar a depressão:

  • O vídeo mencionado acima é parte de um programa de tratamento para depressão baseado em aplicativo. É desenvolvido por psicólogos, inclui mais de 50 sessões de terapia virtual e ensina tudo sobre ativação comportamental para depressão. Dentro do aplicativo, você encontrará seu terapeuta virtual, o Flow, que o guiará durante o tratamento, oferecerá tarefas de casa e acompanhará seus sintomas conforme você progride. Eu mencionei que é 100% gratuito? Você pode baixá-lo clicando aqui.
  • Outra opção é a medicação antidepressiva, que você pode discutir com seu médico. Apenas certifique-se de estar bem informado sobre os efeitos colaterais e sintomas de abstinência antes de tentar qualquer tipo de medicamento.
  • Uma terceira opção é a ETCC, que é uma forma de estimulação cerebral suave e medicamente aprovada que você pode usar em casa para tratar a depressão (mas lembre-se que é necessário indicação do seu médico). Não confunda com eletroconvulsoterapia ou ECT, que só pode ser usada em hospitais. A ETCC é muito mais suave. Neste caso, o tratamento é administrado por meio de um headset bluetooth e basicamente não apresenta efeitos colaterais.
Como funciona a neuromodulação?

Você coloca o headset e sinais elétricos suaves são enviados para o córtex pré-frontal dorsolateral (DLPFC) – uma parte do cérebro importante para a regulação do humor. Pessoas deprimidas têm uma atividade reduzida no DLPFC e a estimulação cerebral ajuda as células cerebrais a se tornarem mais facilmente ativadas. Quando seu DLPFC volta ao normal, seus sintomas depressivos diminuem.

A Medsíntese entregará o headset na sua casa. O dispositivo é controlado pelo aplicativo Flow para garantir que seu tratamento seja seguro e siga o protocolo recomendado para depressão.

Quer mais dicas sobre como tratar a depressão? Estes artigos podem fornecer o que você precisa:

5 tratamentos para depressão sem medicação

4 remédios caseiros para ansiedade e depressão

Portanto, o tratamento da depressão e o tratamento do estresse crônico podem diferir bastante. Mas e se você estiver lidando com as duas condições?

Lidando com o estresse e a depressão

E se você sofre de estresse e depressão? Nesse caso, você e seu médico precisam resolver ambos os problemas e decidir que tipo de tratamento irá melhor beneficiá-lo. Se você passar pela primeira fase de estresse crônico, pode estar cansado demais para fazer qualquer coisa além de descansar, mas se estiver na terceira fase, as sessões regulares de terapia podem ser exatamente o que você precisa.

Talvez você e seu médico decidam, ainda, combinar tratamentos. Você poderia, por exemplo, usar antidepressivos ou a ETCC enquanto se engaja em uma terapia de fala focada em encontrar um equilíbrio entre atividade e repouso. Além disso, há muitas coisas que você pode fazer em casa para lidar com o estresse e a depressão.

Peça por ajuda

É difícil, eu sei. Pedir ajuda ao passar pela depressão ou lidar com o estresse crônico é um desafio. Um dos motivos pode ser que você está tão acostumado a administrar tudo sozinho que pedir ajuda faz você se sentir um fracasso. Mas você não está sozinho! Compartilhar seus fardos com seus amigos e familiares e buscar a ajuda de um profissional é extremamente benéfico ao lidar com o estresse crônico e a depressão. Na verdade, não falar sobre experiências estressantes aumenta o risco de depressão.

Meditar

A prática regular da meditação da atenção plena pode ajudá-lo a controlar emoções fortes e pensamentos negativos. Outro benefício da meditação mindfulness é que ela ensina como detectar os primeiros sinais de estresse ou os primeiros sintomas de depressão. É por isso que a meditação regular evita que as pessoas voltem à depressão pela segunda vez. Não sabe por onde começar? Não se preocupe. Existe um aplicativo para isso. O aplicativo Flow inclui um módulo de meditação completo com muita prática para iniciantes.

Você encontra exercícios em vídeo, que estão incluídos no programa e são úteis para lidar com o estresse e a depressão. Basta clicar aqui ou aqui. Lembrando que os vídeos estão em inglês mas você pode acionar as legendas em português para acompanhar os conteúdos. Basta clicar no botão “legendas/legendas ocultas” que aparece no canto inferior do vídeo e ativar o sistema de legendas.

