Quando procurar um psiquiatra para tratar a depressão?
Ao passo que os casos de depressão sofreram um aumento significativo nos últimos anos, e os tratamentos ganharam um maior espaço na sociedade, os estigmas sobre a doença também diminuíram, embora ainda existam.
Seja em razão da manifestação da depressão em cada indivíduo, das características gerais do transtorno ou, ainda, do pouco ou nenhum conhecimento difundido a respeito da questão, falas e olhares mal direcionados ainda se fazem presentes.
Apesar de, anualmente, acometer uma quantidade massiva de pessoas, a depressão ainda lida com um cenário estigmatizado. Fato este que ocorre justamente pela falta de informação e políticas públicas direcionadas rumo ao combate das doenças mentais, que há anos lutam por uma maior visibilidade.
E é a partir destes estigmas, criados em torno da depressão e outras doenças, que o paciente gradualmente se sente anulado, mais propenso a sofrer uma elevação do quadro e a não buscar ajuda, ainda mais quando não recebe o tratamento adequado para o seu tipo de caso.
Como consequência da desinformação, alegações falsas a respeito do tema também são recorrentes, evidenciando pautas que merecem atenção e ascendendo alguns debates relevantes.
Exemplo disso é a confusão que existe por trás das funções atribuídas aos psicólogos e psiquiatras no processo de combate à depressão, seja em razão da generalização do tratamento, ou, ainda, de dúvidas comuns que surgem ao longo do processo.
Afinal, você sabe qual é a diferença de atuação entre os psicólogos e psiquiatras e qual é o mais indicado para cada caso? Descubra essa e outras dúvidas acompanhando este texto!
Como o psiquiatra atua no tratamento para a depressão
A depressão, caracterizada por episódios de tristeza contínua e picos de desmotivação, provoca alterações na neurotransmissão, processo que envolve substâncias diversas, como a dopamina e a serotonina, por exemplo, e impacta negativamente o bem-estar do paciente.
E é a partir dos antidepressivos, tratamento bastante conhecido no combate à depressão, que esse desequilíbrio químico cerebral é combatido, acentuando os índices hormonais e regularizando o funcionamento do cérebro.
E é justamente nesse momento que o psiquiatra recebe destaque, pois, diferentemente dos que muitos pensam, é ele quem tem a medicação como principal ferramenta, além de direcionar o paciente rumo a uma análise de caso direcionada e, consequentemente, a um tratamento especializado.
Além disso, também é papel do psiquiatra acompanhar as oscilações do quadro em questão, observando a atuação do medicamento no organismo do paciente, possíveis melhorias e pontos que ainda merecem atenção.
Vale ressaltar também que, anteriormente, a prescrição de antidepressivos era realizada a partir da dedução, testagem e acompanhamento, Ou seja, como consequência, os pacientes sofriam dos efeitos colaterais resultantes do período de adaptação de fármacos diversos, sendo um processo desgastante encontrar o medicamento ideal e que atuaria de forma eficaz para cada caso.
Porém, hoje, existem testes genéticos que analisam a influência dos genes dos pacientes sob o metabolismo, a fim de prescrever a medicação mais adequada e contribuir rumo a um tratamento seguro, prático e eficiente, proporcionando ao paciente uma experiência assertiva e bastante cuidadosa.
A importância do psicólogo no combate à depressão
Como uma via de mão dupla, também é necessário esclarecer o papel do psicólogo num dado cenário de depressão, essencial para o tratamento do quadro.
A partir de estudos divulgados, foi constatado que existe uma cadeia de pensamentos de alguém acometido pela depressão que pode contribuir para o agravamento da doença.
Tais pensamentos, quando desenvolvidos e não tratados, podem resultar em uma postura negativa frente a todas às adversidades da vida e, sobretudo, em relação à própria imagem.
E dar apoio, oferecendo estratégias reais de combate às situações é papel fundamental do psicólogo. Como forma de dispor saídas e expandir a visão daqueles que sofrem com a depressão, o psicólogo estimula atitudes positivas no paciente e o capacita a se enxergar de uma forma justa e, acima de tudo, gentil.
Vale ressaltar, antes de mais nada, que não existe medicação assertiva quando as pendências sentimentais e conflitos internos ainda existem. Por essa razão a terapia é tão necessária, para, depois, caso seja preciso, seguir com alguma medicação sob orientação.
Afinal, quando procurar um psiquiatra?
É importante destacar que qualquer pessoa pode se consultar com um psiquiatra, pois é esse o profissional que vai atuar de forma direta na manutenção da saúde mental do envolvido, seja em relação ao diagnóstico, ou, ainda, à prevenção, dependendo do medicamento orientado.
O psiquiatra é indicado, principalmente, no combate a dificuldades relacionadas a alterações no sono, apetite, oscilações de humor e outros transtornos, como a depressão, ansiedade, síndromes e até mesmo a dependência química.
Agora que você já sabe qual é o profissional mais indicado para cada tipo de caso, é imprescindível encarar questões relacionadas à saúde mental como componente essencial para a manutenção de uma rotina saudável.
Além disso, é preciso se atentar ao fato de que o tratamento para a depressão exige um cuidado multidisciplinar, o qual envolve alternativas diversas como tratamento exclusivo ou complementar.
Assim, com a ajuda de um atendimento especializado e de hábitos transformadores, você é mais do que capaz de driblar possíveis empecilhos e alcançar a estabilidade desejada.