A história do Outubro Rosa
O Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure.
No ano de 1992, a fita cor-de-rosa foi introduzida pela primeira vez em uma campanha promovida pela empresa de cosméticos Estée Lauder, distribuindo 1,5 milhão de laços. Esse símbolo visual marcou o Mês da Conscientização sobre o Câncer de Mama na história.
Assim, o Outubro Rosa se tornou uma iniciativa global para educar mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e, mais recentemente, do câncer de colo do útero.
No Brasil, as campanhas de sensibilização sobre o câncer de mama começaram em 2002, mas somente em 2018 foram oficialmente estabelecidas por legislação federal.
A Interseção Entre Câncer e Saúde Mental
A conscientização sobre os impactos psicológicos que o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama podem causar é igualmente importante.
Estudos já demonstraram que existe ligação entre a eficácia do tratamento e o estado emocional da paciente, já que o bem-estar psicológico desempenha um papel significativo na recuperação.
O equilíbrio psicológico ajuda as pacientes a tolerarem os tratamentos mais agressivos, como quimioterapia e radioterapia. Tratamentos assim podem causar efeitos colaterais físicos e emocionais, com impacto duradouro na saúde mental da paciente.
Por isso, é importante reconhecer que a depressão pode surgir durante o tratamento contra o câncer, permitindo que familiares e equipe médica deem a devida atenção ao problema e sugiram o tratamento adequado.
Apoio psicológico ao tratamento de câncer
O apoio psicológico desempenha papel importante no tratamento do câncer, e contribui significativamente para a manutenção da saúde mental dos pacientes.
Quando falamos em saúde mental no contexto oncológico, abordamos uma ampla gama de emoções e preocupações que afetam não apenas o bem-estar psicológico, mas também o progresso e a resposta ao tratamento do câncer. Por isso, suporte emocional e cuidado psicológico são elementos fundamentais no manejo abrangente da doença.
Novos problemas e percepções.
Como já falamos, o diagnóstico de câncer pode desencadear muitas emoções fortes, como ansiedade, medo, depressão e estresse. Essas emoções podem influenciar a forma como as pacientes enfrentam o tratamento e sua capacidade de aderir às terapias prescritas.
Portanto, reconhecer que a saúde mental não é separada do tratamento do câncer, mas sim ligada a ele, é um passo importante.
A perda de cabelo, a fadiga e as mudanças na imagem corporal podem afetar a autoestima dos pacientes. Além disso, a incerteza em relação ao prognóstico pode criar uma tensão emocional constante.
A saúde mental não pode ser tratada isoladamente dessas realidades, mas sim ser abordada como parte integrante do cuidado do paciente com câncer.
Acompanhamento psicológico é fundamental
O apoio psicológico é essencial para ajudar os pacientes a enfrentar esses desafios emocionais. Terapeutas especializados em oncologia desempenham papel na avaliação e no tratamento das questões emocionais dos pacientes.
Isso pode incluir tratamentos tradicionais para tratar a ansiedade e a depressão, sessões de aconselhamento para ajudar os pacientes a lidar com as incertezas de sua condição e terapias alternativas com métodos não-invasivos.
Em resumo, o cuidado com a saúde mental da paciente é parte integrante do tratamento do câncer e deve ser oferecido a todos os pacientes recomendados.
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