Você quer saber mais sobre como começar sua própria prática de mindfulness em casa? Estes artigos darão a você o que você precisa:

Como usar a atenção plena para a depressão em 5 etapas simples – guia rápido para o tratamento da atenção plena sem medicação e as 3 principais meditações para iniciantes para a depressão.

Procure o sentido da vida

Você pode pensar no estresse crônico como uma grave falta de descanso. A vida provavelmente girou em torno de afazeres domésticos, tarefas, coisas a fazer e a fazer por muitos meses ou mesmo anos que levaram a esse ponto. A maioria das pessoas com estresse crônico relatam que raramente passam tempo fazendo as coisas apenas por prazer. Da mesma forma, as pessoas com depressão têm dificuldade em aproveitar a vida e perdem o interesse por coisas que dão sentido à vida.

Encontrar coisas significativas, relaxantes e sem esforço para fazer (você sabe, as coisas que fazem a vida brilhar) pode ajudá-lo a se recuperar do estresse crônico e da depressão.

A Terapia de Compromisso de Aceitação (TCA) é provavelmente o tratamento número 1 quando se trata de encontrar o sentido da vida. A TCA pode ser descrita basicamente em duas etapas:

  1. Identifique o que é importante para você.
  2. Dê passos concretos nessa direção.

A parte do compromisso da TAC refere-se à ideia de que podemos alcançar a saúde mental ao nos comprometermos com ações que sejam consistentes com nossos valores. Então, deixe-me perguntar:

  1. O que fez você sentir felicidade e prazer antes de ficar deprimido ou cronicamente estressado?
  2. Quais são as coisas mais importantes da vida? (Família, amigos, pintura, escrita, natureza, trabalho, política, futebol etc.)
  3. Se você morasse em uma ilha paradisíaca com muita comida e água e absolutamente nada para fazer, como passaria seu tempo?

Responder a essas perguntas o ajudará a encontrar seus valores e talvez algumas atividades antidepressivas que podem lhe trazer prazer e significado.

Outra maneira de explorar as coisas mais significativas em sua vida é fazer um exercício de áudio inspirado na TAC. Ajuda você a refletir sobre que tipo de vida deseja viver. Basta clicar aqui.

Além disso, todas essas ferramentas estão incluídas no programa de terapia gratuito da Flow com mais de 50 sessões de terapia virtual.

Dormir

Ter problemas para adormecer ou permanecer dormindo é um dos primeiros sinais de estresse crônico. Também é um sintoma comum de depressão. Felizmente, melhorar a qualidade do sono é uma das maneiras mais eficazes de se recuperar do estresse e reduzir os sintomas de depressão. Há muitas coisas que você pode fazer em casa para melhorar seus hábitos de sono. Pequenas mudanças podem ter um grande impacto em sua terapia durante a noite.

Se você está procurando um guia rápido sobre como melhorar a qualidade do sono por conta própria, leia este artigo: Tudo o que você precisa saber sobre depressão e sono – as estratégias de sono mais eficazes para melhorar a depressão.

Para concluir

O estresse crônico e a depressão clínica compartilham várias características, por exemplo, fadiga incomum e dificuldades de concentração. No entanto, existem diferenças entre essas condições que podem ter implicações importantes para o tratamento.

Enquanto a depressão é caracterizada por desânimo o tempo todo e perda de interesse nas atividades, o estresse crônico é caracterizado por um cérebro “sobrecarregado” e extrema fadiga. Na fase aguda do estresse crônico, você pode estar cansado demais para fazer qualquer coisa além de descansar e é importante entender o que aconteceu com seu corpo. No caso da depressão clínica, a ativação comportamental é uma das formas mais populares de recuperação.

Pedir ajuda, meditar regularmente, buscar o sentido da vida e melhorar a qualidade do sono o ajudará a lidar com o estresse crônico e a depressão.

Este artigo foi traduzido, para ver a versão original clique aqui.

Depressão em adolescentes

14 sinais de depressão em adolescentes

O que é o comportamento normal do adolescente e o que é depressão?

Como você separa os resultados de mudanças hormonais brutais e pressão social dos sintomas depressivos?

Este artigo ajuda você a descobrir se seu filho está “apenas sendo um adolescente” ou se sofre de um transtorno mental tratável, embora grave.

