Talvez você já tenha ouvido falar de tratamentos com aplicação da neuroestimulação. Se esse for o caso, nós poderemos te ajudar a entender melhor sobre a tecnologia por trás de dispositivos desse tipo. Você sabia, por exemplo, que eles podem ser utilizados para tratamentos antidepressivos? Isso mesmo! A estimulação cerebral vem ganhando espaço, também, na área da neuropsiquiatria, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Leia este blog e saiba mais sobre as técnicas que sustentam a nova era. Tratar depressão pode ser no conforto da sua casa!
Tecnologia para tratar depressão: entendendo melhor o conceito
O avanço das tecnologias adquiriu espaço, como já visto, na área da neurologia e das ciências médicas. Com isso, os pacientes não precisam mais se limitar aos métodos tradicionais para controle e tratamento de doenças psiconeurológicas, dentre elas, a depressão.
A técnica de neuroestimulação sobre a qual falaremos aqui é a eletroestimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC), que nada mais é do que o uso de uma corrente elétrica leve e específica, capaz de enviar sinais para os nossos neurônios. E essa técnica já vem sendo utilizada há anos para o tratamento de transtornos como a depressão. A eletricidade não possuía a boa fama no ramo da Medicina, mas é importante não confundir com métodos agressivos anteriormente utilizados como a terapia eletroconvulsiva, conhecida como “terapia de eletrochoque”. E os avanços vêm, cada vez mais, quebrando esse tabu!
A eletroestimulação é, agora, segura e possível graças ao avanço da ciência e da tecnologia. Isso possibilita usos refinados e indicados para as mais diversas doenças, incluindo a depressão. Além do mais, você pode se recuperar dos sintomas e reflexos do transtorno depressivo no lugar que você mais gosta: a sua casa! Os neuroestimuladores são responsáveis por mais essa conquista.
A tecnologia e as pesquisas
Além da inovação, os resultados são essenciais. A pesquisa clínica é uma parte fundamental de todo o processo, pois a eficácia nos testes indicam eficiência semelhante ao tratamento com medicamentos, porém livre dos seus efeitos colaterais.
Aliadas, engenharia e medicina são as responsáveis pela regulamentação dos processos e também por proporcionar às pessoas uma estrutura técnica especializada. Assim, são capazes de certificar que os dispositivos alcancem os objetivos desejados e minimizem os riscos da exposição às ondas elétricas. A alternativa à medicação deve ser segura, acessível e tão eficaz quanto, não concorda?!
Como os neurotransmissores impactam na atividade neural
Nem todos os sinais são elétricos do início ao fim, existe um componente químico importante nesta transição de sinais: os neurotransmissores. Eles são os responsáveis por modular, de forma geral, as funções cerebrais e como o corpo reagirá aos estímulos ou à falta deles.
No caso, a depressão está, geralmente, associada à instabilidade de alguns neurotransmissores. Se soubermos quais os sintomas, condições ou doenças psicológicas a que esse desequilíbrio está associado, é possível utilizar da estimulação para corrigi-lo.
Existem efeitos colaterais?
Quando o assunto for protocolos de tratamento, os efeitos colaterais fazem parte do plano de reação do organismo frente aos novos estímulos. E aquela velha expressão de “toda ação gera uma reação” também se aplica à área da clínica médica.
Mas o principal é: os reflexos do procedimento são vantajosos comparando os estágios iniciais e pós início do protocolo? Se sim, os efeitos colaterais ainda superam uma vida sem nenhuma intervenção como forma de cuidado.
Os métodos para tratar da depressão
Existem vários métodos de tratamento baseados em evidências científicas, mas isso não significa que eles sejam universais, ou seja, cada tipo de tratamento funciona de forma diferente em cada pessoa. Você não precisa se desesperar por ainda não ter encontrado o que melhor funciona para o seu caso. É importante ter persistência até encontrar o que se adequa melhor a você.
A combinação de métodos é, também, um caminho e pode ser o que você buscava. A neuroestimulação associada à terapia comportamental é um exemplo de como bons métodos se tornam mais eficazes se trabalhados em sintonia. Tratar da depressão ganhou um novo aliado: o universo da neuromodulação das redes neurais humanas!
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