Como o exercício físico pode te ajudar no combate à depressão?
Muitos se enganam ao pensar que o único caminho possível rumo ao combate da depressão são os antidepressivos. A verdade é que existe uma série de métodos, naturais ou fabricados, que podem ser excelentes sugestões de tratamento, como é o caso da prática recorrente de exercícios físicos.
Sabe-se que implementar tais atividades impacta diretamente na saúde física e mental dos envolvidos, apresentando efeitos benéficos na prevenção de doenças, além de resgatar e elevar estímulos antes encarados como sinônimos de estabilidade emocional e completude.
Uma das causas que explica o aumento gradativo nos números de pacientes com depressão é o acúmulo de trabalho, aliado, ainda, a uma engrenagem que se movimenta entre rapidez, cobrança e, consequentemente, resultado.
É a partir de um imediatismo intrínseco, passado de geração para geração, que o princípio da escassez é notado, rendendo um eterno sentimento de falta e, consequentemente, comportamentos depressivos também.
Neste contexto, é possível perceber que, ao passo que houve um aumento considerável no número de indivíduos acometidos pela depressão, além de novas sugestões de tratamento, métodos naturais ainda seguem como importantes aliados rumo à atenuação dos sintomas.
Então, que tal entender como a prática de exercícios físicos e outros métodos naturais, quando aliados a ações terapêuticas, contribuem de forma assertiva no processo de tratamento contra a depressão? Descubra mais com este texto.
Como adquirir o hábito de praticar exercícios físicos
A depressão, apesar de multifacetada, conta com a falta de motivação como um dos seus principais sintomas, atrelada, ainda, a picos de tristeza e desencanto. E é por essa razão que pacientes deprimidos enfrentam grandes dificuldades ao manter uma constância na realização de atividades físicas.
Assim, existem algumas estratégias que, quando pensadas e aplicadas em conjunto e de forma gradativa, podem te ajudar a criar e manter hábitos saudáveis, indispensável rumo à construção de outros passos, como o hábito da atividade física.
O alongamento frequente, caminhadas e yoga são excelentes métodos de combate à depressão, que, quando praticados, também simbolizam uma ponte rumo à realização de outros exercícios físicos. Com o impulso inicial, seguir o hábito tende a ficar mais fácil.
Os exercícios físicos podem melhorar os efeitos da terapia
Ao praticar exercícios físicos, a circulação de sangue no cérebro é elevada, facilitando a comunicação entre os neurônios. Com a liberação das neurotrofinas, proteínas essenciais para o desenvolvimento dos neurônios, aqueles já danificados são recuperados e novos são estimulados, promovendo, assim, a saúde cerebral.
É comum entre os especialistas, portanto, a ideia de que a atividade física, quando unida a outros métodos naturais, possui um efeito semelhante ao dos antidepressivos, justamente pela produção de endorfina e outros neurotransmissores que atuam diretamente na sensação de bem-estar.
Estudos afirmam, para além disso, que a prática de atividades físicas tende a ampliar os resultados da terapia em adultos com depressão, visto que, segundo os dados analisados, os pacientes sentiram-se mais estimulados e abertos à análise, ampliando a conexão com a terapeuta e as relações estabelecidas ao longo do processo.
Assim, é por meio das atividades físicas que o cérebro atua na missão de se envolver em atividades emocionalmente mais desafiadoras, como a terapia, visto que, antes, existia um bloqueio maior ao lidar com questões conflituosas, perdas e frustrações, por exemplo.
É possível vencer a depressão com atividade física?
É evidente que, para o tratamento da depressão, também é preciso analisar a individualidade de cada caso, as suas demandas e como as estratégias elaboradas reagirão sob cada organismo.
Um dos principais benefícios da prática de exercícios físicos no combate à depressão é o controle do sono, sanando as dificuldades para dormir e controlando os índices de estresse e ansiedade.
Além disso, também é importante dizer que tão importante quanto incluir atividades físicas na rotina, é reduzir o tempo de comportamento sedentário, que também contribui para o surgimento e possível agravamento do quadro depressivo.
Com a substituição de atividades mais monótonas para aquelas que exigem maiores esforços e, consequentemente, um maior gasto de energia, é possível obter resultados satisfatórios no que diz respeito ao combate à depressão.
Vale destacar que pessoas com depressão possuem, em média, uma expectativa de vida de 10 a 15 anos a menos do que o restante da população. E isso nos explica outro ponto de agravamento: As consequências físicas das questões relacionadas à saúde mental. É evidente, portanto, a maior recorrência de doenças físicas em indivíduos que lidam com a depressão, ou, ainda, outros transtornos, como a diabetes e a hipertensão, que se relacionam a desregulações e alterações metabólicas causadas pela depressão.
Assim, apesar de somente a prática do exercício físico não ser capaz de impedir o desenvolvimento do transtorno mental, o hábito de se exercitar manifesta-se enquanto uma excelente estratégia rumo ao tratamento e prevenção de quadros depressivos, entregando resultados satisfatórios na saúde física, mental e emocional dos indivíduos, ainda mais quando aliados a outras sugestões paliativas, como a psicoterapia.
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