Depressão adolescente

A depressão (independentemente da idade) traz uma atmosfera de desesperança que, às vezes, é contagiosa. Por esse motivo, gostaria de começar apontando duas coisas:

  • 1. A depressão é uma condição desagradável, MAS tratável. Se você está preocupado com seu filho ou outra pessoa que você ama, saiba que existem muitos caminhos que levarão um adolescente a sair da depressão.

A desesperança não é um espelho da realidade! É a depressão falando.

  • 2. Vários fatores desempenham um papel na depressão. E ela pode acometer qualquer adolescente, mesmo aqueles com condições familiares “perfeitas”.

É fácil culpar-se pela depressão de outra pessoa, especialmente se você for pai ou mãe. Não tente. Não jogue o jogo da culpa. É improvável que uma pessoa (exceto no caso de negligência ou abuso) seja responsável por causar a depressão no outro.

Então, como você sabe com o que está lidando? Como separar o comportamento adolescente da depressão?

Os hormônios adolescentes e a pressão social podem desencadear crises ocasionais de ansiedade ou raiva, mas não infelicidade persistente, irritabilidade constante ou falta de interesse em quase todas as atividades agradáveis.

Se você está preocupado com a possibilidade de seu filho estar sofrendo de depressão, pergunte-se o seguinte:

Há quanto tempo seu filho parece deprimido ou está deprimido?

A depressão dura no mínimo duas semanas. Uma pessoa deprimida sente-se triste a maior parte do dia, quase todos os dias, e perde o interesse ou o prazer em todas (ou quase todas) as atividades na maior parte do tempo.

Quão graves são os sintomas?

Talvez seu filho esteja mais mal-humorado do que o normal. Mas ele ainda consegue cuidar da escola, dos amigos e das tarefas diárias? A depressão traz consigo problemas significativos com atribuições escolares, relacionamentos ou rotinas diárias.

Você notou alguma mudança drástica no comportamento de seu filho?

Quão diferente é seu filho do que seria seu “eu normal”?

A depressão pode ser vivenciada como tristeza ou desespero avassalador, causando mudanças dramáticas na personalidade (NOTA: essas mudanças NÃO são permanentes. A depressão é uma condição tratável.) Dor emocional implacável pode levar um adolescente a “agir” de maneiras pouco saudáveis, por exemplo: bebendo, fugindo, brigando ou matando aula. Ou pode fazer com que o adolescente caia no desespero e frequentemente comece a chorar sem motivo aparente.

Portanto, para separar o mau humor “normal” da adolescência da depressão, considere:

  • 1. Duração: a depressão vem com sentimentos negativos que não parecem ir embora, mesmo quando as circunstâncias mudam.
  • 2. Gravidade: a depressão pode fazer com que pareça como se uma pessoa quase tivesse mudado de personalidade.
  • 3. Deficiência: a depressão causa problemas em manter relacionamentos, trabalhar e administrar as tarefas diárias.

Agora, vamos examinar mais de perto os sinais específicos de depressão em adolescentes.

Os sinais de depressão em adolescentes

A depressão na adolescência pode ser difícil de detectar. Os sinais de depressão não são expressos da mesma forma em adolescentes e adultos. Pois quando você pensa em uma pessoa deprimida, talvez imagine alguém cronicamente triste, o que é típico da depressão de um adulto. Mas um adolescente deprimido tem maior probabilidade de ser agressivo, hostil ou constantemente irritado.

Talvez eles discutam com a família e os amigos por causa de trivialidades, tenham problemas para concluir as tarefas escolares ou pareçam ter perdido o interesse nas atividades que costumavam desfrutar. Todos esses sinais podem ser facilmente mal interpretados como comportamentos “normais” dos adolescentes.

Então, como saber quando se preocupar?

Existem alguns alertas a serem observados. Mas lembre-se, se seu filho está mostrando alguns desses sinais, isso não significa necessariamente que ele está deprimido. Isso significa que você deve tentar receber mais informações sobre como ele está e considerar entrar em contato com um profissional de saúde.

14 sinais de depressão na adolescência

1. Tem uma autoimagem negativa? Ou são extremamente sensíveis às críticas?

A depressão pode fazer com que jovens (e idosos) se sintam indesejados ou que sejam um fardo para suas famílias. Um adolescente deprimido pode:

  • colocar-se no chão;
  • sentir-se sem valor ou não amado por todos;
  • ser muito autocrítico;
  • agir como se pensasse que tudo o que fazem está errado.

