Entenda o porquê a depressão é mais prevalente em mulheres

Depressão feminina: entenda o porquê desse transtorno ser mais prevalente em mulheres

A depressão é um distúrbio mental que pode afetar todos os gêneros e faixas etárias, porém, de acordo com uma pesquisa da OMS ela tende a ser mais prevalente em mulheres. 

Isso se dá principalmente devido às mudanças hormonais intensas vividas pelas mulheres ao longo do ciclo menstrual e da vida como um todo, mas alguns fatores podem aumentar o risco do desenvolvimento de um quadro depressivo. 

 

Principais fatores de risco 

Alguns fatores de risco enfrentados por mulheres são:

  • Hereditariedade genética;
  • Alterações hormonais ao longo do ciclo; 
  • Estresse;
  • Efeitos adversos de medicamentos, tais quais anticoncepcionais;
  • Presença de algumas doenças, como a distúrbios da tireoide; 
  • Gravidez e pós-parto.

Sintomas da depressão em mulheres

A presença de um ou mais sintomas de maneira leve e por curto período de tempo não é suficiente para o diagnóstico.

De uma maneira geral, a depressão pode se manifestar de formas diferentes em pessoas diferentes. Aqui estão listados alguns dos sintomas mais comuns que merecem atenção. 

  • Tristeza persistente,
  • Pensamentos negativos sobre si mesma;
  • Sensação de desamparo;
  • Baixa autoestima;
  • Variações de humor;
  • Perda de interesse em atividades;
  • Alterações no apetite;
  • Problemas para dormir;
  • Dificuldades para se concentrar e memorizar coisas.

Hormônios femininos e depressão

Muitas vezes o ciclo hormonal feminino pode ser uma verdadeira montanha russa, mas o que muitos não sabem é que isso pode se tornar um fator de risco para a depressão. 

O estrogênio e a progesterona são alguns hormônios femininos que têm grande influência no humor da mulher, eles são os grandes responsáveis pelos altos e baixos durante as diferentes fases da vida de uma mulher. 

As variações desses hormônios durante o ciclo menstrual mas, sobretudo na menopausa, gravidez e no pós-parto podem ser consideradas fatores de risco para o desenvolvimento de depressão. Grande parte dos métodos contraceptivos são à base destes hormônios, também podendo afetar o desenvolvimento da depressão. 

De acordo com um estudo desenvolvido pelo psiquiatra Antonio Egidio Nardi, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), antes da menopausa, a incidência de depressão é pelo menos duas vezes maior nas mulheres. Após a menopausa das mulheres, é a mesma para os dois sexos, o que demonstra a influência dos hormônios femininos na depressão. 

Alguns distúrbios que afetam a produção hormonal feminina, como o hiper e o hipotireoidismo, em alguns casos podem resultar no desenvolvimento da depressão.

Depressão pós-parto

A depressão pós-parto afeta entre 10 a 15% das mães até seis meses após o nascimento do bebê, sendo que somente no Brasil, são registrados mais de 2 milhões de casos por ano.

Ao contrário do que muitos pensam, ela não acomete apenas mães que tiveram alguma complicação gestação ou parto. Mesmo nas situações em que a criança nasceu saudável, muitas mães sentem uma espécie de melancolia que parece não ter explicação. 

Esses sintomas podem começar inclusive anteriormente ao parto, sendo conhecido como depressão perinatal. A causa exata não é conhecida, mas a queda na produção de estrogênio e progesterona tem um forte impacto no desenvolvimento dos quadros depressivos. 

Quanto à prevenção, o ideal é estar atento ao aparecimento de sintomas, sobretudo em mulheres que já manifestaram quadros depressivos anteriormente porque a possibilidade de o episódio se repetir é grande e quanto antes o tratamento for instituído, melhor.

Os principais sintomas da depressão perinatal e pós-parto são: tristeza, cansaço extremo, sentimento de culpa intenso, além do sentimento de incapacidade de cuidar do filho.

Buscar ajuda é importante!

Se você está experienciando alguns desses sintomas com frequência, não ignore! 

O diagnóstico precoce é fundamental para uma maior qualidade de vida, e para um tratamento mais rápido e efetivo. 

Você também pode aliar os tratamentos convencionais com tratamentos naturais para a depressão  e outras atividades que vão te ajudar durante as crises. 

 

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