É por isso que eles podem ser extremamente sensíveis a rejeições ou falhas percebidas.

2. Não se interessa por coisas que antes pareciam importantes?

Um adolescente deprimido pode repentinamente decidir parar de fazer as coisas que ama, como jogar futebol, cantar ou tocar seu instrumento musical favorito. É comum que adolescentes deprimidos percam o interesse nas tarefas escolares (mesmo em suas matérias favoritas).

3. É agressivo ou constantemente irritado?

Adolescentes deprimidos podem ser muito mais irritáveis ​​e hostis do que o normal. Eles podem estar abertamente mal-humorados, frustrados ou propensos a explosões de raiva. Alguns adolescentes deprimidos estão “procurando encrenca” e frequentemente iniciam conflitos com outras pessoas. Eles se colocam em situações desconfortáveis ​​sem levar em conta as consequências de suas ações.

4. Está extraordinariamente triste ou chorando com frequência?

Sentimentos de tristeza ou desesperança são sinais comuns de depressão em adolescentes, especialmente quando as lágrimas não parecem estar relacionadas a um evento específico ou a qualquer coisa que tenha acontecido em suas vidas.

5. Está evitando amigos, familiares ou entes queridos?

Adolescentes deprimidos raramente ficam isolados (o que é mais comum entre adultos deprimidos), mas tendem a se afastar de conexões importantes. Eles podem socializar menos ou começar a sair com um público diferente do que antes.

6. Tem dificuldade de concentração ou problemas repentinos com as tarefas escolares?

Um sinal comum de depressão em adolescentes é a diminuição da capacidade de atenção. Adolescentes deprimidos podem ser muito mais esquecidos do que o normal. Eles podem ter dificuldade em se lembrar de instruções e de fazer os trabalhos escolares. Esses problemas podem levar a uma frequência insatisfatória e uma queda nas notas.

7. Está dormindo muito mais ou menos do que o normal?

A depressão afeta os hábitos de sono em 90% das pessoas. Portanto, é provável que um adolescente deprimido durma muito ou pouco. Lembre-se de que os adolescentes precisam dormir mais do que os adultos (cerca de 9 a 10 horas) e tendem a dormir até tarde nos fins de semana. Isso não é motivo de preocupação.

Mas se um adolescente dorme sempre que possível e ainda parece cansado quando acordado, a depressão pode ser a causa. Da mesma forma, quando um adolescente tem muita dificuldade para adormecer à noite, dorme inquieto ou acorda de madrugada sem conseguir adormecer novamente, pode ser um sinal de depressão.

8. Percebeu alguma mudança no apetite?

Mudanças extremas nos hábitos alimentares, seja comer mais ou menos do que o normal, é um sinal de depressão. Alguns adolescentes comem menos quando estão deprimidos. O apetite muda, não engordam e crescem mais devagar do que o normal. Outros usam a comida como forma de automedicação. Quando se sentem tristes ou com raiva, comem demais. O mesmo é verdade para adultos deprimidos.

9. E quanto ao nível de energia do adolescente?

A falta de energia é outro sinal de depressão na adolescência. Nenhum adolescente que conheci expressou qualquer tipo de entusiasmo pelas tarefas domésticas, mas quando um adolescente fica sentado em casa o dia todo, incapaz de realizar até mesmo as tarefas mais básicas, há motivos para preocupação. Se você notar uma queda extrema no nível de energia de seu filho – que eles se recusam a ajudar e adiam todas as tarefas para mais tarde – a depressão pode ser a razão.

10. Está com mais medo do que o normal?

O medo extremo é outro sinal de depressão na adolescência. Eles podem estar evitando atividades que gostavam por causa do medo, ou podem estar muito mais hesitantes e ansiosos do que antes.

11. Está reclamando de dores e sofrimentos?

A depressão às vezes se mascara em desconforto físico. Seu filho adolescente pode reclamar de dores de estômago ou de cabeça que parecem não ter uma causa física. Alguns adolescentes buscam conforto e atenção por causa desse desconforto.

12. Já tentou fugir de casa? Ou falou em fazer isso?

Nesse caso, pode ser um sinal de depressão adolescente. Isso lhe diz que seu filho precisa de mais ajuda e atenção.

13. De repente parece hiperativo?

Sim, a maioria dos adolescentes deprimidos carece de energia e evita tarefas domésticas, mas alguns mascaram sua depressão em um fluxo interminável de atividades. Eles nunca parecem descansar ou relaxar. Eles estão tentando evitar a depressão, preenchendo sua programação ao máximo. Para alguns adolescentes, esse estado de hiperatividade é expresso por meio de absenteísmo, risco, direção imprudente, sexo inseguro ou consumo excessivo de álcool.

14. Tem pensamentos frequentes sobre a morte? Ou pensamentos sobre suicídio?

Se você perceber que seu filho está preocupado com a morte ou suicídio, procure ajuda profissional imediatamente. Quanto antes melhor! Adolescentes deprimidos podem falar ou fazer piadas sobre a morte ou morrer. Eles podem escrever sobre temas mórbidos ou estar preocupados com assassinatos ou terrorismo.

Outro pensamento comum dentro do cérebro de um adolescente deprimido é o equívoco de que “todo mundo estaria melhor sem mim”. Se você notar essas tendências, certifique-se de não descartá-las. Contate um profissional de saúde sem hesitação.

Todos os adolescentes podem apresentar esses sinais de vez em quando, independentemente de estarem deprimidos. Mas se vários desses sinais estiverem presentes ao mesmo tempo, por pelo menos duas semanas , procure ajuda profissional.

Sinais de suicídio em adolescentes

Nunca ignore comentários, pensamentos ou preocupações sobre suicídio. Eles são sinais claros de que seu filho adolescente precisa de ajuda imediata do mundo adulto.

Estes são sinais de alerta de suicídio, comuns em adolescentes deprimidos:

  • Fazendo piadas sobre morrer ou cometer suicídio;
  • Falando em suicídio;
  • Escrever poemas ou histórias sobre morte ou suicídio;
  • Expressar pensamentos como “Todos ficariam melhor sem mim”, “Veja como você se sente quando eu morrer”, “Gostaria de simplesmente desaparecer para sempre”, “A vida não tem sentido” ou “Não há saída”;
  • Falando positivamente sobre morrer. Por exemplo, “Se eu morresse, as pessoas me amariam” ou “Se eu desaparecer, talvez as pessoas percebam o quão bom eu sou”;
  • Dizer adeus aos entes queridos como se fosse a última vez;
  • Distribuir bens valiosos;
  • Ser imprudente ou estar envolvido em acidentes;
  • Pesquisando tópicos relacionados ao suicídio na internet;
  • Procurando métodos para cometer suicídio, como procurar armas, veneno ou pílulas.

Se você está preocupado com a possibilidade de um adolescente cometer suicídio, certifique-se de que você ou outra pessoa fique com ele e ligue para uma linha direta de emergência.

Helplines de suicídio

O NHS fornece ajuda urgente para a saúde mental por meio de suas linhas de apoio. Pessoas de todas as idades podem ligar. Você pode encontrar uma linha direta de suicídio em seu país AQUI.

O que fazer quando um adolescente está deprimido

A coisa mais importante a lembrar quando se trata de tratar os sinais de depressão em adolescentes é:

Não espere para procurar ajuda.

A depressão é mais facilmente tratada em um estágio inicial. Portanto, quanto mais cedo você fizer aquela ligação importante, melhor. Mas, primeiro, peça a opinião de seu filho. Não entre em contato com um profissional de saúde antes de se comunicar com ele.

Converse com seu filho sobre o que o preocupa. Conte a ele sobre os sintomas específicos que você notou e que acha que ele pode estar passando por uma depressão. Peça ao adolescente para falar o que ele está passando, mas não o pressione com muitas perguntas. Em vez disso, certifique-se de dizer que você está disposto a ouvir quando ele estiver pronto para falar. A maioria das pessoas com depressão luta para se expressar e aprecia ter mais tempo para explicar. Portanto, não tenha medo de oferecer silêncios extra longos.

Os adolescentes têm uma tendência maior do que os adultos a interpretar as expressões faciais como críticas ou raivosas. Portanto, certifique-se de que o que você está dizendo não seja percebido como uma crítica ou como uma indicação de falhas. Use um tom amoroso e sem julgamento.

Se o seu filho adolescente se recusar a falar com você, incentive-o a falar com alguém na escola, como um professor favorito ou um funcionário da escola. Ou sugira que ele se abra com um professor espiritual ou um parente. O importante é fazer com que falem com alguém.

Um lembrete: não jogue o jogo da culpa! É difícil conversar com adolescentes. E é ainda mais difícil falar com adolescentes deprimidos. A conversa pode não acontecer da maneira que você esperava. Não é sua culpa. Não é culpa de ninguém. É depressão.

Tratamento de depressão para adolescentes

Mudanças no estilo de vida como antidepressivo

Os adolescentes são famosos por seus hábitos pouco saudáveis ​​(ficar acordado até tarde, comer fast food, nunca deixar seus celulares…). Mas algumas mudanças no estilo de vida podem ter um impacto significativo nos sintomas depressivos.

O exercício físico regular é tão eficaz quanto a medicação antidepressiva no tratamento da depressão. Mas não precisa ser tedioso. Descubra em que tipo de atividade física seu filho pode estar interessado (ou estava interessado antes de ficar deprimido) e sugira possibilidades.

Pode ser dançar, andar de skate, cavalgar, brincar com cachorro… Não precisa ser com hora marcada na academia.

pesquisas que sugerem que passar tempo com cavalos e outros animais é particularmente benéfico para adolescentes deprimidos.

Outras rotinas de antidepressivos incluem:

  • Atenção plena e meditação regular;
  • Sono de alta qualidade;
  • Uma dieta antidepressiva.

Se você não sabe como sugerir hábitos saudáveis ​​para seu filho adolescente – não se preocupe. Existe um aplicativo para isso.

O aplicativo Flow Depression

O aplicativo inclui mais de 50 sessões de terapia com foco em como comer, se mover, dormir e meditar para reduzir os sintomas depressivos. O terapeuta do chatbot orienta as pessoas deprimidas através do programa de tratamento em um tom leve e sem julgamento. O aplicativo é totalmente gratuito, portanto, você mesmo pode baixá-lo para ver se o conteúdo pode beneficiar seu filho adolescente.

Psicoterapia

A psicoterapia com um psicólogo licenciado costuma ser uma boa opção de tratamento para adolescentes com depressão leve a moderada. Encontre um profissional de saúde mental disposto a ter uma discussão aberta com você e seu filho sobre as diferentes opções de tratamento. E certifique-se de que eles têm uma sólida experiência no tratamento de adolescentes.

A psicoterapia vem em muitas formas. Os métodos a seguir são tão eficazes quanto a medicação antidepressiva:

    Terapia cognitivo-comportamental (TCC);

  • Psicoterapia psicodinâmica de curto prazo (STPP);
  • Psicoterapia Interpessoal (IPT).

Medicação antidepressiva

Os antidepressivos podem ser úteis, especialmente em casos graves de depressão ou no caso do adolescente estar agindo de maneira perigosa. No entanto, os antidepressivos são projetados e testados em adultos. Os pesquisadores ainda não sabem exatamente como esses medicamentos afetam o desenvolvimento do cérebro. Portanto, certifique-se de discutir cuidadosamente os riscos e benefícios da medicação antidepressiva com seu médico.

Os antidepressivos são seguros para adolescentes?

Um médico deve considerar cuidadosamente a gravidade dos sintomas depressivos, possíveis efeitos colaterais, eficácia e sintomas de abstinência antes de recomendar medicamentos antidepressivos para adolescentes.

Para concluir

A depressão na adolescência pode ser diferente da depressão no adulto. É mais comum que os adolescentes “encenem” sua depressão e expressem raiva ou irritação. Certifique-se de procurar ajuda profissional se notar vários destes sinais de depressão na adolescência:

  • 1. Autoimagem negativa;
  • 2. Perda de interesse ou prazer em quase todas as atividades;
  • 3. Agressão ou irritabilidade;
  • 4. Tristeza, estar frequentemente chorando;
  • 5. Evitando amigos e família;
  • 6. Dificuldades de concentração;
  • 7. Mudança de hábitos de sono (dormir muito ou pouco);
  • 8. Mudanças de apetite;
  • 9. Falta de energia;
  • 10. Medo extremo;
  • 11. Dores e mais dores;
  • 12. Fugindo de casa;
  • 13. Hiperatividade;
  • 14. Pensamentos frequentes sobre morte, morrer ou suicídio.

E lembrando que este artigo foi traduzido, para ver a versão original clique aqui.